Como deixar a água do aquário alcalina: o guia completo!

Como deixar a água do aquário alcalina? Essa é a pergunta que todas as pessoas que criam peixes procuram saber. De fato, é algo de extrema importância para a saúde e cuidado com todo o ambiente o qual o peixe está inserido.

No entanto, nem todos sabem como fazer esse procedimento, e muitas vezes nem conhecem exatamente o tema, deixando de aplicar os cuidados que são indicados.

Peixes são animais muito delicados quando postos em aquários, tendo em vista que são retirados de seu habitat natural e colocados em um outro espaço que tem como principal foco reproduzir esse ambiente natural em que vivia.

Deixar a água mais alcalina é uma tentativa de reproduzir esse tipo de ambiente seguro, sem a acidez que pode comprometer, e muito, a sua saúde.
Por isso, traremos dicas completas de como fazer esse tipo de controle de acidez e outras dicas para cuidar bem dos seus peixinhos.

Se vamos falar em como deixar a água do aquário alcalina precisamos falar obrigatoriamente sobre o pH, que vai definir a acidez ou não de um sistema. Em termos científicos, o pH é o potencial hidrogeniônico que uma solução apresenta a partir dos íons de hidrônio dispersos.

Através de uma escala de pH é possível saber se o ambiente ou solução é ácida, básica ou alcalina, ou neutra, a partir justamente dos hidrônios que estão presentes naquele local.

Portanto, saber sobre o pH é fundamental para que você busque soluções para tornar a água mais alcalina ou não. Você pode acessar essa informação a partir da leitura de uma escala feita por químicos há muito tempo atrás, e que é bastante conhecida por muitas pessoas

Como já mencionado, o pH vai definir se um sistema é ácido ou básico, sendo determinado pela concentração de íons de hidrônio, nome dado por um cientista, ou simplesmente hidrogênio ionizado, o H+, que estão naquela análise feita.

A escala de pH é composta por uma numeração de 1 a 14, sendo os números que vão afirmar a acidez ou não do que vai ser avaliado. Se a concentração de H+ é maior que a concentração de OH-, a escala de pH vai indicar um valor inferior a 7, o que determina um sistema ácido.

Por outro lado, o sistema é básico ou alcalino se apresenta uma concentração de H+ menor que a concentração de OH-, e consequentemente um valor superior a 7.

Existem também soluções que apresentam concentrações iguais entre H+ e OH-, sendo um sistema neutro, com o resultado igual a 7 na escala.

Para deixar a água do aquário alcalina, o primeiro passo é calcular o pH do aquário, caso contrário, o seu trabalho não vai trazer nenhum resultado efetivo. Em outras palavras, não tem como tornar alcalino um meio que já é alcalino, e isso pode até mesmo causar um desequilíbrio no sistema.

A Tira Universal de pH é um dos instrumentos que pode ser utilizado em aquários. Seu resultado é obtido através do contato direto que vai emitir uma determinada coloração. A partir de uma tabela de cores e suas intensidades, é possível saber o pH exato daquela solução.

O pHmetro é também uma forma de saber o pH do aquário. Ele fornece um número que vai de 0 a 14, dentro da escala que já foi apresentada. Para esse tipo de finalidade existem muitos outros equipamentos voltados para a medição de pH com resultados muito efetivos.

Se é preciso encontrar formas de como deixar a água do aquário alcalina, entende-se que o meio ácido não é o ideal.

Certamente algumas espécies de peixes precisam de um meio alcalino para conseguirem sobreviver por mais tempo de uma forma saudável. Mesmo existindo outras espécies que lidam bem com a acidez, a maior parte dos peixes costumam viver em ambientes alcalinos.

Mas quais são os riscos aos quais os peixes estão expostos caso o aquário apresente um pH ácido?

São situações que podem comprometer seu desenvolvimento e sua saúde, a partir do contato direto com o meio ácido, ou indireta, a partir de alterações na alimentação.

Os peixes vivem em meios alcalinos em sua grande parte, e por isso, o contato com meios ácidos podem comprometer a sua saúde em diferentes graus. Quando a acidez não está tão concentrada é possível encontrar algumas manchas e até feridas nas escamas dos peixes, o que reflete diretamente no seu comportamento.

