Alimentação natural para gatos: veja dicas, receitas e muito mais

Atualmente, o mercado de alimentos para gatos conta com uma grande variedade de opções processadas. São rações, patês e petiscos, que podem ser enlatados ou não. Porém, nem sempre elas atendem todas as necessidades nutricionais dos bichanos.

Diante deste cenário, muitos tutores têm optado pela alimentação natural, como forma de garantir que o gato está ingerindo todos os nutrientes necessários. No entanto, elaborar uma dieta que corresponda a todas as necessidades do animal não é tão simples como parece, exigindo dedicação e cuidado por parte do tutor na hora de pensar em uma alimentação equilibrada.

Quer saber mais sobre alimentação natural? Continue lendo abaixo!

A alimentação natural pode provocar curiosidade nos tutores de gatos, principalmente por conta dos seus benefícios para a vida e a saúde dos felinos. Porém, é preciso sanar todas as dúvidas que possam vir a aparecer. Confira abaixo mais informações sobre esta dieta, bem como os alimentos que podem ser oferecidos aos bichinhos.

A ideia da alimentação natural ou BARF, que é sigla para Biologically Appropriate Raw Food ou Comida Crua Biologicamente Apropriada, foi concebida por Ian Billinghurst, em 1993. Segundo esta teoria, o animal deve ser alimentado de acordo com a dieta que ele teria na natureza, ou seja, carne, vísceras, legumes como batata doce e brócolis, ovo e frutas como maçã e banana.

Billinghurst coloca que, ao alimentar o gato desta forma, o animal terá todos os nutrientes necessários para a saúde do seu melhor amigo. Além disso, ele evita o consumo de conservantes e farinhas que estão presentes nas rações e patês industrializados, que podem causar obesidade e outros problemas de saúde.

Caso você queira introduzir comidas frescas, sem conservantes, saudáveis, sem produtos industrializados ou corantes ao seu fato, a alimentação é uma ótima opção para seu pet! Pode ser que, no início, o felino estranhe um pouco a troca dos insumos usuais, como ração, pelos novos. Entretanto, com o passar do tempo, provavelmente seu gato irá amar a alimentação natural.

Ademais, como o cardápio é variado e diferenciado, por intermédio da alimentação natural, você poderá, além de oferecer vários benefícios ao animal, estimular e desvendar os gostos da palatabilidade dele.

A alimentação natural não é oferecer restos de comida humana ao animal, muito pelo contrário. A dieta natural deve ser pensada com cuidado e deve ser feita com alimentos adequados para o consumo do seu gato.

Outro pensamento comum é de que a alimentação natural é uma dieta vegetariana, o que é mentira. Gatos, há milhares de anos, possuem uma dieta essencialmente carnívora, com alta necessidade de proteínas, o que impossibilita que eles se alimentem exclusivamente de vegetais sem que a sua saúde seja prejudicada.

Também não é considerada uma dieta natural se a alimentação caseira for misturada à ração ou patê processados. Ao juntar ambos, diminuem as chances do estômago do animal se adaptar à nova alimentação.

A base da alimentação natural para gatos é a carne, em suas mais diversas fontes. Ela pode ser de peixe, de frango, de gado, de coelho, de carneiro, de cordeiro ou de pato. No entanto, é preciso cuidado com estas duas últimas, devido ao alto índice de gordura que elas possuem.

Também é sugerido oferecer ossos carnudos, ovos e vísceras, tais como coração, fígado, rins, baço e pâncreas. Estas partes contam com vitaminas dos complexos A, B, C, D, E e K, ferro, zinco, ômega 3 e 6, além de taurina, um aminoácido essencial para o funcionamento do coração, da visão e da digestão dos gatos.

Entre os legumes e vegetais recomendados, está a batata doce, o agrião, a alface, o brócolis, a rúcula, o pepino e o nabo. Já as frutas sugeridas para serem incorporadas na alimentação do seu bichinho, está a ameixa, a banana, o figo, a goiaba, a maçã, o melão, a melancia, o mirtilo, o morango, a pera, o pêssego e o kiwi.

Muito mais do que apenas saciar a fome, a alimentação natural tem como objetivo oferecer uma dieta com ingredientes selecionados, balanceados e que forneçam os nutrientes necessários para a saúde e bem estar do felino. Veja abaixo as vantagens que esta dieta pode trazer para a saúde do seu bichinho.

