Vacas de leite: veja raças, preço, venda, produção e mais!

Existem muitas raças produtoras de leite, destacando-se: as Holandesas, Jersey, Girolando, Pardo Suiço, Guzerá, Sindi, entre outras. Escolher uma delas irá depender de algumas situações, tais como, sistema de produção a ser utilizado na propriedade, patrimônio genético do animal, clima da região, topografia do terreno e escolha pessoal.

É importante ressaltar, entretanto, que se deve oferecer ao rebanho uma boa qualidade de vida, e isso demanda custos. Por exemplo, o custo de produção de uma vaca leiteira, predominantemente, é fundamentado na alimentação. Logo, além de conhecer as raças de vacas de leite, neste artigo você saberá onde encontrá-la, quais os principais custos as envolvendo a criação, o aprimoramento da produção de leite, além de conhecer informações cruciais. Vamos lá?

A eficiência reprodutiva ou não de uma vaca leiteira, seja de que raça for, mostrará ao proprietário se o seu rebanho produz as quantidades de leite desejada. Escolher uma raça como melhor que a outra dependerá de muitos fatores. Assim, conheça, a seguir, as melhores raças de vacas de leite e suas particularidades:

A Raça Holandesa ou Holstein Friesian Cattle é de origem europeia, especializada na produção de leite, sendo conhecida por ser a maior produtora de leite em volume. É um animal pesado, de grande porte e com uma ampla caixa óssea. Sua pele é espessa podendo apresentar-se preta e branca ou vermelha e branca.

Seu úbere, órgão que secreta leite, possui grande capacidade, sendo que as novilhas podem ter a primeira cria por volta dos dois anos de idade. Adaptam-se melhor em climas frios.

A vaca de leite Jersey é originária da Ilha de Jersey, no Canal da Mancha. Tem um porte pequeno e é usada como gado leiteiro devido à qualidade do seu leite em termos de gorduras. Toleram diversas temperaturas. Possuem facilidade de concepção e de parto e também apresentam bom desempenho em confinamento ou em programas de pastejo.

As novilhas têm seu primeiro parto cedo, tendo um intervalo menor para voltar a emprenhar após o parto. Isso significa mais lucro para o criador.

A vaca leiteira Girolando é originária do cruzamento entre as espécies Gir, da raça zebuína Bos primigenius indicus, com a Holandesa, na proporção de 5/8 de sangue da raça holandesa e 3/8 de sangue da raça Gir. Seus antecessores representam raças notáveis para produção de leite, com muita rusticidade e longevidade.

A Girolando é uma raça originária do Brasil, de alta produtividade e extrema adaptabilidade. Considera-se de estatura média, bastante dócil, tem úbere bem irrigado, com tetas bem constituídas. Há estudos e esforços para melhoramento genético contínuos e estão apresentando resultados práticos em termos de produtividade.

As vacas leiteiras Pardo Suíço são animais de grande porte, de pé e pernas fortes, possuem grande capacidade para suportar variações térmicas. O pelo pode apresentar uma cor parda variando de muito claro até muito escuro, e pele pigmentada escura. Podem reproduzir-se precocemente, têm boa fertilidade e são animais que vivem muitos anos. Todas essas características ajudam na viabilidade econômica deste tipo de animal.

O gado Guzerá é uma raça de zebuínos originária da Índia. Possui animais que toleram bem as variações de temperaturas, sendo que se adaptaram muito bem no nordeste brasileiro. São animais que apresentam boa fertilidade, sendo que suas crias, normalmente, são pequenas, facilitando o parto. Também são conhecidos por serem animais que podem servir tanto para a indústria leiteira como para a indústria de corte, por isso chamados de raça de dupla aptidão.

A vaca leiteira Sindi, ainda que seja a menos comum dentre as aqui apresentadas, é uma raça zebuína de médio porte. Seus chifres crescem para os lados fazendo uma curva para cima. Os Sindis têm características tanto para linhagens leiteiras quanto para corte. Vivem bem em diferentes temperaturas e tipos de terrenos, adaptando-se, também, em regiões de pouca pastagem.

