Animais da Amazônia: aves, mamíferos, répteis, peixes e mais

Animais da Amazônia: aves, mamíferos, répteis, peixes e mais

Você conhece a diversidade de animais da Amazônia? Neste artigo, veremos as características e peculiaridades de vários animais presentes nesta incrível fauna!


Você conhece a fauna da Floresta Amazônica?

animal da Amazônia

A Floresta Amazônica é riquíssima em biodiversidade devido à sua extensão de mais de 5 milhões de km² e à grande diversidade de habitats. A maior floresta do mundo, em conjunto com a maior bacia hidrográfica do planeta, forma essa imensa biodiversidade.

Estima-se que há mais de 30 milhões de espécies de animais nela! Esse expressivo número se dá por haver muitos tipos de árvores, frutas e vegetação. No mais, na Amazônia há, além de terra sólida, áreas de várzeas, mangues e grandes rios. O clima quente e úmido também favorece o bom funcionamento dessa rica fauna.

Composta por mamíferos, aves, répteis, anfíbios, insetos e peixes, a fauna Amazônica é um grande e equilibrado ecossistema presente em países da América do Sul em maior parte no Brasil. A seguir, você verá alguns animais que vivem na fauna e conhecerá suas principais características e peculiaridades. Boa leitura!

Espécies de aves que vivem na Amazônia

Existem mais de mil espécies de aves na Amazônia! Desde as maiores e poderosas caçadoras, até as menores e indefesas. A fauna Amazônica abriga diversos tipos de aves e, inclusive, há espécies que só existem e sobrevivem nessa fauna. Abaixo, confira algumas delas!

Gavião-real (Harpia harpyja)

Gavião-real (Harpia harpyja)

O Gavião-real é um legítimo predador, de modo que suas ferramentas de caça são: seu afiado e resistente bico, suas fortes garras e sua excelente visão. A bela ave tem quase 2 metros de envergadura, medida das asas abertas de ponta a ponta, e pesa de 4,5 kg até 9 kg. As fêmeas são maiores que os machos e ambos possuem penas brancas na parte inferior e acinzentadas na parte superior.

Eles fazem seus grandes ninhos em altíssimas árvores da Floresta Amazônica, onde normalmente habitam, e vivem solitários ou em casal. Reproduzem-se com certa dificuldade e, devido ao desmatamento, sua conservação demonstra indícios de ameaça.

Arara Vermelha (Ara chloropterus)

Arara Vermelha (Ara chloropterus)

A belíssima Arara Vermelha tem, em média, de 1 a 1,8 kg, com cerca de 1 m de envergadura. Apesar do nome, sua vibrante coloração mescla vermelho, azul e verde. Normalmente, essas aves andam em casais ou bandos, botam seus ovos em buracos de penhascos ou em troncos de árvores ocas e alimentam-se de diversas frutas e sementes.

Embora não seja mais vista em locais como sudeste do Brasil, a Arara Vermelha não é uma ave ameaçada de extinção. Apesar de muito presente na fauna da Floresta Amazônica, essa ave também habita outras regiões do Brasil e da América do Sul.

Coruja-das-torres (Tyto furcata)

Coruja-das-torres (Tyto furcata)

Chamada por diversos nomes no Brasil, esta coruja tem cerca de 90 cm de envergadura e pesa de 350 a 550 g. Especialista em caça, sua face peculiar como um coração permite que ela tenha uma audição incrível. Ela caça à noite e alimenta-se basicamente de roedores e grandes insetos.

As Corujas-das-torres se reproduzem com certa facilidade, botam seus ovos em grutas ou árvores e até em topos de edifícios. Elas gostam de locais quentes e, apesar de habitarem a Floresta Amazônica, estão mais concentradas na região sudeste do Brasil.

Uirapuru-verdadeiro (Cyphorhinus aradus)

Uirapuru-verdadeiro (Cyphorhinus aradus)

Este pequeno pássaro tem um potente e belo canto, e seu nome está presente, inclusive, em músicas, filmes e sinfonias. Suas penas são de alguns tons de castanho e marrom, seu peso é de cerca de 23 g, e sua envergadura possui até 20 cm. Alimenta-se de pequenas frutas, sementes e insetos.

Os Uirapurus-verdadeiros fazem seus ninhos com ramos e folhas embaixo de copas de árvores e normalmente andam em grupo. O pássaro habita praticamente a Floresta Amazônica por inteiro e também é visto em outras partes da América do Sul, pois gosta de climas quentes e tropicais.