Como dito anteriormente, a alimentação natural possui mais água na sua composição do que a ração seca. Isto é excelente para o seu melhor amigo, já que os gatos evoluíram para extrair praticamente toda a água necessária à sua sobrevivência diretamente da sua alimentação.

Por isso, a alimentação natural se torna uma grande aliada da hidratação do seu gatinho. E, se ele está consumindo mais água, significa menos problemas renais e urinários, além de tornar a digestão mais eficiente.

O alimento industrializado para gatos conta com inúmeros derivados de milho, trigo e soja e, portanto, carboidratos. Estes ingredientes são inseridos como forma de baratear a produção, mas são prejudiciais à saúde dos peludos a longo prazo, justamente por não fazerem parte da dieta natural dos felinos, que é pobre em carboidratos e rica em proteínas.

Entre as consequências do consumo destes derivados diariamente está a obesidade. A alimentação natural acaba sendo uma opção que preserva a saúde do seu peludo, além de mantê-lo nutrido e protegido contra doenças.

Ainda sobre as rações, elas contam com aditivos sintéticos como corantes e conservantes. Muitas destas substâncias podem causar problemas de saúde e até interferir na função endócrina e comportamental.

Ao oferecer uma alimentação natural, é possível equilibrar o metabolismo dos animais e ajustar a sua bioquímica neurológica, eliminando qualquer gatilho alimentar que provoca o estresse, a ansiedade e a hiperexcitabilidade.

A alimentação natural também traz benefícios à pele e aos pelos dos felinos. Ao incluir proteínas de alta qualidade, além de minerais e ômegas-6 e 3 na dieta do bichinho, o sistema imune do seu gato será fortalecido, auxiliando ele a desenvolver resistência a infecções de pele e alergias.

A presença de enxofre em quantidades adequadas ao organismo do animal também beneficiam o pelo, ao contrário dos componentes artificiais, conservantes e palatabilizantes que estão presentes nas rações comerciais.

A alimentação natural, apesar de parecer simples, pode ser um desafio para os tutores. Fatores, como a adaptação do gato com a nova dieta, a recusa por parte do animal em se alimentar ou a vontade maior de comer, bem como questões logísticas influenciam no processo de transição. A seguir, leia algumas das dificuldades que podem aparecer no caminho, bem como soluções para elas.

Muito além de pensar e elaborar uma nova dieta para o seu bichano, é preciso realizar um processo de transição alimentar. É preciso levar em conta que os felinos possuem memória e preferência alimentar, por isso, este processo requer paciência, persistência, suplementação e, se necessário, adaptações.

A implantação de uma dieta natural para gatos, idealmente, deve se iniciar quando o animal acaba de ser desmamado, já que suas preferências serão definidas a partir daquele momento. Porém, se ele já for adulto, é preciso maior paciência, já que eles precisam reconhecer o que está sendo oferecido como comida.

Virar um especialista em alimentação natural requer, acima de tudo, organização e tempo. Claro que você pode preparar e porcionar as refeições com antecedência e guardar no freezer por até 45 dias. Mas, é preciso ter uma rotina para, periodicamente, realizar o preparo dos alimentos.

Também é necessário comprometimento com as orientações do veterinário. Começar de forma correta e, depois de feita a adaptação, deixar de pesar refeições, oferecer alimentos inadequados ou fora de hora pode colocar tudo a perder.

A dieta natural, por ser feita com alimentos frescos, é muito mais saborosa para o paladar dos felinos. Este gosto pela comida pode dar a impressão de que o animal está com mais fome ou que come muito. Porém, apetite é diferente de fome e cabe ao tutor impor limites ao bichinho.

Muitas vezes, pedir comida também pode ser a maneira que o gato encontrou para chamar a atenção do seu cuidador. Novamente, é necessário que o tutor continue seguindo as orientações do veterinário em relação às porções e seja firme na sua posição. Pode ser difícil, mas é para o bem do peludo.

Uma das vantagens da alimentação natural é a ausência de conservantes. Porém, o benefício para a saúde do gato pode significar menos espaço na geladeira. As porções devem ser armazenadas no freezer ou congelador para se manterem fresquinhas para o bichinho.