A compra da vaca leiteira dependerá das necessidades do criador para a melhoria da sua propriedade, bem como, da rentabilidade que esse animal irá proporcioná-lo. Pode-se comprá-las diretamente de um proprietário, através de feiras de exposição, leilões, através das associações de criadores de determinada raça ou, ainda, pelas plataformas digitais. Confira mais informações:

São locais onde criadores levam alguns animais de seu rebanho para à venda ou somente para os exporem, com isso, demonstram como lidam com seus animais no dia a dia. Sempre há troca de informações entre os produtores, tais como, sobre a melhor pastagem, qual o manejo ideal, qual a melhor genética para o melhoramento da raça.

Geralmente, ocorrem concursos para elegerem o melhor animal de cada raça. Com isso, ocorre a promoção da propriedade, poderá haver uma ampliação de clientes, gerando grande lucratividade. No Brasil, existem várias feiras de vacas de leite nos diversos Estados do país, as quais normalmente são abertas ao público em geral.

Além das feiras, é possível comprar vacas leiteiras diretamente de criadores. Eles são as pessoas que criam e que cuidam dos seus rebanhos com a intenção de comercializar os produtos gerados pelos seus animais na propriedade.

Há várias associações de criadores em todo o Brasil, por exemplo, ABCBRH (Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa), Criadores de gado Jersey, Gir, Guzerá, etc. Também pode haver associações de criadores estaduais, bem como, nacionais. Ainda assim, fique atento quanto ao criador, já que é preciso pesquisar bem para assegurar a qualidade da raça de vaca leiteira antes de adquiri-la.

Leilões de animais já existem no Brasil há muitos anos. Servem para a comercialização dos mesmos. É possível fazer vendas de um grande número de animais (lotes) ou de poucos, isso para suprir as necessidades econômicas do criador. Num leilão sempre haverá um lance mínimo (que é o menor preço) para o início da venda. Existindo mais de um interessado no mesmo animal ou lote, ocorre uma disputa entre eles, vencendo a pessoa que oferecer o maior lance.

Com a pandemia do Covid-19, em 2020, os leilões virtuais tornaram-se uma nova ferramenta de compra e venda de animais. Esse tipo de negociação veio para ficar, porque o criador passou a ter menos despesas para a comercialização. Esses leilões podem ser vistos em aplicativos especializados nesse ramo, na televisão em canais apropriados.

A produção de leite para o proprietário do rebanho tem um retorno monetário pequeno, por isso, antes de adquirir uma vaca leiteira, o possível proprietário deve possuir capacidade de sustentar o bicho, que se alimenta bastante. Por exemplo, a alimentação de uma vaca leiteira corresponde, em média, 40 a 60% do custo total do bicho. Confira, abaixo, quais são os principais custos envolvendo as vacas de leite.

O preço de uma vaca leiteira depende de alguns fatores, tais como: raça do animal, se é puro ou não, idade, estrutura física, quantidade de litros de leite por dia, localidade dentro do país, etc. Neste ano de 2021, o preço de uma vaca leiteira de qualidade, como a Guzerá, por exemplo, está em torno de R$ 3.500,00 a R$5.000,00. O animal pode ser comprado diretamente com o produtor de leite ou em leilões.

O preço de silagem, ou seja, da fermentação da vegetação natural, ou da ração para a vaca sofre muita interferência do plantio e da colheita do insumo usado naquele ano. Por exemplo, a variação do preço investido na alimentação à base de silagem dependerá de qual insumo foi utilizado, que pode ser cana de açúcar, milho, arroz, etc. Entretanto, a média de preço costuma ser de cerca de R$420,00 por tonelada (1.000 kg) de silagem.

Já a ração também depende muito do que o produtor deseja que agregue na sua produção. Ela pode ser usada para melhorar a capacidade de produção leiteira do animal ou para vacas que recém-pariram. Uma ração de engorda à base de milho, por exemplo, costuma custar cerca de R$70,00 o pacote com 30 kg.