Em níveis mais altos, o meio ácido pode agredi-lo ainda mais, e até mesmo levar à morte devido à fragilidade do organismo no local. Por esse motivo é muito importante sempre monitorar o pH do aquário a fim de evitar o crescimento da acidez .

Alimentar os peixes em aquário é fundamental para a sua manutenção e para que eles tenham a sua saúde em dia.

No entanto, em meio ácido, alguns alimentos acabam perdendo o seu valor nutricional e, muitas vezes, eles não entregam os componentes necessários para a saúde.

Assim, as estratégias de deixar a água do aquário alcalina servem não somente para manter a saúde do peixe, mas também manter o valor nutricional de sua alimentação, pois, comprometer o valor nutritivo dos alimentos é comprometer também a saúde e desenvolvimento dos peixes e de todo o sistema que ali funciona.

Em aquários não vivem somente peixes. Algumas pessoas também colocam plantas que ajudam a ornamentar o aquário e servem como abrigo e até alimentação para os peixes. Dessa forma, quando são procuradas formas de como deixar a água do aquário alcalina, pensa-se também em estratégias para a sobrevivência dessas plantas.

Elas são fundamentais para a coexistência entre as espécies que ali vivem, e possuem outras funções, inclusive, na qualidade da água do aquário.

Quando estão imersas em meio ácido, perdem essas funções e são deterioradas com o tempo, alterando principalmente a parte visual.

Se é tão importante cuidar da acidez do meio, então como deixar a água do aquário alcalina?

Existem muitas técnicas que são utilizadas, e todas elas passam por uma intervenção direta e saudável para a vida e saúde dos peixes.

Há quem utilize produtos, há quem priorize a utilização de equipamentos naturais, e muitos desses procedimentos são eficazes e seguros.

O mais importante é traçar estratégias para a diminuição dos graus de acidez de uma forma que não altere o meio de uma forma abrupta, por isso, estabelecer o pH alcalino é o ideal, mas dentro da escala, é essencial saber como fazer isso de uma forma segura.

Você já pôde conferir a importância da alcalinização da água do aquário , visto que ela interfere diretamente na vida que ali está.

Cuidar dos peixes, de sua alimentação, de sua sobrevivência e de todo o entorno como plantas é essencial para que tudo funcione de acordo com o esperado, e isso parte do controle do pH do aquário.

Por isso é muito importante entender quais são as estratégias mais efetivas e seguras para tornar a água do aquário alcalina, fazendo deste um ambiente seguro e confortável para os seus peixes.

As técnicas e equipamentos utilizados vão ser as principais ferramentas para alcançar esse objetivo.

Para diminuir a acidez e alcançar o pH básico, existem muitos produtos, sejam sintéticos ou naturais, que vão auxiliar nessa alteração do ambiente.

Muitas pessoas utilizam o CO2 como principal ferramenta, mas ela não é a única.

O que pode ajudar na escolha do método é a análise feita, a avaliação das espécies que ali vivem, e então, finalmente, a técnica a ser utilizada. No entanto, é importante ressaltar, que isso não deve ser feito deliberadamente, mas com a maior segurança possível para todos os envolvidos.

Controlar o pH é a melhor forma de deixar a água do aquário alcalina, e para isso, é preciso saber como monitorar os níveis de acidez ou não.

Existem muitos equipamentos específicos para o reconhecimento e para monitorar a acidez de um aquário.

A grande parte deles faz esse tipo de controle a partir de um sistema eletrônico que emite um sinal ou informação através de um contato direto. Outros são mais simples, como papéis ou materiais que reagem com o meio, indicando o pH do sistema.

Normalmente os equipamentos utilizados são suficientes e, principalmente, são eficazes nesse tipo de leitura, entregando uma precisão que permite as intervenções que devem ser feitas.

Para conseguir monitorar o pH do aquário e tomar todos os cuidados na hora de deixar a água do aquário alcalina, existem muitas técnicas e procedimentos que podem ser adotados.

Uma indicação é fazer um monitoramento uma vez por semana.

Esse período é suficiente para que ofereça informações precisas sobre a acidez da água. Quando isso é feito em um espaço de tempo menor, existe um risco de não ter um bom aproveitamento, demandando tempo e material, a depender de qual for utilizado.

Com a avaliação sendo feita uma vez a cada semana já é possível ter uma noção de como lidar nessas situações e, principalmente, de como obter um controle efetivo de níveis de pH.