Tucanuçu (Ramphastos toco)

Tucanuçu (Ramphastos toco)

Da família dos tucanos, o Tucanuçu é o maior. Suas penas são predominantemente pretas e apenas o papo e parte da cauda são brancos. Ele tem um grande e comprido bico laranja e amarelo com uma pinta preta próximo à ponta. O Tucanuçu pesa em média 500 g, com cerca de 70 cm de envergadura.

Basicamente, essas aves alimentam-se de frutas, ovos e insetos. Andam em casais ou bandos e seus ninhos são feitos em tocas e troncos ocos. Apesar de povoarem a Floresta Amazônica, sua maior concentração está na região sudeste e centro-oeste, além de outros países da América do Sul.

Garça-real (Pilherodius pileatus)

Esta exótica e colorida ave tem penas brancas, pescoço e barriga com plumas amarelas, topo da cabeça preto e, enfim, face e bico azuis. Tem de 400 a 600 g e pernas longas e finas, com as quais transita por rasos rios e lagos para se alimentar de peixes e outros pequenos animais aquáticos.

Seu ninho é feito em árvores médias, e sua conservação já gera certa preocupação. Essas aves são territorialistas e normalmente andam sós. Além de outros países da América do Sul, estão presentes em quase todos os estados brasileiros.

Caburé-da-Amazônia (Glaucidium hardyi)

O Caburé-da-Amazônia é uma pequena coruja que pesa de 50 a 60 g, com tamanho médio de 15 cm. Suas penas são em tons de cinza, marrom e branco, os extravagantes olhos têm tons de amarelo e preto. É interessante que, em sua nuca, a formação das penas forma um desenho como olhos atrás da cabeça.

Esta ave alimenta-se de diversos tipos de insetos, seu ninho é feito em tocas, cupinzeiros e troncos ocos. Presente também em outros locais como Bolívia e Peru, no Brasil, como o próprio nome sugere, ela habita especificamente a região Amazônica.

Sanhaçu-da-Amazônia (Tangara episcopus)

Sanhaçu-da-amazônia (Tangara episcopus)

Este simpático pássaro possui uma linda combinação de penas em azul-claro, além de algumas plumagens brancas e azuis um pouco mais escuras. Pesa em torno de 30 a 43 g e tem por volta de 17 centímetros de altura. O estridente cantor Sanhaçu-da-Amazônia tem mais de dez subespécies catalogadas, e sua alimentação é baseada em frutas de todos os tipos, insetos, sementes, brotos e néctar.

Seus ninhos são feitos de ramos e folhas em locais protegidos. Vivem em pequenos bandos e possuem preferência por ambientes quentes, por isso a alta concentração na Floresta Amazônica, no centro-oeste do Brasil e nos demais países da América do Sul.

Barranqueiro-escuro (Automolus melanopezus)

Olhos avermelhados e negros, penas em cor castanho e peito levemente alaranjado: este é o Barranqueiro-escuro. O pássaro do canto tímido vive no extremo oeste da Floresta Amazônica e é mais visto no Acre, na Rondônia e no Peru. Tem por volta de 16 cm e pesa em torno de 40 g.

O Barranqueiro-escuro gosta de viver em bambuzais, onde ele faz seus ninhos. Seu estado de conservação já demonstra indícios de leve preocupação. Sua alimentação tem por base pequenas frutas, insetos e brotos.

Arara-canindé (Ara ararauna)

Arara-canindé (Ara ararauna)

Da sua família, ela é considerada a mais esperta. A Arara-canindé tem cerca de 75 cm e pesa aproximadamente 1 kg. Sua belíssima combinação de cores consiste em costas e asas azuis, peito e inferior das asas em amarelo, topo da cabeça com leves tons verdes e face branca com traços e bico pretos.

Ela come quase todos os tipos disponíveis de sementes e frutas. Seu ninho é feito em palmeiras secas com altura média e, normalmente, vive em bandos ou em casais. Está presente em quase todo o Brasil todo e sua conservação é levemente preocupante.

Animais mamíferos que vivem na Amazônia

Bom, até aqui você aprendeu um pouco sobre as principais aves que habitam a fauna da Floresta Amazônica. A seguir, você verá quais são mamíferos podem ser encontrados lá, suas características, principais informações e muito mais! Acompanhe.

Boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis)

Boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis)

Um dos símbolos do folclore brasileiro, ele é um grande golfinho de água doce, tem mais de 2 metros de comprimento, pesa cerca de 170 kg, possui largas nadadeiras e seu tom de pele é rosado. Sua alimentação é composta por peixes e caranguejos. O boto é um mamífero que pode atingir por volta dos 50 anos de vida.

