Pulga voa ou pula? Saiba mais e confira outras informações!

A pulga é um pequeno inseto bastante conhecido pelos seres humanos. Ela é muito comum nos centros urbanos, principalmente na vida de gatos e cães. Isso porque ela é um parasita externo e utiliza outros seres vivos como hospedeiro. Por isso, ela é um dos animais que mais causam problemas aos animais e seres humanos.

Uma das dúvidas em relação ao comportamento da pulga é se ela voa ou pula. A realidade é que esse inseto não voa, mas sim dá pulos por meio de saltos. Você quer saber mais sobre esse animal? Acompanhe este artigo para descobrir tudo sobre a pulga!

As pulgas têm características únicas e muito curiosas! A seguir você descobrirá as principais informações sobre o salto das pulgas em relação a sua anatomia física e comportamentos, além de outras peculiaridades.

Esse inseto mede entre 1 a 8,5 mm e não possui asas. Isso porque ele faz parte da ordem Siphonaptera, que representa um grupo de pequenos insetos que não tem asas e, consequentemente, não voam.

A pulga só pode pular alto e longe. Por isso, se você ver ou for picado por um animal que parece uma pulga, mas tem asas, saiba que não é ela. Existem diversos insetos que parecem com as pulgas e têm asas, como as moscas das frutas, muito comum em cozinhas, e mosquitos fungos, presentes em plantas.

As pulgas têm patas pequenas, mas muito poderosas, que são utilizadas para pular e rastejar. Essas patas contribuem para saltos impressionantes e, como consequência, esse fator torna as pulgas um dos melhores saltadores de toda a fauna.

Outra característica que faz com que as pulgas sejam excelentes saltadores são suas seis patas. E o fascinante sobre esses três pares é que apenas o último é mais desenvolvido para o salto.

As pulgas são adaptadas para realizar grandes saltos, cerca de 20 cm na direção vertical e 40 cm na direção horizontal. Mesmo que elas não consigam voar, esses animais conseguem saltar a incríveis distâncias!

Uma pulga na fase adulta, por exemplo, pode alcançar 80 vezes a sua altura! Devido a isso, alguns pesquisadores já pensam em aproveitar o mecanismo de salto desses animais para a construção de robôs que possuem essa capacidade.

As pulgas são parasitas de animais domésticos, silvestres e até do próprio homem. Elas utilizam-se dos hospedeiros para alimentar-se do sangue dele. Por isso, o seu salto é realizado com o objetivo de alcançar o corpo hospedeiro.

Como elas são muito pequenas, esses saltos costumam não serem percebidos pelas pessoas e animais, algo que facilita o acesso das pulgas aos hospedeiros.

A seguir você irá descobrir algumas curiosidades muito interessantes sobre esse inseto saltador. Entre elas, suas fases de vida, alimentação e quantidade de espécies.

Em toda a sua vida, as pulgas passam por quatro fases. Inicialmente, os ovos das pulgas são colocados sobre a pele ou pelos do hospedeiro, mas devido a movimentação, os ovos podem cair em qualquer ambiente. Os ovos eclodem até o sexto dia e surgem as larvas, que se escondem aonde estiverem caído durante até 11 dias.

Depois surgem as pupas, que possuem um casulo de seda produzido pelas larvas. E após 5 a 14 dias, surgem as pulgas adultas. Elas saem do casulo por meio do calor, barulho ou presença de gás carbônico e vivem em torno de 110 dias.

De acordo com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, a Fapesp, existem em todo o mundo três mil espécies de pulgas. Além disso, foram identificadas que de todas elas, 59 espécies podem ser encontradas no território brasileiro. Desse grupo, 36 espécies são encontradas apenas no estado de São Paulo.

Esses animais podem ser encontrados em todos os continentes, exceto na Antártida, devido ao ambiente não é propício à sobrevivência das pulgas. Já nos ambientes em que elas são encontradas, sempre estão em grupo de grandes quantidades.

As pulgas precisam de seu hospedeiro para sobreviver, pois a sua principal fonte de alimentação é o sangue dele. Entretanto, elas também podem se alimentar de todo tipo de matéria orgânica, incluindo fezes de pulgas adultas, fragmentos de pele e outros resíduos orgânicos.

Além disso, as pulgas podem ficar meses sem comer! Dependendo da espécie, elas podem sobreviver de dois meses a um ano sem nenhum tipo de alimento. Mas, quando se alimentam de sangue, podem consumir quinze vezes o seu próprio peso.

É importante ressaltar que todas as espécies são prejudiciais à saúde humana, pois são vetores biológicos de micro-organismos causadores de doenças. Isso ocorre quando as pulgas se alimentam do sangue de animais, como camundongos, ratos e ratazanas, que carregam bactérias prejudiciais ao corpo humano.

Quando a pulga está infectada por um micro-organismo causador de doenças e pica o hospedeiro para sugar o seu sangue, ocorre a transmissão da doença. A mais comum é o tifo endêmico, mas elas também podem causar verminoses, anemia, dermatites alérgicas, estresse e viroses.

Algumas atitudes devem ser tomadas para a prevenção da presença das pulgas e a eliminação desses insetos, uma vez que elas são vetores de doenças. Uma das medidas recomendadas é sempre limpar a casa com aspirador de pó, principalmente nos cantos. É indicado, ainda, a dedetização da casa anualmente e aplicação de inseticidas.

Deve-se ainda lavar as roupas de toda a casa, incluindo as de cama, com frequência. A utilização de água morna para lavar tapetes e almofadas também é indicado, pois temperaturas acima do 60°C eliminam os ovos e as pupas desses insetos. E em relação aos animais, deve-se aplicar remédios específicos para o combate das pulgas.

Como você viu neste artigo, as pulgas são ótimas saltadoras e não são capazes de voar. Esses insetos conseguem alcançar 80 vezes a sua própria altura, sendo essa característica até fonte de estudos para construção de robôs saltadores. Além disso, existem no mundo cerca de três mil espécies de pulgas e elas podem ser encontradas em todos os continentes, exceto na Antártida.

As pulgas são parasitas externos de animais, pois se alimentam do sangue de seu hospedeiro. Entretanto, elas podem ficar meses sem comer. Ademais, elas são vetores de diversas doenças e, por isso, deve-se adotar medidas preventivas para evitar a contaminação. É recomendado, sempre manter os locais abertos, bem limpos e realizar dedetização anuais.