A alimentação de uma vaca leiteira é fundamental para a produção de leite. Sendo assim, deve-se utilizar suplementos quando esses se fizerem necessários, nas proporções adequadas para que os custos sejam reduzidos levando a um aumento na lucratividade. Normalmente, na gestação ocorrem maiores perdas nutricionais, deixando a fêmea com carências em proteínas, vitaminas, sais minerais, sendo um período adequado para a utilização dos suplementos.

O preço de suplementos para vacas de leite varia de região para região dentro do Brasil. Por exemplo,
no interior de São Paulo há suplementos minerais proteicos, prontos para o uso e indicados para vacas leiteiras de qualquer idade, a partir de R$90,00. Dependendo da quantidade de vitaminas e de adicionais, o valor do suplemento pode subir, chegando a até R$350,00.

Existem várias ordenhadeiras de diferentes marcas e materiais. Basicamente, existem dois tipos: a ordenhadeira manual e a mecanizada. A escolha deve se basear nas prioridades da propriedade, como número de animais, funcionários, produtividade das vacas, etc. Além disso, jamais deve-se esquecer das práticas de higiene para esta atividade.

Caso você opte por um utensílio manual, é possível encontrá-lo a partir de R$500,00, com um tanque com capacidade para 3 litros de leite. Por outro lado, caso escolha uma ordenhadeira mecanizada, terá que investir bastante dinheiro: uma máquina de ordenha simples com um conjunto duplo, isto é, que pode ordenhar duas vacas por vez, custa em torno de R$4.800,00.

A inseminação artificial é um método de concepção é bastante usado nas propriedades com fins comerciais, onde o melhoramento genético do rebanho pode ser acompanhado mais de perto. É possível adquirir kits de inseminação a partir de R$400,00, de modo que o custo do programa reprodutivo costuma ser de R$60,00. Ademais, você terá que investir no sêmen adequado para a vaca leiteira, de modo que para cada raça, há um preço diferente

Esta técnica promove um aumento na taxa de concepção também. Segundo a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA), foram inseminadas no Brasil, nos últimos anos, cerca de 10% das matrizes de leite. Este número representa algo em torno de 1,809 milhões de vacas no país. Possuem valores variados, dependendo do Estado, do número de fêmeas inseminadas, etc.

A ordenha é uma tarefa importante numa propriedade leiteira. Para realizar esta tarefa o funcionário precisa cuidar de alguns detalhes, tais como, a higiene das tetas do animal, sendo essas lavadas, desinfetadas e secas, bem como de todo o material utilizado por ele, inclusive, ter suas mãos lavadas, isso tudo para evitar contaminação do leite.

O funcionário deve receber orientações e treinamentos para realizar essa atividade e poderá também realizar outras atividades. Havendo esses cuidados pode-se obter leite de qualidade através de uma ordenha manual. Portanto, a mão de obra desse trabalhador deve ser paga de acordo com o seu contrato de trabalho.

O salário mensal de um cuidador está por volta de R$2.200, variando de acordo com o estado e região.

Para uma propriedade que tenha como principal fonte de renda a produção de leite são necessárias algumas dicas. Por exemplo, deve-se prezar por boas matrizes para a produção do leite, os funcionários devem ser capacitados, é preciso manejar bem o animal e mantê-lo saudável. Conheça, então, todos os detalhes e as dicas quanto à criação das vacas leiteiras.

Como foi citado, quanto melhor a alimentação de uma vaca de leite, maior será a sua produção diária em litros e melhor será a qualidade do leite. Para isso, o produtor deverá ter técnicos que saibam fazer a dosagem correta para cada tipo de vaca.

Além disso, uma vaca precisa se alimentar de fibras, por isso, é recomendável que haja pastagens na propriedade para esse fim. Também, dependendo do caso, vacas leiteiras alimentam-se de rações, de silagens e de suplementos.

Para se ter conhecimento sobre a quantidade de alimento necessária por dia para uma vaca leiteira, é importante saber quanto pesa este animal e quantos litros de leite ele é capaz de produzir num dia, sendo o volume ideal para essa raça específica.

Em geral, uma vaca de leite que produz em torno de 25 litros por dia e que pesa em torno de 500 kg, come em torno de 45 kg de pastagem e entre 5,5 e 6 kg de ração diariamente.

