Ração para cachorro: Veja tipos e dicas de como escolher!

A alimentação é uma ferramenta importante para garantir uma vida longa e saudável para os cães, pois proporciona a energia necessária para o dia a dia e pode combater diversos problemas de saúde. Além disso, é uma forma de criar laços entre o pet e o tutor, por isso, as rações devem ser escolhidas com muito cuidado.

Nesse artigo, listamos 10 dicas de como escolher uma boa ração para cachorro, a fim de ajudar os tutores nessa tarefa. Definimos os principais critérios a serem seguidos, separamos os bons ingredientes daqueles que devem ser evitados e demos sugestões de como pesquisar pela ração ideal.

É a que oferece menos qualidade, pois é vendida a granel e é difícil saber a procedência do alimento.

Como o nome sugere, é ideal para os tutores que querem economizar, mas a baixa qualidade pode sair caro no futuro, pois comendo uma ração de baixa qualidade, os cães podem desenvolver doenças e complicações com mais facilidade.

É a que possui a qualidade mais básica, sua composição não contém grande variedade de ingredientes e, em geral, suas fontes de nutrientes oferecem baixo valor nutricional.

Contudo, seu preço é bastante acessível, o que pode ser um diferencial para os tutores.

Sua qualidade é intermediária, pois oferece uma dieta mais completa e ingredientes mais nutritivos, mas ainda é pouco recomendada entre os tipos de rações existentes.

Seu preço também é bastante acessível.

É bem recomendada, pois é rica em fontes de nutrientes de origem animal e apresenta uma maior variedade de ingredientes quando comparada com os tipos anteriores, garantindo uma dieta bem completa.

Porém, possui preço um pouco mais elevado.

É a mais recomendada, pois seus ingredientes são de qualidade superior e apresentam muita variedade, sendo ainda rica em componentes que oferecem cuidados exclusivos.

Seu preço é o mais alto se comparado aos tipos anteriores.

Se destaca por ser rica em ingredientes frescos, como carnes e vegetais, o que proporciona uma dieta muito rica e completa, é a melhor opção para os tutores que buscam por uma dieta mais próxima da alimentação natural.

Porém, seu preço pode ser ainda mais elevado que o da ração Super Premium.

Os principais ingredientes de uma ração devem ser as proteínas, que agem no desenvolvimento corporal dos cães e dão a sensação de mais saciedade. Existem fontes de proteína de origem vegetal, contudo, as que mais se destacam são as de origem animal, já que os cães são originalmente carnívoros.

Em seguida estão os carboidratos, sendo um dos mais comuns o arroz, que oferecem energia para o dia a dia dos pets. Outros ingredientes de origem animal ainda são importantes, como óleos e gorduras, mas frutas e legumes também são bem-vindos, pois são fontes de vitaminas para o crescimento ou correto desenvolvimento ao longo da vida.

Além de garantir que a ração é rica em proteínas, é preciso saber se elas são de qualidade. Os subprodutos da carne não oferecem valor nutricional elevado, pois consistem em ossos e músculos, e devem ser evitados. A farinha de carne e ossos também é um ingrediente com baixo valor nutricional, dessa forma, é interessante optar pelas carnes frescas.

Também não é bom que a ração contenha carboidratos em excesso, pois podem provocar ganho de peso indesejado, principalmente quando o cão já não é mais filhote e seu metabolismo desacelera. Também é importante saber que alguns cães podem ser alérgicos a grãos, sendo o mais comum o trigo, que pode ser evitado, mas em casos mais extremos também é possível optar pelas rações livres de grãos, chamadas de grain free.

Além das fontes de nutrientes essenciais, os tutores também podem buscar por outros componentes que cuidam da saúde e bem-estar de seus pets. Os mais comuns são o hexametafosfato de sódio, que reduz o tártaro e o mau hálito, e a biotina, uma vitamina que cuida dos pelos.