Em períodos chuvosos, ele migra entre áreas da floresta à procura de maior variedade e quantidade de alimento. Infelizmente, está ameaçado de extinção. Buscando preservá-lo, há exemplares mantidos em cativeiro, porém o percentual de mortalidade é alto.

Anta (Tapirus terrestris)

Anta (Tapirus terrestris)

Considerada o maior mamífero terrestre do Brasil, a Anta tem pouco mais de 2 metros e pesa, em média, 280 kg. É frugívora, ou seja, alimenta-se de frutas com preservação das sementes, por isso tem a importante função de colaborar com o reflorestamento. Ela gera apenas um filhote em uma gestação, que pode durar mais de um ano.

Sua expectativa de vida máxima gira em torno de 30 anos. Seu estado de conservação é parcialmente vulnerável, isto é, há risco de ameaça de extinção. Além da fauna Amazônica, a Anta vive também em outros países da América do Sul, porém em menor quantidade.

Bicho-preguiça (Bradypus variegatus)

Bicho-preguiça (Bradypus variegatus)

Este simpático mamífero tem, em média, 60 cm e seu peso varia de 3 a 5 kg. Possui uma grossa pelagem acinzentada, grandes garras, rosto com pelagem clara com detalhes escuros nos olhos. Alimenta-se de folhas e frutos de árvores típicas como ingazeira e figueira. Habita a Floresta Amazônica e outros países como Colômbia e Panamá.

O Bicho-preguiça vive solitário e dorme a maior parte do tempo, suspenso em árvores. Sua conservação é preocupante devido às queimadas que assolam as matas. Quanto à reprodução, sua gestação dura entre 6 e 7 meses, gerando apenas um filhote por vez.

Macaco-guariba (Alouatta puruensis)

Macaco-guariba (Alouatta puruensis)

Nativo do Peru e do Brasil, o Macaco-guariba ou Bugio vermelho tem por volta de 7 kg. É um mamífero com dimorfismo sexual, isto é, diferenças na aparência do macho em relação à fêmea. Os machos são mais avermelhados, e as fêmeas possuem pelagem dourada clara e, normalmente, andam em pequenos grupos.

Tais macacos alimentam-se de diversos tipos de frutos e folhas, e gostam de viver em árvores de regiões inundáveis, mais presentes à oeste da Floresta Amazônica, pois isso dificulta a ação de predadores. Atualmente, já há certa preocupação com seu estado de conservação, prejudicado devido ao desmatamento.

Macaco-prego (Sapojus macrocephalus)

Macaco-prego (Sapojus macrocephalus)

O macaco-prego tem entre 1,5 e 3,5 kg e mede cerca de 40 cm de comprimento. Sua pelagem possui coloração variável entre marrom e cinza, sendo que em parte de sua cabeça há pelagem branca e sua face é negra. Está presente em quase todo território da Floresta Amazônica, na Colômbia, Peru e Equador.

Alimenta-se de pequenos vertebrados, insetos, frutos e folhas. Anda em grupos e a gestação das fêmeas dura cerca de 5 meses. Devido à caça, ele foi extinto em algumas regiões, porém, unidades de conservação colaboram para a manutenção da espécie.

Capivara (Hydrochoerus hydrochaeris)

Capivara (Hydrochoerus hydrochaeris)

Com o título de maior roedor do mundo, a capivara pode chegar a ter mais de 80 kg, com pouco mais de 1 m de comprimento. Possui pelagem castanha avermelhada e quase não há diferença entre macho e fêmea. É um mamífero herbívoro, ou seja, alimenta-se de ramos, folhas e capim.

Vive pouco mais de 10 anos e sua gestação dura cerca de 5 meses, com até 5 filhotes, em média. Presente no Brasil todo e em países da América do Sul, a capivara, apesar de ser caçada criminosamente, tanto pelo couro, quanto pela carne, não está ameaçada de extinção.

Onça-pintada (Panthera onca)

Onça-pintada (Panthera onca)

Este belo e grande felino pode passar dos 100 kg e ter mais de 1 m de comprimento. Sua pelagem dourada com manchas escuras por todo corpo ajudam a Onça-pintada a se camuflar e a não ser vista por suas presas. Considerada o terceiro maior felino do mundo, ela caça e nada muito bem, normalmente anda só e prefere caçar nos períodos de tarde e noite.

Está presente em todos os estados brasileiros, além de países tropicais das Américas. Em cativeiro, pode passar dos 20 anos e, em sua gestação, costuma ter 2 filhotes. Apesar de ameaçada, a expectativa para o futuro das populações desta onça é positiva.

