Tipos de besouros: perigosos, coloridos, brasileiros e mais

Besouros são insetos da ordem Coleoptera, a qual constitui hoje, o grupo de insetos mais numeroso. Possui um pouco mais de 380 mil espécies descritas, sim, são quase 400 mil tipos de besouros diferentes no mundo!

Toda essa diversidade pode ser explicada por seu sucesso evolutivo, atribuído principalmente à sua capacidade de adaptação aos mais diferentes ambientes e mudanças climáticas, pois podem ser encontrados em quase todos os tipos de climas existentes, com exceção dos polos.

As espécies de besouros conhecidas variam de insetos minúsculos, partindo de 0,35 milímetros, até besouros gigantes, que podem chegar a 20 centímetros. Porém todas elas têm em comum a boca adaptada para mastigação e corpo esclerotizado (rígido), que inclusive deu origem ao nome do grupo (“estojo de asas”, em grego). Vejamos agora, algumas dessas espécies!

Com certeza você já se deparou com algum besouro no jardim ou até mesmo dentro de casa, provavelmente foi um dos tipos de besouros mais comuns no Brasil. A seguir, vamos saber mais sobre alguns deles!

O nome Joaninha é popularmente atribuído aos insetos da família Coccinellidae, a qual abrange várias espécies de corpo arredondado e coloração marcante. A mais conhecida da família é a Coccinella septempunctata, de coloração vermelha intensa, com pontos e cabeça na cor preta. Apesar de ter se originado na Europa, é muito comum no Brasil.

Medindo cerca de no máximo 2 cm, as Joaninhas têm um importante papel no controle biológico de pragas agrícolas, pois várias espécies alimentam-se de pragas, como fungos, artrópodes e outros insetos (principalmente pulgões), podendo ter na dieta, também, partes de vegetais.

Assim como as Joaninhas, os vaga-lumes abrangem uma gama de espécies de besouros. O termo é utilizado para se referir aos coleópteros que emitem luz bioluminescente pelo abdome, os quais são pertencentes a três famílias: Elateridae, Phengodidae e Lampyridae.

Como há muitas espécies, seu tamanho, forma e cor variam bastante. O que todos esses insetos têm em comum é o fato de apresentarem a molécula luciferina, pigmento que produz luz por meio de uma reação química. Esse artifício é utilizado principalmente pelas fêmeas dos vaga-lumes para atraírem os machos para o acasalamento.

Outro tipo de besouro muito comum no Brasil é a espécie Blapida okeni, endêmica do nosso território. O mesmo habita regiões de florestas tropicais e campos abertos, e pode ser encontrado principalmente em árvores chamadas bracatingas.

O B. okeni é um besouro que mede pelo menos 2 cm, apresenta o exoesqueleto todo preto e muito brilhante, sem manchas. Tem pernas compridas e corpo alongado, bem afunilado na extremidade posterior. Apesar de sua aparência pouco atraente, esse besouro é completamente inofensivo para seres humanos.

Os besouros conhecidos com vaca-louras, ou ainda, lucanos (Lucannus cervus), são escaravelhos (besouros que apresentam antenas curtas e curvadas) que habitam regiões de florestas, principalmente matas de carvalhos.

Esse tipo de besouro apresenta coloração castanha e pode chegar a até 8 cm de comprimento, sendo que o macho é maior que a fêmea e tem a mandíbula marcante em forma de pinça. É um inseto importante para ciclagem de nutrientes, pois alimenta-se de animais em decomposição, porém estão cada vez mais ameaçados de serem extintos.

O coró-das-pastagens (Diloboderus abderus) é um tipo de besouro muito conhecido no meio da agricultura devido aos danos que causam à pastagem. As larvas dos corós desenvolvem-se no solo e alimentam-se de raízes, sementes e folhas das plantas.

O escaravelho adulto apresenta coloração marrom-escura e cerca de 2,5 cm de comprimento, com grande dimorfismo sexual, uma vez que os machos são maiores e têm chifres no primeiro segmento do tórax. Atualmente o coró-das-pastagens é considerado uma praga agrícola de grande impacto econômico.

Alguns besouros são muito pequenos, mas isso não diminui sua importância na natureza e muito menos os impactos que podem causar no meio ambiente. Vamos conhecer alguns desses pequenos exemplares.

Apesar de pequeno, o besouro-chinês (Anoplophora glabripennis) pode causar muitos problemas econômicos, pois é considerado uma praga para frutas e florestas plantadas. É nativo da China e não existe no Brasil, sendo por isso chamado de praga quarentenária.

Esse besouro tem o corpo alongado, e mede no máximo 4 cm quando adulto. Sua coloração é preta e brilhante, com cerca de 20 pequenas manchas brancas cobrindo seu dorso, pernas e antenas. São besouros que podem voar, mas apenas por curtas distâncias.