Aragonita, calcita e dolomita são minerais calcários muito utilizados em aquários, e com certeza, você já viu em algum lugar.

Sabe aquelas pedrinhas presentes no fundo do aquário? São pedras que ajudam no processo de deixar a água do aquário alcalina e sua função é muito importante para além da ornamentação, como muitos acreditam.

No entanto, é importante saber que esses minerais são de grande utilidade e ajudam bastante em todo o processo de alcalinização da água.

Porém, mesmo sendo um produto natural e de grande serventia, é preciso, antes de tudo, conhecer um pouco para conseguir utilizá-las da forma adequada e que possa atingir o principal objetivo de controle do pH da água.

Como já dito, são minerais calcários muito utilizados em aquários, com a finalidade principal de controle do pH com uma intervenção mais natural.

A aragonita tem uma composição feita em carbonato, que em reação com a água costuma perder muito desses componentes minerais, e assim, pode influenciar no pH da água. Além disso, também contém em sua composição ferro, estrôncio e manganês, o que pode até mesmo dar um aspecto fluorescente.

Ela pode ser somente de origem mineral e também biológica, quando há a mistura de componentes para a aquisição do material, e, em ambos os casos, a sua eficácia é a mesma, produzindo e gerando os mesmos benefícios.

A dolomita também tem uma base de composição similar, e isso aproxima muito as duas, principalmente no que diz respeito ao carbonato, no entanto, a sua composição é essencialmente mineral, partindo da extração e tratamento para que então possa ser vendida no mercado externo.

A calcita também segue a mesma ideia, a diferença é o fato de ser encontrada mais facilmente na natureza, sem as extrações serem tão restritas como acontece com os outros minerais.

Outro fator diferencial da calcita para as outras é que a sua utilização para alcalinizar a água pode escurecer o material com o tempo, dando um aspecto de sujo, ainda que não esteja.

Esses são os minerais mais utilizados para conseguir formas de como deixar a água do aquário alcalina por uma via natural.

Qualquer mineral em contato com a água reage. Isso acontece pelo fato de a água possuir alguns componentes químicos que se combinam com outros componentes das pedras, formando novas estruturas e alterando a sua característica.

No caso dos minerais que são utilizados como técnicas para deixar a água do aquário alcalina, eles perdem alguns desses componentes para a água, ou para os hidrônios que estão em excesso.

Assim, a consequência direta é a alcalinização da água, já que muitos desses hidrogênios ionizados se combinam com outros elementos e formam outras estruturas. De uma maneira geral, é deste modo que os minerais agem nos aquários.

Quando se pensa em utilizar minerais como estratégia de alcalinização da água, se fala em uma alteração no ambiente. É lógico que os peixes vão interagir com aquele novo elemento em seu habitat.

Esse tipo de comportamento traz benefícios para o próprio peixe, que costuma beliscar essas pedras, o que de certa forma acelera a sua ação no local.

Outro elemento importante é o fato de eles acessarem a importantes minerais diretamente, como uma forma de suplemento ou algo do tipo.

Os minerais não servem somente para deixar a água do aquário alcalina, mas também como estratégias de cuidado na vida de todos os peixes que ocupam aquele espaço.

Um dos principais benefícios de se utilizar de minerais como ferramentas para a alcalinização da água do aquário é o fato de ser algo natural.

Os minerais passam a fazer parte do dia a dia dos peixes, e ajudam também a ornamentar o ambiente, tornando o mesmo ainda mais bonito e vistoso. De modo geral, é preciso considerar alguns pontos, como o fato de você cuidar, de certa forma, da acidez do ambiente onde os peixes vivem.

Neste tipo de condição, utilizar meios totalmente naturais podem além de cumprir com o principal objetivo, ainda oferecer outros benefícios, como já foi listado.

Outras rochas que são bastante utilizadas nos aquários para essa técnica são o basalto e mármore. São rochas aparentemente simples, mas que trazem uma grande importância no equilíbrio do pH do sistema e também conseguem dar um visual excelente.

O fato de utilizar os minerais não invalida a utilização do basalto ou do mármore, e a combinação entre esses benefícios pode tornar todo o ambiente bem equilibrado e ideal para os peixes e também para as plantas que lá estão.

Saber como utilizar para não exagerar é uma estratégia muito importante e que também acaba sendo indicada para conseguir acessar todos os benefícios .