Ariranha (Pteronura brasiliensis)

Ariranha (Pteronura brasiliensis)

Típica do Pantanal e da Floresta Amazônica, a ariranha é uma excepcional nadadora e caçadora. Tem cerca de 1,5 metros de comprimento e pesa por volta dos 30 kg. Sua pelagem densa é extremamente curta e de cor marrom-escuro. Devido ao pelo aveludado e macio, foi e é alvo de caçadores.

Possui ótima visão e audição, é um mamífero diurno e vive em tocas com pequenos bandos em locais de águas rasas, onde se alimenta de peixes. Sua gestação dura cerca de 2 meses, podendo gerar de 2 a 5 filhotes. Infelizmente, está bastante ameaçada devido à caça.

Uacari-branco (Cacajao calvus calvus)

Localizado no extremo oeste e norte da Floresta Amazônica, este macaco possui pelagem bastante clara com ausência de pelos em boa parte da cabeça e partes genitais, pesa cerca de 3 kg e tem cerca de 50 cm. Com extrema habilidade, se locomove pelos galhos das grandes árvores. Brotos, insetos, sementes e frutas fazem parte da alimentação da espécie.

Na escala de conservação encontra-se vulnerável, sofrendo início de ameaça devido ao desmatamento e à caça. Ele anda em grupos e seu processo de reprodução é lento, gerando um filhote por vez. Atualmente, existem parques que protegem a conservação da espécie.

Peixe-boi (Trichechus inunguis)

Peixe-boi (Trichechus inunguis)

O Peixe-boi vive nos rios que cortam a Floresta Amazônica e pode pesar mais de 400 kg. Apesar do nome, trata-se de um mamífero. Pode chegar aos 3 metros de comprimento, tem pele cinza com manchas brancas e largas nadadeiras sem unhas e dedos. Reproduz-se no período de chuvas, e sua gestação dura quase 1 ano, com apenas 1 filhote.

É um mamífero que se alimenta de vegetação aquática e que normalmente vive solitário, exceto em períodos de acasalamento e desenvolvimento do filhote. Está categorizado como vulnerável devido à caça para alimentação indígena e à exploração do couro. O garimpo e a mineração também prejudicam a espécie.

Espécies de répteis da Amazônia

Até aqui, você conheceu as aves e os mamíferos que fazem parte da fauna da Floresta Amazônica! Agora, você saberá as principais características dos répteis que habitam esse incrível lugar. Há, ainda, muitas curiosidades para se conhecer sobre a fascinante Amazônia. Confira!

Jacaré-açu (Melanosuschus niger)

Jacaré-açu (Melanosuschus niger)

Presente somente em território sul-americano, o Jacaré-açu é a maior espécie de jacaré. Seu comprimento pode passar dos 4 metros, e seu peso pode ir além dos 300 kg. Ele é um dos predadores mais poderosos da fauna, e alimenta-se de peixes, veados, capivaras e até de animais maiores.

Está presente em toda região do pantanal, Floresta Amazônica e países quentes vizinhos do Brasil. Seus ninhos abrigam, em média, 40 ovos, e sua vida pode passar dos 80 anos! Já foi muito ameaçado de extinção devido à caça por sua carne e por seu valioso couro escuro. Atualmente, o réptil está protegido, com nível de conservação pouco preocupante.

Tracajá (Podocnemis unifilis)

Tracajá (Podocnemis unifilis)

O Tracajá é uma espécie de cágado que vive próximo de regiões aquáticas da fauna Amazônica e da América do Sul. Tem cerca de 10 kg e, em média, 40 cm. Possui pele escura com manchas amareladas na face e casco em formato oval.

Tal réptil pode passar facilmente dos 60 anos. No mais, em uma ninhada bota cerca de 25 ovos, os quais enterra às beiras dos rios, sendo que após cerca de 6 meses, os filhotes surgem. Sua alimentação é composta por frutas, insetos e diversos tipos de vegetais. Seu estado de conservação já proporciona certa preocupação, já que ele é fruto de caça ilegal para consumo de sua carne.

Surucucu (Lachesis muta)

Surucucu (Lachesis muta)

A surucucu é temida por muitos, já que é a maior cobra venenosa da América do Sul. Seu comprimento pode superar os 3 metros, possui coloração marrom-clara com tons alaranjados e manchas em forma de losangos pretos por toda a extensão de seu corpo. Ela vive camuflada em árvores por toda a Floresta Amazônica e é raramente vista em regiões da Mata Atlântica.

Alimenta-se de ratos, gambás e de outros pequenos animais, e encontra-se vulnerável na escala de conservação. Põe cerca de 15 ovos, que levam cerca de 2 meses e meio para eclodirem. Sua potente peçonha gera severa hemorragia e complexas alterações da coagulação sanguínea.

Cobra cascavel (Crotalus sp.)

