A importância do colar elizabetano para gato: dicas valiosas!

Os cuidados básicos com nossos bichanos não envolvem apenas garantir que eles tenham acesso a água e comida. Cedo ou tarde, como no caso de uma intervenção cirúrgica simples (a castração, por exemplo), seu gato precisará de cuidados especiais para se recuperar mais rapidamente. Um desses cuidados pode ser o uso do famoso colar elizabetano!

Também conhecido injustamente como “colar da vergonha”, o colar elizabetano para gato é um acessório veterinário de uso pós-cirúrgico, fundamental para a boa recuperação do bichano. Sua utilização também é recomendada caso o gato tenha ferimentos mais sérios e que exijam tratamento mais prolongado, com o uso de pomadas e curativos, por exemplo.

Como é posicionado ao redor do pescoço, o acessório restringe os movimentos do gato, impedindo que ele entre em contato com a região ferida ou com os pontos da cirurgia.

Agora, que tal conhecer um pouco mais sobre os detalhes e o funcionamento desse acessório tão importante para os nossos bichanos?

Você já deve ter percebido a importância desse acessório, não é mesmo? Continue lendo para saber mais sobre o funcionamento e os cuidados na hora de providenciar o colar para o seu gato.

Seu gato já te deu uma carinhosa lambidinha? Muitas vezes o carinho está na intenção. No entanto, a língua do gato é áspera e cheia de minúsculos ganchinhos, o que a torna muito parecida com uma lixa.

Imagine que seu gato tenha passado por um procedimento cirúrgico ou que tenha ferimentos grandes. Se nenhuma providência for tomada, o resultado não será nada agradável. Com a língua, o gato conseguirá não apenas remover os pontos, como também deixar os ferimentos ainda mais expostos.

Dessa forma, ainda que possa ser desconfortável no começo do tratamento, o uso do colar elizabetano para gato é fundamental para garantir o bem-estar do seu bichano!

Ainda que o colar elizabetano para gato seja desconfortável, uma vez que restringe os movimentos do seu bichano, o acessório não pode impedi-lo de comer, dormir ou locomover-se. Caso isso aconteça, você terá de fazer ajustes na altura do cone ou substituí-lo por um modelo menor.

Portanto, no tamanho certo, o colar elizabetano deve ficar bem preso ao pescoço do animal (sem apertar!) e permitir que seu gato faça todas as atividades listadas acima, com o mínimo de desconforto. Lembre-se: o objetivo é acelerar a recuperação, não atrapalhá-la!

Aqui vai uma dica preciosa: com uma fita métrica, tire a medida do pescoço do seu bichano. Com essa informação em mãos, a escolha do colar elizabetano para gato será muito mais fácil. Você também pode contar com a ajuda de um atendente da loja na qual irá realizar a compra, ou, claro, perguntar para o seu veterinário de confiança.

Ainda que você tire as medidas, é importante considerar que você talvez tenha de trocar o colar. A única forma de saber se o acessório tem o tamanho adequado é colocando no seu gato. Por isso, tenha um pouco de paciência. Ajuda muito se a loja permitir que você leve uns dois ou três modelos para experimentar.

Como tudo hoje em dia, as opções à venda são numerosas. Existem vários modelos de colar elizabetano para gato, desde os mais simples, feitos com plástico mais duro, até os mais caros e confortáveis, feitos com materiais mais macios e maleáveis. Tem até colar elizabetano inflável!

Os tamanhos também variam, e os colares são classificados comercialmente dessa forma. Ou seja, a embalagem identifica o acessório pelo tamanho, sendo que o colar elizabetano para gato é normalmente pequeno.

Com toda essa variedade, prefira os modelos com fivelas ajustáveis. Isso permitirá que você regule o tamanho da abertura de acordo com as necessidades e o tamanho do seu gato, sem ter de ficar indo e vindo da loja em busca de um tamanho que seja adequado.

Para muitos tutores, esse talvez seja o momento mais desafiador. Muitos bichanos podem ficar assustados na hora de colocar o colar elizabetano. Mas não se preocupe! Se você tiver um pouquinho de paciência e seguir nossas dicas, vai dar tudo certo!

O ideal é que você tenha uma pessoa para te ajudar. Isso permitirá que um coloque e ajuste o colar, enquanto o outro segura e tranquiliza o gato. É muito importante que se mantenha a paciência e que nenhum movimento brusco seja feito. Isso pode deixar o gato ainda mais desconfortável e dificultar bastante a sua tarefa.

Para carregar o bichano, com uma das mãos, segure as patas traseiras contra o seu peito, com firmeza. Com o outro braço, apoie as patas dianteiras, passando o braço por debaixo delas. Isso deverá tranquilizar o animal.

Caso isso não funcione, você pode envolver o bichano com uma toalha, enrolando-a bem para que ele não se solte. Outra técnica, muito usada pelos veterinários, é suspendê-lo pelo cangote (a pele atrás do pescoço).

Para que ninguém se machuque, é importante imobilizar as patas do bichano. As técnicas anteriores, se feitas com cuidado e firmeza, são eficazes.

Caso esteja sozinho, você pode tentar segurar seu gato no chão, prendendo-o entre as pernas. Para isso, você deverá se agachar sobre o gato e segurá-lo com as pernas pelas laterais. É claro, não coloque todo o seu peso sobre o bichano; apenas segure-o.

Depois de montado, o colar elizabetano tem formato cônico. Uma dica é deixar o cone montado e um pouco mais frouxo que o necessário, e escorregar a cabeça do gato pela abertura menor. Assim você não precisará desmontar e montar o colar toda vez que precisar retirá-lo. Depois de encaixado, é só regular o tamanho apertando as fivelas.

Você também pode pedir a ajuda do seu veterinário. Ele saberá colocar o acessório e também avaliar qual tamanho é o mais adequado para o seu bichano.

Ainda que pareça muito desconfortável, se seu veterinário prescrever o uso do colar elizabetano para gato, é muito importante seguir essa orientação! Caso contrário, seu gato pode se lamber e causar ainda mais ferimentos, tornando o processo de recuperação muito mais difícil e demorado.

Portanto, retire o colar do bichano apenas com autorização do especialista! A saúde, a segurança e o bem-estar de nossos pets dependem de nós, tutores. Lembre-se: cuidado é amor!