Pantera branca: confira curiosidades sobre esse felino e muito mais!

Você já viu uma pantera branca? Panteras brancas são alguns dos felinos já conhecidos por todos nós, os quais são portadores de anomalias genéticas chamadas leucismo ou albinismo. Esses felinos albinos nada mais são que panteras negras, onça parda (pumas), leopardos e jaguares que nasceram sem a pigmentação das cores naturais em seu corpo.

Ademais, grande parte desses animais, apesar de serem extremamente raros, são encontrados em florestas distribuídas no mundo todo. Acompanhe o nosso artigo e saiba a diferença entre animais albinos e animais leucísticos, o que cada anomalia representa e suas principais características. Vamos começar!

A pantera branca é um felino portador de alguma anomalia genética, a qual faz com que seu organismo não produza a melanina, substância responsável pela pigmentação da pele, dos pelos e dos olhos. As panteras brancas são pumas, panteras negras, leopardos e onças que nasceram sem a coloração tradicional de seu corpo. Descubra abaixo suas principais características!

A pantera branca é um felino albino ou leucístico do gênero Panthera, que engloba leões (Panthera leo spp.), onças (Panthera onca spp.), tigres (Panthera tigris spp.) e leopardos (Panthera pardus spp.), sendo este último o mais raro dos três.

Todos esses felinos, apresentando pelos totalmente brancos, são chamados de panteras brancas. Em lugares onde existe neve, essa pelagem serve como uma ótima camuflagem.

São felinos que partem de 0,75 m de comprimento, com os leopardos-das-neves, podendo chegar a até exorbitantes 3,90 m de comprimento, incluindo a cauda, com os tigres. Ainda que o peso das onças seja cerda de 70 kg, os tigres, grandes representantes do gênero Panthera, podem pesar até 310 kg, sendo que os machos são maiores que as fêmeas.

A cabeça das panteras é menor que a de outros felinos em relação ao restante do corpo, além de evidenciar olhos grandes e orelhas pontudas. O maxilar possui presas capazes de rasgar o couro de um elefante adulto. Já a velocidade pode chegar a 58 quilômetros por hora, sendo animais ágeis e velozes.

O maxilar forte com dentes grandes e afiados das panteras revela felinos carnívoros, ou seja, que se alimentam da carne de outros animais. As caças e a predação podem acontecer durante o dia ou a noite, ainda que elas prefiram caçar sob o céu noturno.

Geralmente são caçados os animais silvestres típicos da região florestal em que a pantera se encontra. Tipicamente, as presas mais requisitadas são veados, jacarés, antílopes, javalis, gnus, tartarugas e até peixes.

É importante compreender que, dependendo do tipo de pantera, a distribuição em escala mundial varia. Por exemplo, os leões são típicos de savanas africanas e de regiões desérticas. Já as onças são predominantemente americanas, sendo encontradas no sul da América do Norte além de serem bem distribuídas na América Central. Ademais, também habitam o norte e o centro da América do Sul.

Quanto aos tigres, tais felinos são naturais da Ásia e típicos de savanas de países como Bangladesh e Índia. Já os leopardos, assim como os tigres, também são asiáticos. Entretanto, também habitam savanas africanas.

O albinismo é uma anomalia genética que consiste na falta do pigmento chamado melanina que ocorre na pele, no pelo e nos olhos. Essa anomalia é causada pela deficiência ou total ausência de uma enzima que é envolvida na sintetização da melanina. Nesse caso, os animais apresentam pele branca, pelagem branca e olhos avermelhados. Veja, a seguir, tudo sobre a pele branca das panteras!

No caso dos animais albinos, uma das características da anomalia é a ausência de pigmentos produzidos pela melanina. A falta de melanina se dá devido à ausência da enzima envolvida em sua sintetização. Mas nem todo animal branco é albino, logo, para constatar a anomalia, é necessário que os cientistas analisem em laboratório uma enzima chamada tirosinase.

Os animais portadores de albinismo têm uma expectativa de vida menor do que os demais. Esses animais, por serem totalmente brancos, têm dificuldades de se camuflar em seu habitat natural, fazendo com que se tornem presas mais fáceis aos seus predadores. Além disso, apresentam maior predisposição para tumores. Por serem muito sensíveis aos raios solares, a exposição prolongada pode causar tumores cutâneos e/ou oculares.