O gorgulho-de-pinheiro (Hylobius abietis) é um besouro nativo de Portugal que também é considerado uma praga agrícola, já que ataca árvores coníferas (pinheiros), muito comuns na Europa, alimentando-se das cascas de suas mudas e, consequentemente, matando as plantas.

Muito pequeno, esse tipo de besouro chega a no máximo 1,5 cm de comprimento, e apresenta coloração marrom-escura, com manchas beges ou amarelas. Suas pernas são pretas ou vermelhas, mas seu grande diferencial é a presença de um bico alongado, formando uma espécie de “focinho” para se alimentar de cascas.

Outra praga agrícola conhecida é o gorgulho-de-videira (Compsus niveus), um tipo de besouro que se desenvolve nas raízes das videiras, alimentando-se dessas plantas. Trata-se de um besouro de coloração acinzentada ou branca e de abdome robusto, que pode chegar ao comprimento máximo de 3 centímetros.

A cabeça desse inseto é alongada em forma de bico, porém é mais curta quando comparada a outras espécies de gorgulhos. Outra característica desse besouro é apresentar pequenas protuberâncias enfileiradas no dorso, que se assemelham a pequenos chifres.

O besouro pernas de sapo (Sagra Buqueti) é um tipo de besouro relativamente comum no continente Asiático, e recebe esse nome porque suas pernas traseiras lembram muito a posição das pernas de um sapo, grandes e curvadas para dentro.

Esse inseto mede entre 2,5 cm e 5 cm de comprimento, chama a atenção por sua coloração variada, em tons de roxo, verde, azul ou ainda várias cores misturadas, sempre muito brilhantes e geralmente furta cor. Alimenta-se de fezes, matéria orgânica em decomposição e insetos menores.

Por outro lado, temos também besouros enormes, que estão dentro das maiores espécies de insetos conhecidas atualmente. No entanto, não se assuste! O tamanho não tem nada a ver com perigo. Confira alguns deles!

Um dos grandes besouros conhecidos é o besouro atlas (Chalcosoma atlas), que pode chegar a medir 12 cm de comprimento e é encontrado no sudeste asiático. É um inseto bastante robusto e sempre de cor totalmente preta, que se alimenta de matéria orgânica e frutas.

O que chama mais atenção na espécie são os chifres presentes na região da cabeça e do tórax dos machos, especializados para lutas de disputa de acasalamento. Esse besouro se diferencia das outras espécies do grupo por ter a base do chifre mais larga.

O besouro-hércules (Dynastes hercules) é da mesma família do besouro atlas e, por isso, se asemelha bastante a ele, os machos também apresentam um grande chifre torácico e podem chegar a medir 17 centímetros de comprimento, alimentando-se principalmente de frutas.

A principal característica que diferencia esse tipo de besouro é a presença de asas rígidas na parte superior do copo na cor amarela, enquanto o restante do corpo é marrom no caso dos machos, ou preto, no caso das fêmeas.

O besouro-rinoceronte (Megasoma anubis) é um inseto encontrado no Brasil, que pode chegar a 9 centímetros de comprimento, incluindo o chifre, e seu exoesqueleto geralmente é preto ou preto acinzentado, com uma cobertura aveludada.

Esse besouro é considerado uma praga de jardim porque se alimenta da palmeira leque, muito utilizada como planta ornamental. Ele também pode se alimentar de outras espécies, mas sempre de material de cascas de árvores.

Habitante da Floresta Amazônica, o besouro-elefante (Megasoma elephas) é parente do besouro-rinoceronte e também pode ser encontrado na América Central e sul do México, sempre em regiões arborizadas, pois alimenta-se de seiva de árvores e frutos maduros.

São insetos de coloração preta ou marrom, cobertos por pelos muito pequenos, que podem dar ao animal um tom mais amarelado. Comum também em outras espécies, o besouro-elefante apresenta dimorfismo sexual, os machos têm dois chifres enquanto as fêmeas não têm nenhum. Essa espécie pode passar de 12 cm de comprimento.

Também conhecido como besouro gigante (Titanus giganteus) esse inseto é o maior besouro conhecido atualmente, chegando a 20 centímetros de comprimento, e pode ser encontrado em florestas do norte da América do Sul.

Esse tipo de besouro não apresenta chifres, mas sim longas antenas, que saem de sua cabeça toda preta, assim como o tórax. A parte posterior do corpo é marrom. O Besouro adulto vive apenas por algumas semanas e não se alimenta, já que produz sua reserva energética durante a fase larval.

O besouro golias (Goliathus goliatus) tem a habilidade de dar saltos, fazendo acrobacias no ar, mesmo medindo cerca de 11 cm de comprimento. Seu corpo é robusto e bem largo, chegando quase a um formato retangular, sempre em tons de marrom avermelhado e riscos brancos na parte superior do tórax. É encontrado na África e alimenta-se de pólen.