Porém, se a questão é espaço reduzido ou o número de gatos, a indicação é se organizar para fazer porções com maior frequência, a cada 7 ou 10 dias. Mas, se o tempo estiver curto, a solução pode estar em adquirir um freezer só para alimentação dos felinos.

Se você decidiu por oferecer a alimentação natural para o seu gato, o primeiro passo é fazer um check-up geral no seu melhor amigo. Após confirmado o bom estado de saúde do felino, é o momento de escolher o que será oferecido a ele. Abaixo, você poderá conferir os melhores itens a oferecer ao seu gato:

Os ovos são uma das principais proteínas magras e puras que podem ser oferecidas aos bichanos. Por conterem poucos carboidratos e minerais como cálcio e ferro, são recomendados por seu papel no fortalecimento dos músculos e ossos, além de serem de fácil digestão.

Outros benefícios contidos no ovo estão na gema. Rica em lipídios, ela é a principal responsável pela energia e nutrição do seu peludo. É nela também que está a colina, substância responsável pelo bom funcionamento do cérebro, do coração e das membranas celulares.

Na alimentação natural, os ovos podem ser acrescentados cozidos e processados junto às outras proteínas ou cru, incorporado aos outros alimentos já picados. Outra sugestão é o acréscimo da farinha de casca de ovos no momento de servir, já que esta é rica em cálcio e essencial para os ossos do felino.

A carne é o principal item da alimentação natural para gatos, correspondendo a 65% do total de alimentos que são oferecidos a eles. Como carnívoro obrigatório, é dela que o felino retira a maioria das vitaminas, lipídeos e minerais para que o seu organismo funcione de forma adequada.

Na alimentação natural, podem ser utilizados cortes magros de frango, porco, boi e cabrito, além de rã, codorna e coelho. Também podem ser oferecidas vísceras, tais como rins, fígado e coração. Este último carrega uma grande importância na alimentação dos felinos por conter os aminoácidos taurina e carnitina, essenciais para o coração e os olhos do animal.

O peixe é um alimento importante a ser incluído na dieta do animal por serem fontes de ômega-3 e 6, gorduras que colaboram para a saúde do cérebro e do coração do felino. Porém, deve ser oferecido de forma pontual, de forma a evitar que o gato rejeite outros tipos de proteína.

Os peixes ideais para serem oferecidos inteiros ao gato são os menores, como sardinhas pequenas, manjubas, lambaris e trilhas, por terem espinhas macias e curtas, afastando o risco do animal engasgar. Se você pretende colocar só filés na tigela do seu gato, opte por anchovas, sardinhas, pescada, merluza, truta, tilápia, entre outros.

Apesar de serem carnívoros, os gatos podem consumir uma pequena porção de vegetais, em torno de 15% do total de alimentos consumidos .É indicado oferecer aqueles ricos em fibras, que auxiliam na digestão e diminuem a formação de bolas de pelo, além de antioxidantes, vitaminas e minerais.

Os vegetais que você pode oferecer sem restrição são quiabo, pimentão, chuchu, pepino, palmito, tomate, cenoura, beterraba e batata-doce. Já vegetais como repolho, rabanete, brócolis e couve devem ser oferecidos com parcimônia, devido a sua influência no sistema metabólico.

Apesar de rica, a dieta natural precisa de complementos, de forma a ser o mais completa possível para os felinos. Isso se deve ao fato de que os nutrientes podem ser perdidos em alguns pontos do preparo como o cozimento, congelamento e descongelamento.

Entre os principais complementos a serem acrescentados está o óleo de peixe em cápsulas, sal iodado, farinha de cascas de ovos, vitamina E em cápsulas, complexo B em comprimidos e taurina em cápsulas. Também podem ser oferecidos óleo de coco, levedo de cerveja em pó e iogurte natural ou kefir.

Realizar mudanças na alimentação de um gato é um grande desafio. Os felinos tendem a rejeitar alimentos diferentes dos que eles estão habituados. Outro fator é o gosto dos animais pela ração seca, rica em palatabilizantes e outros aditivos atrativos ao paladar dos gatos. Porém, difícil não significa impossível. Abaixo, você pode ver algumas dicas para que esta transição dê certo.

A palavra mágica deste processo é paciência. Cada animal é único, assim como o seu tempo. Algumas transições podem demorar de alguns dias até seis meses. Porém, cabe a você, que conhece o seu gato, perceber o que ele gosta e o que não gosta.