A frequência da alimentação de vacas de leite depende de alguns fatores, tais como: idade, quantidade de leite produzido por dia, pré-parto e pós-parto, etc. Quanto maior o número de ordenha ao dia, maior o consumo alimentar.

A quantidade de ração necessária por dia deverá a ser distribuída em várias vezes ao dia, dependendo do animal e do seu estado físico. A ração pode ser parcelada em duas ou três vezes ao dia. Pode-se dosar a quantidade de alimento verificando-se sobras no cocho: se ocorrem sobras, diminua a quantidade fornecida, caso contrário, forneça mais alimento.

Existem vários tipos de confinamentos. A escolha do melhor dependerá do que o produtor quer como resultado, pois há situações de confinamento que exigem mais economicamente.

Alguns confinamentos são totais durante o período produtivo das vacas, só caminham quando vão para a ordenha; outro tipo é quando a vaca fica livre, mas há áreas cobertas para que as mesmas possam se proteger das intempéries climáticas; e existem outros tipos ainda. Portanto, o espaço para confinamento dependerá de fatores que o produtor terá que definir para uma lucratividade maior.

Todo produtor deseja o bem-estar do seu rebanho. Para um animal estar saudável é necessário, além da alimentação, haver preocupação com as vacinas. Existem vacinas obrigatórias para algumas doenças bovinas, tais como a aftosa, a brucelose, a raiva e outras vacinas não obrigatórias.

Essas vacinas existem para proteger o animal de certas doenças infectocontagiosas, mas para que isso ocorra, faz-se necessário que elas sejam aplicadas em condições satisfatórias para alcançarem os objetivos propostos pela vacina. Caso contrário, ocorrerão perdas econômicas.

O pré-parto de uma vaca de leite corresponde, mais ou menos, aos últimos trinta dias de gestação até o parto. Nesta fase, é importante que o produtor invista em alguns cuidados, porque, caso isso não ocorra, as consequências poderão ser desastrosas e, gerar prejuízos econômicos para a propriedade.

Os principais cuidados seriam em relação ao ambiente em que essa fêmea ficará nessa fase. Ele precisa ser um local limpo, arejado, enfim, com condições adequadas para o bem estar da fêmea. Outro cuidado é com a dieta alimentar, a qual deve ser balanceada. Também, deve-se preparar o local onde essa fêmea irá parir, é necessário condições adequadas para que tudo ocorra bem, tanto para a mãe como para a cria.

Essa fase de pré-parto e pós-parto é muito desgastante para a fêmea em função de todas as alterações hormonais que ocorrem nesse período, portanto, o produtor precisa cuidar para que essa fêmea não fique doente e que isso não gere prejuízos.

Então, é importante manter a dieta nutricional adequada para que não ocorra a cetose, doença causada pela insuficiência de nutrientes na fase final do pré-parto até o início da amamentação. Com a baixa imunidade desse período para as fêmeas que acabaram de parir, deve-se cuidar para que elas não estejam propensas a doenças.

Para um aumento na produção de leite deve haver preocupação com o bem-estar das vacas leiteiras, cuidados com o manejo diário desses animais, manutenção de uma alimentação balanceada, oferecimento de quantidade de ração proporcional à quantidade de litros de leite produzidos diariamente, dentre outros fatores. Assim, a seguir, você conhecerá todos eles! Veja:

O estresse num animal direcionado à produção leiteira tem consequências negativas. Sabe-se que a maneira como as vacas leiteiras são tratadas na ordenha podem influenciar na produção de leite. Com isso, toda propriedade requer funcionários capacitados para essa atividade, onde sejam ensinados a tratarem esses animais de forma não estressante, sem violência em toda a vida dessas vacas.

Portanto, todo o tratamento agressivo com vacas de leite vai interferir na diminuição da quantidade do leite.

Como o leite é constituído basicamente de água, percebe-se a importância da ingestão desse líquido para a produção de leite. Quando uma vaca leiteira bebe pouca quantidade de água no dia haverá, consequentemente, uma redução do peso desse animal, bem como, na quantidade da produção de leite. A água que é oferecida aos animais deve ser potável, ou seja, tratada. Com isso, haverá maior qualidade do produto produzido.