A larva desse besouro pode ser até maior que o indivíduo adulto, chegando a pesar mais de 120 gramas. Há registros de larvas de Goliathus goliatus que chegam a ser maiores do que o tamanho da mão humana.

O besouro da figueira (Acrocinus longimanus) habita florestas de clima quente do sul da América do Norte até a Argentina, onde se alimentam principalmente de plantas. Destaca-se pela coloração, em tons de laranja, preto e marrom, próprio para o mimetismo em cascas de árvores.

Essa espécie pode chegar a 14 centímetros, sendo os machos maiores que as fêmeas, e apresentam o primeiro par de pernas muito longos, que podem ser maiores que o próprio corpo do inseto. Uma particularidade é que esse tipo de besouro é capaz de emitir sons quando se sente ameaçado.

Em meio a tantas espécies curiosas de besouros, algumas delas são perigosas para os seres humanos! Vamos conhecer a seguir algumas dessas espécies com as quais devemos nos preocupar e tomar muito cuidado.

Esse tipo de besouro indica que é venenoso pela própria aparência! O besouro-oleoso-comum (Berberomeloe majalis) possui o corpo alongado e cilíndrico, de cerca de 5 cm, que pode ser todo preto, ou preto com algumas listras horizontais em amarelo, laranja ou vermelho, com as pernas curtas e finas.

Habitante da Europa, principalmente do Mediterrâneo, esse besouro alimenta-se de vegetais e é capaz de produzir uma substância chamada cantaridina, que é tóxica para humanos e pode causar distúrbios gastrointestinais.

Outro inseto que secreta a cantaridina é o besouro cantárida (Lytta vesicatoria), encontrado na Espanha e em Portugal. É um besouro pequeno, que mede entre 1 e 2 cm, alimenta-se de plantas e apresenta corpo verde metálico. A quantidade de veneno secretada por ele é tão grande, que pode causar sérias queimaduras e bolhas na pele humana.

Na Grécia Antiga, o cantárida era utilizado para extração da cantaridina para fins medicinais e afrodisíaco. Ainda hoje há medicamentos à base da substância, mas já é conhecido o seu potencial tóxico.

O besouro-escorpião (Onychocerus albitarsis) pertence a uma família de besouros conhecida como serra-pau, e vive em florestas tropicais da América do Sul, incluindo o Brasil. É um animal pequeno, e mede no máximo 3 centímetros, corpo achatado nas cores preto, marrom e branco.

Possui longas antenas inoculadoras de veneno, característica exclusiva da espécie. Essa toxina pode causar muita dor no local da ferroada, vermelhidão e inchaço. É importante saber que esse tipo de besouro só ataca quando ameaçado, e se alimenta de madeira e seiva.

Nativo de Portugal, o besouro bombardeiro (Brachinus crepitans) assemelha-se a uma formiga: seu corpo é avermelhado, com grandes olhos pretos, cabeça e tórax bem desenvolvidos e marcados. Suas asas, no entanto, são grandes e pretas, cobrindo boa parte de seu dorso.

É um inseto carnívoro, que vive em cascas de árvores e mede até 1 centímetro. Sua estratégia de defesa é bem peculiar, quando ameaçado, solta rajadas de veneno pelo abdômen e faz um barulho semelhante a uma pequena explosão.

Há muitas espécies de besouros que se destacam na natureza por sua coloração, principalmente aquelas mais exóticas. Inclusive, o exoesqueleto desses animais costuma fazer parte de coleções dos apreciadores de insetos.

O besouro-da-batata (Leptinotarsa decemlineata) é bem pequeno, não ultrapassando um centímetro de comprimento, e possui um padrão interessante: seu corpo é arredondado como de uma joaninha, mas é amarelo e com listras pretas na parte superior.

Apesar do tamanho, é uma temida praga agrícola, pois alimenta-se de plantações de batata e outros tubérculos, sendo capaz de causar grandes prejuízos às plantações. A origem da espécie é a América do Norte, mas hoje encontra-se disseminada por todo o planeta.

O besouro verde ou besouro-mayate (Cotinis mutabilis) é um inseto muito bonito, que chama a atenção por sua coloração verde metálica. De corpo ovalado, pode medir cerca de 3,5 centímetros e pode ser encontrado em todas as regiões do planeta.

A base da alimentação do besouro verde é constituída principalmente, de frutas doces, como maçãs, figos e romãs. Ainda assim, não são considerados uma praga relevante, pois não danificam as demais partes das plantas.