Algumas dessas espécies possuem leucismo ou albinismo. O animal portador de leucismo apresenta mutação genética que causa a falta de pigmentação parcial em seu corpo como ,por exemplo, ter o pelo todo branco, mas a pele e os olhos continuam com a mesma coloração. Já o animal albino apresenta a falta de melanina em todo o seu corpo apresentando a pelagem e pele na cor branca e os olhos na cor avermelhada.

O leucismo pode ser parcial ou total, mas ambos se diferenciam do albinismo por não trazerem problemas à saúde do animal. O animal albino tende a ser mais frágil em vários aspectos. Descubra mais a respeito dessa condição:

O leucismo é uma ocorrência genética, devido a um gene recessivo, que dá a cor branca a animais que, de certa forma, seriam coloridos. O leucismo pode ocorrer de forma total ou parcial. A diferença entre leucismo e albinismo é que o animal albino perde totalmente a coloração do pelo e da pele, geralmente possuindo olhos vermelhos. Já o animal com leucismo possui os olhos e pele na coloração normal, além de ser resistente ao sol.

A forma parcial se caracteriza pela coloração branca apenas em algumas partes do corpo do animal, em maior ou menor proporção. Nesse caso, o animal com leucismo parcial mantém a coloração natural dos olhos e de outras partes do corpo, diferentemente do albino, que altera a coloração de todo o corpo e, inclusive, dos olhos.

Animais que vivem em cavernas e em lugares escuros, longe da luz solar, onde não existem plantas ou até mesmo outros seres vivos que servem de alimentos para a maioria desses animas, têm problemas para conseguir alimentos. Sendo assim, a economia de energia se faz necessária. Como a produção de melanina gasta muita energia, os animais portadores de leucismo ou albinismo podem levar vantagem.

Fatos curiosos podem ser apontados tanto na aparência quanto no comportamento desse belíssimo animal. A pantera branca, por possuir uma anomalia genética, se diferencia dos demais felinos quanto ao seu aspecto físico. Ela, de pelagem totalmente branca, se desloca em meio às florestas como se fosse um fantasma felino. Conheça essas e muitas outras curiosidades abaixo!

Uma curiosidade em sua reprodução é que a fêmea da pantera branca procura lugares, como cavernas, troncos de árvores ou tocas abandonadas, para dar à luz aos filhotes. O período de gestação pode variar de 90 a 105 dias, culminando no nascimento de 1 a 3 filhotes. Após o nascimento, a fêmea cuida sozinha dos filhotes sem a presença ou intervenção do macho.

É importante ressaltar que, para segurança dos filhotes, a fêmea muda de esconderijo com frequência, evitando os predadores. Ademais, dentre os diversos animais da família das panteras brancas, a expectativa de vida fica entre 10 e 18 anos.

Diferente de outros felinos como o lince e o gato selvagem, algumas panteras brancas têm como característica a capacidade de rugir, como os leões, exemplos presentes na família Panthera. Desde filhotes as panteras aprendem a escalar. Sobem em árvores com muita facilidade, usando sua escalada tanto para fugir de predadores quanto para caçar suas presas.

A pelagem da pantera não possui manchas e o felino é chamado de “fantasma da floresta”, pois é encontrado em florestas brasileiras tropicais e subtropicais e, também, em outras presentes no continente americano, africano e em partes da Ásia, onde os climas são semelhantes aos do Brasil podendo ser, inclusive, amenos. É um animal solitário, o qual caça sozinho, e não em bando, alimentando-se de vários tipos de animais, variando de insetos até animais de grande porte.

Você pôde notar que as panteras brancas são animais magníficos. Os felinos, de modo geral, são animais muito bonitos, com uma pelagem impecável e uma postura imponente. Estes ágeis predadores têm um destaque especial na natureza. Quando encontramos um felino branco, seja a pantera branca ou qualquer outro felino como o tigre albino ou o leopardo da neve, é impossível não admirá-los, pois são um show à parte.

Os animais albinos nada mais são que animais comuns portadores de uma anomalia que causa a falta de pigmentação do corpo. Essa anomalia pode ser chamada de albinismo ou leucismo, de modo que ambas têm como caraterística principal a falta de melanina no organismo. O albinismo age em todo o corpo do animal, branqueando os pelos e a pele e deixando os olhos avermelhados, diferentemente do leucismo, que afeta apenas parte do corpo, geralmente os pelos ou penas, no caso dos pássaros.