Cobra cascavel

Conhecida pelo característico guizo no final da cauda, fruto de suas trocas de pele, a cascavel é uma cobra com cerca de 2 m de comprimento, sendo uma potente caçadora. Com hábitos noturnos, ela caça roedores, lagartos e outros pequenos animais. Curiosamente, emite o som do guizo para afugentar animais quando se sente ameaçada.

Em sua ninhada pode haver até 20 ovos e, infelizmente, há indícios de ameaça à espécie. A cascavel está presente em todo território brasileiro e em países vizinhos. Sua poderosa peçonha é introduzida no momento da mordida e causa falência renal, paralisia e lesões musculares.

Cobra jararaca (Bothrops jararaca)

Cobra jararaca (Bothrops jararaca)

Localizada em diversas regiões do Brasil e da América do Sul, a Jararaca é uma serpente de coloração marrom, bege e preto, de modo que sua mescla de cores permite excelente camuflagem. Vive em locais próximos às águas, local onde caça suas presas: sapos e roedores. Seu poderoso veneno causa necrose, hemorragia e até amputação do membro mordido.

Tem pouco mais de 1 m de comprimento e pesa cerca de 2 kg, porém maiores variações em tais medidas. A cobra põe cerca de 10 ovos por ninhada e, infelizmente, corre certo risco de extinção, mas já esteve em situações piores, hoje, com a proteção, seu risco de ser extinta foi reduzido.

Cobra sucuri (Eunectes murinus)

Cobra sucuri (Eunectes murinus)

A Sucuri é uma das maiores serpentes do mundo: pode passar dos 5 m de comprimento e pesar mais de 90 kg! Possui coloração verde-oliva com manchas escuras e claras que favorecem certa camuflagem. Presente em países da América do Sul, no Brasil, as maiores estão na Floresta Amazônica.

Apesar de assustar pelo porte, ela não possui peçonha. Suas presas, como mamíferos, aves e peixes, são abatidas pela constrição, processo de imobilização e interrupção do fluxo de oxigênio e do sangue. Vive cerca de 15 anos, seu estado de conservação é bom e seus ovos são chocados no próprio corpo, nascendo cerca de 20 filhotes.

Jacaretinga (Caiman crocodilos)

Jacaretinga (Caiman crocodilos)

Semelhante ao jacaré, esta espécie habita tanto na América Central como na América do Sul. Chega a ter, em média, 1,7 m e 40 kg, e as fêmeas são um pouco menores. Alimenta-se de répteis menores, pequenos mamíferos, peixes e aves. Possui coloração verde-rajado, com barriga e papo em tom amarelo-claro.

Procria em épocas de chuva, e seu ninho feito de folhas e terra abriga de 10 a 30 ovos, que levam por volta de 2 meses para eclodirem. A expectativa do jacaretinga é de até 50 anos em cativeiro, e o estado de conservação é pouco preocupante.

Espécies de anfíbios da Amazônia

Já vimos vários tipos de aves, mamíferos e répteis da Amazônia. Agora, veremos as características dos anfíbios, importantes animais que compõem toda essa estrutura dessa imensa e complexa fauna. Vamos lá?

Sapo-cururu (Bufo marinus)

Sapo-cururu (Bufo marinus)

O sapo-cururu tem, em média, 15 cm de comprimento e pesa cerca de 1 kg. Possui glândulas venenosas que o tornam altamente tóxico quando ingerido. As fêmeas normalmente têm coloração marrom-escuro e são maiores, já os machos têm cor castanho-claro e são menores, no mais, sua pele é enrugada e protuberante.

É nativo da América, mas, por comer insetos e pragas incansavelmente, foi introduzido em outros países que buscavam o controle de pragas. Com ninhadas de 5 a 35 mil ovos, o Sapo-cururu se reproduz facilmente, sua conservação é estável, e vive em média 12 anos.

Sapo-de-chifre-da-Amazônia (Ceratophrys comuta)

Esse robusto sapo habita pântanos, lagos e em beiras de rios na Floresta Amazônica. Busca alimento o tempo todo e come qualquer ser menor que ele. Com seu aspecto e cores, se camufla e aguarda a presa para o bote certeiro. As fêmeas normalmente são castanhas, já os machos variam entre verde-escuro e outras tonalidades.

Seu estado de conservação é estável e pouco preocupante. Tais anfíbios chegam a ter até 20 cm de comprimento e pesam cerca de 500 g. Possuem chifres que os ajudam na camuflagem, botam até 1000 ovos, são bastante territorialistas e vivem por volta de 9 anos.