Se ele torceu o nariz na primeira vez, não desista. O segredo é seguir oferecendo diferentes preparações, acrescentando ou retirando ingredientes, de forma a descobrir o que realmente agrada o bichano. Polvilhar levedura de cerveja em pó também é um truque muito usado, já que o sabor agrada muito os gatos.

A textura também colabora para que o gato rejeite um alimento. Portanto, uma dica é acostumá-lo utilizando a comida enlatada. É só suspender a ração seca por 12 horas e servir o alimento úmido no lugar. Se ele aceitar, passe a servir em todas as refeições, por até duas semanas, antes de introduzir a dieta natural.

Neste caso, não sirva aquelas refeições de sachê para o seu gato. Elas não servem por conta da textura ser diferente da alimentação natural. Neste caso, os patês são mais indicados.

A fome do seu amigo pode ser a sua maior aliada neste caminho, por mais estranho que possa parecer. A ideia é que eles se sintam mais atraídos pela refeição que será servida para eles utilizando do seu próprio apetite.

Para que isso seja feito de forma adequada, é preciso perceber o horário que seu gato sente mais fome e programar um jejum de 12 horas que termine no horário desta refeição. Quando chegar a hora de alimentá-lo, ofereça a alimentação natural; se ele comer tudo, pode dispensar a ração seca. No entanto, se ele recusou, siga insistindo.

Os gatos não são gulosos como outros animais, mas isso não dispensa o cuidado com as porções a serem oferecidas ao animal. Portanto, é importante encontrar a quantidade diária ideal, de forma a manter o felino na melhor forma, sem desperdiçar alimento. Veja como descobrir a quantidade correta abaixo.

Os felinos possuem um ritmo de crescimento acelerado até os oito meses de idade. Neste período, ofereça até 10% do peso do animal em alimento, distribuído em três ou quatro refeições. A partir dos oito meses, é indicado realizar o teste descrito abaixo.

Para descobrir a quantidade ideal a ser servida, é indicado servir, em três momentos do dia, durante uma semana, 100g de alimento. Monitore o quanto o animal come em 30 minutos e registre. Ao final da semana, você será capaz de perceber a quantia ideal.

Por exemplo, se o seu gato comeu, em média, 65g de alimento por refeição, significa que ele precisa de 195g por dia para se sentir satisfeito e ter energia para o dia inteiro.

Por conta da idade, os gatos mais velhos têm dificuldade de metabolizar a proteína e ter energia. Isso significa que eles acabam perdendo peso, mesmo que sigam comendo a mesma quantidade. O ideal é aumentar as refeições, de forma a contornar este obstáculo.

Mas, se eles não estiverem interessados em comer mais, faça preparações mais calóricas utilizando carnes mais gordas ou pele de frango.

Apesar dos inúmeros benefícios, a alimentação natural não é para todos os gatos. Alguns animais possuem necessidades específicas que a alimentação natural pode não atender. Veja abaixo em quais casos o animal não pode aderir a dieta natural:

Por não beberem água com a frequência ideal, é comum que os gatos desenvolvam problemas renais crônicos. Problemas nos rins são diagnosticados, geralmente, em gatos idosos, mas podem acontecer em adultos jovens devido a fatores genéticos ou adquiridos.

Neste caso, a dieta natural tradicional, apesar de conter muita água, não é indicada devido ao teor de proteínas, sódio e fósforo serem inadequados para o animal. Para animais com doenças renais, é preciso elaborar uma dieta específica ou optar por rações especiais, cabendo ao veterinário avaliar a necessidade do felino.

Muitos felinos podem desenvolver problemas no fígado devido a fatores como a idade, a raça ou até mesmo o peso elevado. Nestas situações, o gato necessita de uma alimentação voltada a repousar o fígado do animal, minimizando o esforço do órgão para realizar a metabolização dos alimentos.

Assim como o caso acima, gatos com problemas no fígado precisam de uma dieta exclusiva, elaborada de acordo com as suas necessidades, ou de uma ração especial, cuja formulação não irá prejudicar ainda mais o órgão.

O bom-senso sempre deve prevalecer no momento de realizar decisões importantes em relação ao seu bichinho. Se o seu bichano está doente, não é recomendado que seja feita uma mudança tão importante na dieta dele.