Conhecer a diferença entre mármore e basalto ajuda a entender um pouco quais são os seus benefícios e também como explorar as combinações possíveis.

O basalto tem em sua composição uma quantidade relativamente pequena de carbonato, o que faz com que a alcalinização da água do aquário não seja tão efetiva. Em alguns casos ela pode deixar o pH bem próximo de 7,2, e seu poder alcalinizante se desgasta com o tempo.

Mármore, além de ser uma rocha muito bonita e vistosa, também possui um grande poder alcalinizante.

Como o seu desgaste é relativamente mais rápido em contato com água, sua ação de alcalinização acaba durando mais tempo.

Essa diferença afeta a sua reação frente ao meio aquoso de modo que o basalto auxilia no substrato, no cuidado de plantas e na reação a partir de estímulos com inserção de produtos. O mármore reage ativamente, e costuma guardar muitos nutrientes, considerando o seu processo de composição.

Assim, a junção das duas rochas pode ser uma boa alternativa para o processo de alcalinização da água do aquário.

A pedra sabão faz parte também da composição de rochas ornamentais que também servem para alcalinizar a água, e esse já é um ponto muito importante. Como é também uma rocha calcária, sua ação é muito voltada para a redução da acidez da água de aquário, e por conta disso, pode ser uma excelente alternativa.

Pensar em redução de acidez do meio é muito importante. A pedra sabão oferece isso e ornamenta o seu aquário, já que é uma rocha muito bonita e faz lindos contrastes com boas combinações feitas.

Sua utilização também deve ser bem estruturada, a fim de que se consiga criar formas de deixar a água do aquário alcalina enquanto ornamenta o espaço.

Essas pedras são muito bonitas e vistosas, além de serem também atuantes no trabalho de alcalinização da água do aquário dentro do meio em que estão inseridas. Porém, como qualquer tipo de elemento adicionado a um aquário, a quantidade e distribuição deve ser bem pensada.

Um exagero em pedras calcárias não é indicado para a convivência dos peixes, e por este motivo é preciso entender como distribuir da melhor forma.

Entendendo que são rochas ornamentais, é natural que as três sejam usadas simultaneamente, e por isso, também acabam atuando em conjunto. Em lojas de aquário é possível ter dicas de combinações adequadas e que proporcionem os resultados que você espera.

As rochas como basalto, mármore e até pedra sabão podem ser combinadas também com outros componentes e isso ajuda a cuidar da diversidade dentro do seu aquário.

Como já mencionado, o excesso é algo ruim, por outro lado, quando é feita a combinação correta, você consegue não somente a melhor estratégia de deixar a água do aquário alcalina, mas também acaba sendo uma forma de entregar nutrientes muito variados.

Para quem tem o aquário com uma grande diversidade de espécies de peixes e plantas, combinar pedras, rochas e outros minerais acaba sendo muito interessante e até indicado para a saúde desses seres e para a ornamentação do espaço.

A cal é também um elemento interessante, mas acaba sendo menos utilizadas que as outras técnicas, sendo aproveitada mais em lagos e aquários para peixes de corte.

Apesar de ser também uma boa estratégia ela é perigosa, tendo em vista que se manuseada de maneira equivocada pode causar sérios ferimentos.

O importante é ter em mente que essa é mais uma ferramenta para alcalinizar a água do aquário, ainda que demande um cuidado maior e que seja muito bem utilizada, já que possui um grande poder alcalinizante devido à sua composição.

Cal virgem nada mais é do que o óxido de cálcio, CaO. Um poderoso alcalinizante, mas também um composto que reserva um grande potencial corrosivo.

Poucas pessoas utilizam cal virgem para eliminar a acidez de aquários justamente pelo risco que oferece, e seu manuseio é sempre algo muito complexo e que traz muita aflição para os envolvidos.

Como é um composto cáustico, é preciso também pensar em estratégias para conseguir reservar, não podendo ficar em qualquer ambiente e muito menos em um local de fácil acesso.

A utilização de cal virgem como forma de alcalinizar a água do aquário é muito rara, e somente profissionais muito experientes fazem uso.

Nenhuma!

Algumas pessoas acham que Kalkwasser é um produto de grande importância devido ao nome e, principalmente, de onde vem, sendo somente encontrado fora do país.