As vacas leiteiras, assim como os outros animais, estão sujeitas a doenças que podem trazer muitos prejuízos econômicos para o produtor. Mas, para que isso não ocorra, deve haver investimento em um profissional veterinário e em funcionários capacitados para tal tarefa, que possam realizar um planejamento adequado para evitar as doenças no rebanho.

Ademais, deve-se investir em vacinas, em uma boa alimentação para o rebanho e na higiene dos locais onde as vacas normalmente passam, havendo preocupação, se ocorrerem infecções, em separar os animais infectados dos sãos.

O cuidado com a higiene do local, dos materiais utilizados, enfim, cuidados com a limpeza em geral da propriedade é ponto crucial para que a propriedade tenha lucratividade comercial. Moscas ou outros insetos geram incômodos às vacas, porque essas passam muito tempo tentando livrar-se dos insetos, causando irritação a elas.

Com isso, as vacas deixam de se alimentar adequadamente, passando a perder peso, o que, consequentemente, abaixa a produtividade de leite. Logo, fique atento!

A ventilação do local onde as vacas ficam deve ser adequada ao clima da região onde a propriedade se localiza. Existem estudos comprovando que acima de 20°C as vacas leiteiras diminuem a sua produção de leite. Portanto, é necessário que esses animais se sintam confortáveis em relação aos locais que frequentam, porque, assim, consumirão mais água, comerão mais, havendo maior produção de leite.

O melhoramento genético voltado às vacas leiteiras ocorre para que haja um aumento da qualidade e quantidade do leite produzido. Para isso, é necessário investir em novas tecnologias. Ademais, deve haver investimentos na melhoria do manejo das vacas. Portanto, abaixo você conhecerá, a fundo, essas e outras informações intrínsecas à qualidade de vida das vacas de leite e ao aumento da produção do líquido:

Em média, no Brasil, uma vaca pode produzir em torno de 5 litros diários. Os fatores que influenciam para que haja maior produção em litros de leite são a raça do animal, já que, dependendo das características genéticas há um aumento ou uma diminuição; o clima da região onde se localiza a propriedade; uma alimentação adequada e balanceada; e cuidados com o bem-estar do animal. Tudo isso melhora a quantidade final do leite que é produzido.

Segundo alguns estudos, dependendo da raça da vaca leiteira, esses animais podem produzir leite por mais de dois anos após o nascimento da cria. Com isso, entende-se que uma vaca pode produzir leite após o desmame da sua cria. Em geral, as fêmeas produzem leite por uns 10 meses, param as ordenhas por um período aproximado de dois meses, aí, são inseminadas novamente. Essas fêmeas continuam a produzir leite após o desmame, porque com a ordenha ocorre um estímulo físico na sua glândula mamária.

O tempo de vida de uma vaca leiteira dependerá do produtor ou da morte desse animal. Elas vivem, em média, entre 15 a 20 anos. Hoje em dia, uma vaca para continuar no rebanho, precisa produzir uma quantidade mínima determinada de leite por dia para benefício da propriedade. A longevidade dessas fêmeas dependerá da saúde desses animais, porque quanto mais saudável forem, maior será o tempo de vida delas.

Concluindo este artigo, vê-se que existem muitas raças de vacas leiteiras, de modo que a escolha de uma delas dependerá de fatores que devem ser controlados pelo produtor, para que esse obtenha lucros na propriedade. Esses fatores referem-se, principalmente, à saúde das fêmeas para o aumento da produção de leite. Essa saúde está relacionada a uma alimentação adequada e balanceada que satisfaça as necessidades diárias do animal; fornecimento de água potável; higiene dos utensílios para ordenha, bem como, do local por onde essas vacas vivem; vacinações; manejo adequado; clima da região onde encontra-se a propriedade; melhoramento genético e investimento em novas tecnologias.

No mais, tudo isso precisa ser bem planejado para reduzir os custos da propriedade, porque a criação de vacas leiteiras produz um lucro não muito alto para o produtor. Entretanto, com planejamento, é possível o aumento da lucratividade, bem como da qualidade do leite produzido!