Converse com o seu veterinário antes de qualquer mudança e, se não for seguro, deixe a ideia de lado.

Diante de uma novidade, é normal que exista uma certa apreensão ou até medo, afinal, estamos falando do seu melhor amigo. Mas, com orientação e, acima de tudo, cuidado, o seu felino pode se adaptar de forma tranquila e com muito mais saúde. Dê uma olhada nas principais dúvidas abaixo.

O valor da alimentação natural depende de inúmeros fatores, tais como o local onde você mora, local onde os alimentos serão comprados, a variedade de itens oferecidos, o tipo de alimento, a quantidade que o seu gato consome por dia e quanto você pode comprar por vez. Em suma, quem define o valor é você.

Se comparada a uma ração seca super premium, os custos de uma alimentação natural completa, com ingredientes variados e de qualidade são ligeiramente superiores. Mas os benefícios para a saúde do seu gato são muito maiores.

O monitoramento da adaptação pode ser feito no dia-a-dia, percebendo o quanto o animal come da comida, quais preparações ele parece gostar mais e quais ele não gostou. Outro ponto a ser observado são os efeitos do alimento na vida e na saúde do gato, tais como o pelo, a energia do animal, entre outros.

Vale recordar que gatos, especialmente adultos, possuem maior dificuldade de adaptação a outros tipos de alimento que não seja a ração seca devido ao que ele aprendeu com a mãe quando ainda era filhote, na fase de receptividade.

É relativamente comum o gato ter uma reação à nova dieta, portanto, pode acontecer nas primeiras semanas. Porém, se persistir, o ideal é consultar um veterinário.

Outro fator é a velocidade com que o animal come, algo que pode ser resolvido ao fracionar a comida. Se o gato seguir passando mal, não continue com a dieta e busque um veterinário.

Se o seu bichinho está consumindo a alimentação natural completa, com vísceras e ovos inclusos, então a queda dos pelos não está relacionada a dieta. Investigue outras causas junto ao seu veterinário, tais como alergias, época do ano, estresse ou verminoses.

Uma dica também é acrescentar óleo de coco no alimento a ser servido, já que ele ajuda na diminuição da queda de pelos.

Se ele vai ficar em casa, deixe refeições congeladas e peça para um amigo, um vizinho ou até mesmo um cat-sitter para servir o alimento nos horários que ele está habituado a comer. Neste caso, os complementos podem ser ignorados, para facilitar a vida de quem vai alimentar o seu bichinho.

Mas, se ele for com você, leve porções congeladas e armazene no frigobar do hotel ou no próprio freezer da cozinha, se a gerência do estabelecimento permitir. O mesmo vale para os hoteizinhos para gatos. Se não conseguir lugar para armazenar, opte pela comida enlatada. É uma opção melhor do que a ração seca.

Mesmo que ele aparente estar saudável, as análises clínicas são a melhor forma de confirmar o estado de saúde do felino. Os exames recomendados são hemograma, análise da dosagem de ureia e creatinina, análise de enzimas hepáticas, urinálise e análise coproparasitológica.


Porém, se o seu gato já for mais velho, devem ser acrescentados à lista de exames ultrassonografia abdominal, análise de glicemia em jejum, aferição de pressão arterial, análise da dosagem de fósforo e cálcio e um ecodopplercardiograma. O check-up pode ser dispensado para filhotes que já estão vacinados, vermifugados e sem outros problemas.

Realizar uma mudança de alimentação é impactante na vida dos felinos, principalmente em relação a sua saúde. Porém, é essencial que o tutor se mantenha atento a quantidade oferecida, bem como as proporções de cada nutriente, de forma que não falte nada para o peludo.

O acompanhamento da saúde do animal após a implementação desta modalidade é extremamente importante, até mesmo para monitorar o que deve ser acrescentado, reduzido ou até mesmo retirado. Portanto, muito além de observar a reação do seu peludo à nova dieta, o tutor deve manter os exames e as consultas ao veterinário em dia.

A alimentação natural traz muitas vantagens, porém, muitos desafios, especialmente em relação a adaptação do seu felino. Cabe ao tutor, juntamente com o seu veterinário de confiança, estudar a possibilidade de transição e dar o pontapé inicial. Agora é com você!