Porém é a mesma cal hidratada, ou o hidróxido de cálcio, que assim como a cal virgem, possui grande poder alcalinizante, mas sem oferecer tantos riscos para a saúde já que está diluída em água.

Na verdade, a única diferença entre Kalkwasser e cal hidrata é a origem e o preço, de modo que aqui no Brasil você consegue encontrar com valores mais acessíveis e de uma forma mais simples, conseguindo, assim, uma opção em deixar a água do aquário alcalina.

Lidar com cal, mesmo sendo a hidrata, é algo delicado devido ao seu grande impacto, e por este motivo, é necessário e recomendado um acompanhamento profissional.

Outra proposta é buscar referências de pessoas que utilizam essa ferramenta, entendendo sobre quantidade, concentração e até mesmo periodicidade de aplicação.

Pessoas que cultivam aquários profissionais, ou que já cuidam por muito tempo de peixes, normalmente possuem conhecimento sobre a utilização e pode ser um público que pode trabalhar já há algum tempo com esse tipo de produto.

A cal tem um efeito rapidamente percebido no ambiente, e por este motivo a sua aplicação deve ser sempre cautelosa. Muitas vezes, na tentativa de alcalinização da água, são utilizadas quantidades enormes de cal, seja virgem ou hidratada.

O impacto direto se dá na sobrevivência de alguns peixes, que não lidam bem com meios muito alcalinos, e por isso, é sempre bom dosar a quantidade.

Outro fator importante é cuidar para quando manusear o produto, evitando queimaduras e outras intercorrências. Portanto, busque o máximo de informações possíveis antes de utilizar.

O bicarbonato é muito utilizado, mesmo não sendo tão conhecido para essa técnica. No entanto, ele não é tão efetivo quanto os outros.

Enquanto os outros métodos atuam diretamente e de maneira rápida, o bicarbonato não consegue reproduzir o mesmo efeito, o que não necessariamente é ruim. O Fato é que por ser menos efetivo, ainda assim, é bem procurado devido à sua fama com controles de meios ácidos de uma forma controlada.

O bicarbonato é o método mais conhecido para se controlar acidez. Basta lembrar de quando você passa mal e precisa regular o pH estomacal, recorrendo a uma solução com bicarbonato.

Por isso, a mesma ação que faz no estômago, assim o faz em um aquário: não há uma redução brusca na acidez, e é importante saber disso. Ainda assim, é uma excelente ferramenta, desde que feita a combinação com outros meios que aceleram essa redução de um modo controlado.

A depender do aquário e do tipo de peixe que possuir, pode ser necessária uma redução mais acentuada.

Se o bicarbonato de sódio não é tamponador, é preciso ficar sempre atento com a quantidade e com a reação da água, a partir da inserção e com a diluição do produto na água do aquário.

O tamponador serve para manter o pH o mais estável possível, o que é importante para quem quer saber como deixar a água do aquário alcalina.

A combinação com outros produtos também é uma estratégia interessante para conseguir manter esse pH mais estável, sem que a alcalinidade se perca rapidamente. Para isso, é preciso avaliar muito bem quais serão as estratégias, e de que maneira também é possível encontrar outros métodos para além do bicarbonato de sódio.

Foi muito falado sobre como deixar a água do aquário alcalina, mas e se for preciso deixar menos alcalina?

Esse tipo de ação pode ser possível por diversos motivos, como o uso demasiado de produtos alcalinizantes, ou mesmo pelo fato de haver uma necessidade a partir das espécies que estão no aquário.

De qualquer maneira, se é possível intervir e aumentar o pH da água, da mesma forma é possível intervir e atuar para diminuir o pH da água, e é possível fazer isso com segurança.

A seguir, conheceremos algumas dicas de como fazer esse processo.

Os peixes vivem em ambientes bem definidos, e alguns deles podem lidar melhor com meios mais ou menos alcalinos. Assim, colocando em prática as dicas de como alcalinizar a água, pode acontecer de a água acabar ficando alcalina demais, o que pode fazer mal para alguns peixes.

Alterações na ordem de alimentação dos peixes podem ser comuns, por exemplo, assim como outras tantas situações causadas pelo aumento excessivo do pH.

A partir disso, é preciso pensar em como aumentar a acidez do aquário de maneira cuidadosa, sem colocar em risco todos que ali vivem.