Contudo, dependendo da necessidade, também é bom que a ração tenha sulfato de condroitina e de glicosamina, que cuida das articulações, e extrato de yucca, que reduz o odor das fezes, o que é um diferencial para os cães que vivem em ambientes internos, como em apartamentos.

Enquanto alguns componentes podem cuidar da saúde dos cães, outros podem ser muito prejudiciais. Os aromatizantes e corantes são os principais, além de alguns deles serem cancerígenos, esses componentes não favorecem a nutrição dos cães de nenhuma forma, já que o aroma artificial não atrai mais os cães e as cores são indiferentes para eles na hora da alimentação.

Os conservantes artificiais também podem ser evitados, já que os naturais, como vitaminas, oferecem mais benefícios e favorecem a longevidade. Contudo, é importante que os tutores saibam que diversas rações de qualidade os utilizam em suas fórmulas.

Depois de entender um pouco sobre a composição das rações, os tutores devem levar em conta algumas características de seus cães. A primeira é a faixa etária, já que em cada fase da vida os pets precisam de diferentes dietas, uma vez que possuem diferentes rotinas.

Os cães filhotes precisam de mais energia e calorias, pois estão em desenvolvimento, enquanto os adultos precisam de níveis reduzidos, já que não são mais tão ativos. Também é importante ter cuidado para evitar a obesidade em cães idosos, além de oferecer grãos menores e mais macios, a fim de facilitar a mastigação para aqueles que podem sofrer com perdas de dentes devido à idade avançada.

O porte também deve ser levado em conta na hora de escolher a ração, já que cães maiores, em geral, precisam de mais proteínas para o desenvolvimento dos músculos. Eles também tendem a sofrer mais com doenças ósseas, e a alimentação pode ajudar a combater esses problemas.

Além disso, cães mais ativos, mesmo adultos, precisam de dietas que garantam muita energia, para que possam praticar atividades físicas mais intensas. Já aqueles que têm tendência ao sedentarismo, precisam de rações que favoreçam a manutenção do peso ideal, evitando o sobrepeso e a obesidade.

Vale lembrar ainda que o estado de saúde do cão pode alterar sua rotina e suas necessidades nutricionais, para isso, existem rações específicas para diversas funções, como controle de peso ou cuidado com peles sensíveis.

Já para problemas de saúde mais complexos, existem as rações medicamentosas. Elas servem como suplemento para o tratamento ou combate de doenças, fazendo com que a alimentação seja uma aliada e melhore a qualidade de vida do pet. No caso dessas rações, é preciso prescrição médica antes de oferecer aos cães.

Existem muitas marcas de rações no mercado atualmente, mas para saber se as mais populares são mesmo de qualidade, os tutores podem pesquisar um pouco na internet. Geralmente, os sites das marcas oferecem algumas informações, como a composição básica, para qual tipo de cachorro a ração é indicada e como ela age no organismo.

Também é válido ler as avaliações de outros tutores que testaram o produto. Dessa forma, apesar de cada cão possuir necessidades diferentes, essa ferramenta pode ajudar a decidir se aquele é mesmo o alimento correto ou se ele poderia provocar reações adversas.

Pesquisar sobre alimentação canina e entender quais são as melhores rações é um bom começo para que os tutores proporcionem uma dieta completa e saudável para seus pets. Contudo, antes de oferecer um alimento novo para os cães, a visita ao veterinário é indispensável.

Isso porque apenas um profissional será capaz de identificar a fundo as necessidades nutricionais do animal, conhecer bem o seu estado de saúde e tirar todas as dúvidas que possam surgir, garantindo que aquele alimento será o ideal para uma vida longa e cheia de saúde.

Dessa forma, é possível perceber que existem diversos critérios que podem ser seguidos na hora de escolher uma boa ração para cachorro, variando de acordo com as necessidades singulares do pet. Assim, os tutores devem estar atentos ao que seus cães precisam e estar sempre em dia com as visitas ao veterinário, para se orientarem e entenderem qual é a ração ideal.