Sapo-cururu-pé-de-pato (Pipa pipa)

Sapo-cururu-pé-de-pato (Pipa pipa)

Este é um anfíbio com aparência exótica que se assemelha a uma pipa, possui pequenos olhos, coloração castanha e se alimenta de pequenos animais que vivem na água. É interessante que, diferente de outros anfíbios, após o acasalamento, a mãe carrega os ovos nas costas e, conforme os girinos nascem, no lugar dos ovos ficam pequenos buracos.

É nativo e vive na América do Sul, com maior concentração na região da Floresta Amazônica. Há pouca preocupação quanto ao seu estado de conservação. O nome “pé-de-rato” se dá devido às suas patas traseiras, que se assemelham às patas de um rato.

Rã-kambô (Phyllomedusa bicolor)

Rã-kambô (Phyllomedusa bicolor)

Encontrada em vegetação às margens das águas das florestas tropicais, a rã-kambô possui um forte tom de pele verde-claro, com o papo, barriga e todo interior claros, quase brancos. Mede cerca de 13 cm, cabe na palma da mão e gosta de caçar pequenos insetos pela noite.

Curiosamente, a rã é utilizada de maneira medicinal e supersticiosa por alguns indígenas, e a ingestão de seu veneno gera taquicardia, diarreia e vômito, sendo que sua eficácia medicinal ainda é discutida pela medicina. Segundo alguns indígenas, a “vacina do sapo” fortalece a imunidade e purifica o sangue. O comércio e a caça da rã são proibidos no Brasil.

Cobra-mole (Atretochoana eiselti)

Este exótico animal possui características bastante peculiares. Mede cerca de 75 cm, não tem pulmões e nem vasos sanguíneos. Sua aparência é muito intrigante e é muito raro vê-lo na natureza. Há, inclusive, poucas informações a respeito da espécie.

Possui coloração entre cinza e marrom-rosado, sua pele é lisa, seu crânio é largo, e seus olhos e boca são difíceis de ver. Conhecida recentemente, a Cobra-mole gera dúvidas a respeito de sua respiração e quase nada se sabe a respeito do seu habitat ideal, do que se alimenta, quanto tempo vive e como se reproduz.

Espécies de peixes da Floresta Amazônica

Vamos à penúltima categoria de animais que estamos conhecendo neste artigo! Os históricos e variados peixes das águas amazonenses. Do menor ao maior, as espécies de peixes da Amazônia são inúmeras, vejamos a seguir quais são elas e suas principais características!

Tucunaré (Cichla ocellaris)

Tucunaré (Cichla ocellaris)

Considerado um peixe de médio porte, o Tucunaré é um dos símbolos da Amazônia. Possui coloração verde prateado com três manchas negras em volta do corpo, nadadeiras laterais alaranjadas e cauda com ponta arredondada. Tem de 35 cm a 1 m de comprimento, e seu peso varia em torno de 7 kg.

Sua alimentação é variável conforme as etapas de sua vida: se inicia com plâncton e com insetos, e na fase adulta é composta por camarões e peixes. Curiosamente, os pais fazem ninhos e cuidam dos filhotes, vivem em lagoas e às margens de rios. É nativo das águas amazonenses, porém foi introduzido em outros locais como Pantanal, por exemplo.

Pintado (Pseudoplatystoma corruscans)

Pintado (Pseudoplatystoma corruscans)

Este grande peixe da Amazônia pode ter mais de 1,8 metros de comprimento e atingir cerca de 80 kg ou mais! Sua coloração é acinzentada com manchas pretas por todo o corpo em formato de pintas ou rajadas, sua barriga tem coloração bastante clara, e em sua grande face há barbilhões característicos de bagres.

O pintado alimenta-se de peixes menores, como curimbatá e tilápia, minhocuçu, entre outros. Vive em rios e lagos que possuem vegetação e seus hábitos de caça são noturnos. Pode viver mais de 15 anos e é um peixe bastante utilizado na típica culinária brasileira por sua carne branca e leve.

Aruanã (Osteoglossum bicirrhosum)

Aruanã (Osteoglossum bicirrhosum)

Este belo peixe vive próximo às superfícies das águas amazonenses, possui coloração prateada com grandes escamas e suas costas têm um tom um pouco mais escuro. Mede normalmente pouco mais de 1 metro e seu peso é de cerca de 5 kg.

Sua alimentação varia entre grandes insetos e peixes. Pode, inclusive, saltar da água para abocanhar insetos. A pesca predatória e esportiva colabora para certa diminuição do número de Aruanãs, porém não há indícios de ameaça à espécie. Curiosamente, eles são usados em aquários ornamentais pelo mundo devido à sua beleza e inteligência.