Para tornar a água menos alcalina, não basta somente fazer tudo ao contrário de quando foram empregadas estratégias para deixar a água do aquário alcalina.

Na verdade, saber sobre isso já ajuda a pensar em estratégias que possam ser mais efetivas e que principalmente consigam dar conta de realizar o processo de diminuição do pH.

Assim como na situação já descrita aqui, existem produtos que podem ser utilizados e que podem ser muito efetivos nesse tipo de trabalho a ser realizado. Também existem muitas estratégias naturais que podem ajudar nessa alteração de pH que é necessária e que pode ajudar na saúde dos seus peixes.

O uso de CO2 é o mais comum para quem quer tornar a água mais ácida, tendo em vista que o gás carbônico, em contato com a água, produz o ácido carbônico. Você pode fazer isso com produtos bem simples, e que podem ser adquiridos facilmente, tendo em vista que a compra de cilindros não é viável pelo preço que é cobrado.

O uso de CO2 com frequência pode criar um efeito tamponamento, e isso afeta diretamente a sua ação no aquário, conseguindo diminuir o pH e mantendo o mesmo nível.

Outra dica simples é a utilização de água com gás, que possui uma boa concentração de gás carbônico e isso pode ajudar no seu trabalho de diminuição da alcalinidade da água.

Nem sempre a resposta do uso de gás carbônico na água é imediata, e isso também depende muito do sistema que você utiliza e do quanto a água está alcalina. Lembre-se que a quantidade é sempre importante, e pode definir muita coisa.

Os excessos são sempre ruins, e caso você faça isso em um aquário, terá sérias consequências com relação à saúde dos peixes, considerando que o meio ficará ácido demais.

O indicado é explorar também a técnica de tamponamento para que se observe com mais calma como o sistema vai se equilibrar.

As plantas são elementos que ajudam no equilíbrio, especialmente quando se faz uso de gás carbônico, já que elas utilizam esse elemento para o seu desenvolvimento. De certa forma, quando se usa somente CO2, as plantas acabam equilibrando e o meio vai aos poucos se modificando.

Elas também podem ajudar no tamponamento, no sentido de controlar o pH em um nível que seja o mais adequado para a sua sobrevivência.

Esses meios mais naturais de como abaixar o pH da água são fundamentais para a segurança nesse tipo de transição.

Outra forma de abaixar o pH da água é inserindo alguns componentes orgânicos, que naturalmente fazem todo o trabalho de aumento da acidez do meio. Não precisa ser nada tratado ou separado, mas pedaços de plantas, de frutas podem ser utilizados devido à reação que eles vão produzir no meio aquoso.

É uma outra forma de abaixar o pH da água por um método simples, eficaz e principalmente natural, o que de fato importa para o que estamos falando.

A seguir falaremos como cada um dos processos pode ser feito.

As folhas de planta, quando colocadas na água, começam a reagir com o meio, e a troca de gases que é feita naturalmente faz com que o meio diminua gradativamente o seu pH, mas inicialmente, de uma forma muito sutil.

Neste sentido algumas folhas podem ser inseridas aos poucos, e algumas podem até mesmo servir de alimento para alguns peixes.

Tendo em vista esses benefícios, é uma ação dupla, que traz como ganho principal a redução do pH da água, tornando-o mais baixo e, portanto, mais ácido.

O uso de madeiras ou troncos pode ser indicado, mas nessas situações é preciso esclarecer um ponto muito importante e que poucas pessoas sabem. Um tronco tratado, dificilmente vai ser bem aproveitado, já que os compostos orgânicos presentes já estarão, em sua grande parte, perdidos.

Assim, é indicado o uso de troncos não tratados, que carregam consigo os muitos compostos que reagem com a água, tornando-a menos alcalina. A celulose, por exemplo, é um desses compostos que mais interessam para tornar o pH da água mais baixo, e não a madeira isolada.

Neste artigo você pôde aprender como deixar a água do aquário alcalina e também ácida, de acordo com a necessidade que pode ter e da intervenção a ser feita.

Além disso, trouxemos várias dicas de técnicas importantes que são utilizadas e como devem ser feitas, pensando na sua segurança e também na dos peixes presentes no aquário. Com essas informações você pode cuidar de seu aquário de uma forma mais atenciosa e com todos os protocolos que são indicados.