Pacu (Piaractus mesopotamicus)

Pacu (Piaractus mesopotamicus)

Um peixe bastante conhecido em todo o Brasil, o Pacu possui coloração cinzenta e seu corpo é arredondado e comprido verticalmente. Curiosamente, possui dentes semelhantes aos de humanos. É um peixe híbrido, isto é, procria também com o Tambaqui, outra espécie de peixe. A depender da localização, sua coloração pode variar bastante.

O pacu foi espalhado por diversos lugares do Brasil e, inclusive, é criado em cativeiro devido à carne ser apreciada e servida na culinária brasileira. O pacu pode chegar a 70 centímetros de comprimento e pesar por volta de até 20 kg, é forte, resistente e pode viver cerca de 10 anos.

Piranha-vermelha (Pygocentrus nattereri)

Piranha-vermelha (Pygocentrus nattereri)

A temida Piranha-vermelha está presente em diversos locais do Brasil, de modo que na Amazônia pode ser vista em grandes bacias e florestas inundadas, tendo preferência por águas barrentas. Sua coloração é acinzentada com a parte média inferior em coloração avermelhada, e o peixe pode chegar a cerca de 45 cm, pesando por volta de 2 kg.

A espécie é extremamente agressiva e carnívora, porém também se alimenta de insetos e frutas. Vive em cardumes e pode devorar rapidamente uma presa até maior do que ela, em poucos minutos. Pode, inclusive, devorar um indivíduo da mesma espécie caso esteja sangrando e ferida. Embora as Piranhas-vermelhas sejam agressivas, os ataques contra humanos são raríssimos.

Piraíba (Brachyplatystoma filamentosum)

Da família dos grandes bagres, este peixe é a segunda maior espécie de peixes de água doce do Brasil. Legítimo da Amazônia, esse grande peixe pode passar dos 2 metros de comprimento e pesar mais de 300 kg! Na pesca, é procurado apenas pela pesca esportiva, pois sua carne não é apreciada além de, segundo pescadores, transmitir patologias.

A Piraíba se alimenta de peixes e vive nas águas amazonenses mais profundas, muitos a chamam de "tubarão da água doce" devido à sua larga cabeça e ao seu corpo imponente, além do tamanho e coloração, sendo o dorso cinza e a barriga branca semelhante ao tubarão.

Tambaqui (Colossoma macropomum)

Tambaqui (Colossoma macropomum)

Muito semelhante ao Pacu, visto anteriormente, este peixe também é chamado de "Pacu vermelho", possui boca pequena e sua coloração pode variar conforme a cor da água. Pode alcançar até 1 metro de comprimento, mas, por ser um peixe muito pescado devido ao sabor de sua carne, não chega a atingir tais tamanhos.

É um peixe migratório, em épocas de inundação alimenta-se de frutas e sementes presentes na água. Em épocas secas, migra para as águas sujas onde desova, de modo que, nesse período, praticamente não se alimenta.

Espécies de insetos da Floresta Amazônica

Existem, atualmente, mais de 100 mil espécies de insetos na Amazônia! É um verdadeiro mundo a ser descoberto e explorado, e falaremos a seguir apenas sobre as principais espécies presentes nesta grande e incrível fauna, acompanhe!

Formiga tucandeira (Paraponera clavata)

Formiga tucandeira (Paraponera clavata)

Esta é uma grande espécie de formiga conhecida por sua dolorosa picada que causa uma dor insuportável por mais de 10 horas! Com cerca de 20 milímetros e coloração escura levemente avermelhada, tais insetos protegem ferozmente suas organizadas colônias e os ninhos. Esta espécie é usada em diversos tipos de rituais indígenas.

É simplesmente a formiga mais venenosa do mundo! Ela se alimenta de outros insetos, inclusive, maiores do que ela. Em sua alimentação, estão presentes também as frutas e até pequenos vertebrados. Alguns entomologistas -especialistas em insetos- afirmam que a picada desta formiga é a mais dolorosa entre todos os insetos.

Bicho-pau (Phasmodea)

Bicho-pau (Phasmodea)

Presentes em florestas pelo mundo todo, o Bicho-pau se alimenta de diversos tipos de brotos, folhas e flores. Não é considerado praga, porém, em alguns locais, já trouxe certo prejuízo à agricultura. Suas características intrigantes garantem sua camuflagem em qualquer local da floresta.

No Brasil, há mais de 200 tipos, e algumas espécies, quando ameaçadas, exalam uma substância de defesa, enquanto outras batem asas e emitem sons. Os machos possuem asas maiores que as fêmeas, e os ovos destas são extremamente resistentes, o que isso facilita sua reprodução. No mais, Bichos-pau possuem hábitos noturnos e são bastante inofensivos.

Irapuá (Trigona spinipes)

Irapuá (Trigona spinipes)

Esta é uma inofensiva abelha presente em todo o Brasil. Mede cerca de 7 milímetros, não possui ferrão e é extremamente importante para a polinização de diversos tipos de plantas, flores e vegetação em geral. Há diversas polêmicas a respeito do mel produzido por ela, bem como envolvendo a sua cera, pois lhes são atribuídas propriedades medicinais.

Elas são bastante adaptáveis e resistentes, e sua principal defesa quando atacada é entrar nos orifícios dos que a agridem, como ouvido e nariz. Podem habitar locais com pouca vegetação e conseguem polinizar muito bem, tornando o local propício para outros animais, inclusive, para outros tipos de abelhas.

Mariposa-atlas (Attacus atlas)

Mariposa-atlas (Attacus atlas)

Encontrada em diversas florestas tropicais, tanto na Ásia, quanto na América, a Mariposa-atlas é a maior do mundo. Chega a ter 30 centímetros de envergadura, a pesar 25 g, e as fêmeas são maiores que os machos da espécie. Além do néctar, a mariposa curiosamente pode alimentar-se da lágrima de animais, no momento que estes dormem.

A explicação para isso pode ser a necessidade de sais e proteínas, ambos presentes em lágrimas. A mariposa tem uma espécie de canudo, onde consegue sugar a lágrima sem que o hospedeiro acorde. Esta mariposa tem vida curta, e ao sair do casulo, seu objetivo é acasalar e botar ovos.

Mantis folha (Choeradodis rhomboidea)

Mantis folha (Choeradodis rhomboidea)

Uma espécie de louva-deus, este inseto é verde e suas asas têm aparência de folhas, inclusive, fica bastante camuflado em vegetação e florestas. Pode chegar a quase 20 cm e é um predador diurno, pois possui boa capacidade de visão, come todo tipo de inseto e, por incrível que pareça, até pequenos pássaros e lagartos.

Após o acasalamento, a fêmea come a cabeça do macho —canibalismo sexual. Há inúmeras espécies de louva-deus, e todas elas possuem várias semelhanças. Há, inclusive, crenças difundidas a respeito da posição do louva-deus como quem está rezando. Ele também é criado em cativeiro devido à facilidade de se manter.

Inseto Bocydium (Bocydium globulare)

Com sua aparência no mínimo bizarra, este inseto difere de tudo que já vimos até aqui! Ele é nativo do Brasil e, apesar da aparência, é inofensivo. Seu corpo e tamanho são semelhantes aos de uma cigarra, há uma estrutura acima da cabeça como um chifre com bolas penduradas, e não há comprovação da finalidade dessa curiosa estrutura.

Com hábitos também semelhantes ao da cigarra, o inseto bocydium se alimenta de diversos tipos de plantas. Vive na fauna Amazônica e pode ser visto em diversos locais de matas e florestas. No mais, há poucas informações a respeito desse inusitado bichinho.

Lagarta de pelúcia (Megalopyge opercularis)

Lagarta de pelúcia (Megalopyge opercularis)

Com cerca de 25 milímetros de comprimento, esta lagarta é totalmente coberta por pelos de coloração dourado bem claro, cinza ou cinza-escuro. Esses pelos promovem a proteção da lagarta, e em contato com a nossa pele, causam irritação e alergia em um grau fortíssimo.

Ao longo do seu desenvolvimento, surgem asas e a aparência continua felpuda, porém, com pelos mais curtos e cores diferentes. Ela vive em florestas na Amazônia e em outros países americanos. Sua aparência é inofensiva, porém deve-se ficar bem longe delas devido à toxina presente nos pelos.

A grande importância da fauna Amazônica

animal da Amazônia

Neste artigo, vimos um pouco da gigantesca diversidade presente na floresta e como é equilibrado todo o seu funcionamento. Há muitos outros bichos, porém o que vimos até aqui já dá uma excelente noção de como funciona esse incrível mundo.

Aqui vimos, também, informações a respeito de espécies ameaçadas de extinção e como elas são fundamentais para o equilíbrio de toda fauna. O desmatamento, as queimadas, a pesca desenfreada e a caça de animais já ameaçados são fatores que agravam, e muito, o habitat e o equilíbrio de toda a fauna, inclusive, de modo irreversível.

Do maior ao menor, do mais inofensivo ao mais perigoso, todos esses animais têm o seu papel na natureza, e preservar seu habitat é preservar a sua existência. Espero que você tenha gostado e aprendido bastante nesta incrível aventura pela nossa Floresta Amazônica!

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