Outro tipo de besouro que chama a atenção pela coloração é o besouro-glorioso ou escaravelho glorioso (Chrysina gloriosa), que possui o corpo verde-folha com listras prateadas no dorso. É um escaravelho pequeno, que costuma medir até 3 cm, alimenta-se de folhas de zimbro, e é encontrado na região do México e Estados Unidos da América.

Raramente são encontrados espécimes do besouro-glorioso na cor vermelha, levemente alaranjada. Há relatos de indivíduos vermelhos encontrados no Texas e no Arizona. Nesse segundo estado, já foram encontrados exemplares verdes com listras em laranja e até mesmo um roxo!

O besouro-tartaruga-dourado (aspidimorpha sanctaecrucis) é, sem dúvidas, um dos tipos de besouros de aparência mais curiosa. Parecido com uma joia, ele possui o corpo dourado, lembrando uma tartaruga, e coberto por uma carapaça transparente, que lhe dá um formato arredondado.

O interior dessa carapaça é preenchido por água e, devido à alterações químicas ou solares, essa camada pode refletir tons diferentes, dando a impressão de que o besouro muda de cor! Esse inseto dificilmente passa de 1,5 cm de comprimento, e é muito encontrado na América do Norte, onde se alimentam de uma planta chamada corriola ou Glória-da-manhã.

Besouro corredor mais rápido do mundo, o besouro-tigre, na verdade, é o nome comum de todas as espécies pertencentes à subfamília Cicindelidae, que medem entre 1 e 2 centímetros de comprimento. A velocidade desses besouros pode chegar a até 2,5 metros por segundo, o que faz com que percam a visão em alguns momentos.

Essas espécies de besouro apresentam uma coloração muito diferenciada: seu corpo é coberto por uma combinação de cores e manchas em roxo, azul, verde, laranja e amarelo, todas muito fortes. São predadores de outros insetos e podem ser encontrados no mundo todo.

Você sabia que os besouros estão entre os animais mais fortes do mundo? Os besouros-rinocerontes podem carregar até 100 vezes seu próprio peso! Confira agora essas e outras curiosidades que rodeiam os besouros.

Nós humanos temos uma longa história de admiração pelos besouros, cuja adoração pode ser encontrada no mínimo, a partir do ano 2.500 a.C. (O venerado escaravelho dos egípcios antigos, na verdade, era um rola-bosta), mas sua história é ainda muito mais antiga.

Os fósseis mais antigos dos coleópteros datam do período Permiano Inicial, mas os cientistas acreditam que sua origem ocorreu durante o Carbonífero, há cerca de 300 milhões de anos!

Algumas espécies de besouros têm a capacidade de emitir luz própria, graças à presença de órgãos bioluminescentes, que emitem luz sem geração de calor. Esse mecanismo ocorre por meio de um tipo de reação química que utiliza a energia para ativar uma molécula, liberando energia na forma de fótons (luz).

Em todos os casos, essa reação envolve a oxidação de um substrato conhecido como luciferina, que é catalisada por uma enzima descrita como luciferase. No caso dos vaga-lumes, a cor dessa luz varia entre amarela e vermelha. A bioluminescência tem várias funções, como defesa, atração das presas e comunicação intraespecífica.

Geralmente o termo escaravelho é atribuído, de forma popular, aos besouros da família Dynastinae, cujos machos apresentam um longo chifre. Apesar da aparência, esses besouros não costumam ser agressivos ou perigosos para humanos.

Esses chifres são uma adaptação do dimorfismo sexual e têm função reprodutiva. São essas estruturas que garantem ao besouro a força necessária para carregar muito peso, e os machos usam essa força para brigar pelas fêmeas.

No corpo dos insetos, os apêndices se modificam para formação de diversas estruturas, como asas, antenas e pernas. Nos besouros, os chifres podem se originar de apêndices modificados tanto na cabeça quanto no tórax.

Seja no Egito Antigo ou na Era Vitoriana, não é incomum encontrar registros de joias confeccionadas com besouros, como broches ou pingentes. Como vimos, há muitos besouros coloridos e até mesmo dourados, que impressionam por sua aparência.

No entanto, as joias podem ser confeccionadas de duas formas: a partir do exoesqueleto “abandonado” pela muda do besouro, ou pelo próprio animal inteiro, o que pode gerar uma grande coleta de algumas espécies na natureza e ocasionar risco de extinção. Além disso, é muito comum encontrarmos joias e bijuterias metálicas em formato de besouros, principalmente joaninhas, que sempre caem nas graças das pessoas!

De cerca de 400 mil espécies de besouros conhecidas, aproximadamente 5000 são aquáticas ou semiaquáticas, o que significa que podem passar grande parte do tempo na água! Você deve estar pensando como esses insetos respiram na água, certo?

Na verdade, eles respiram o ar que conseguem guardar em uma estrutura chamada plastro, a qual se parece com uma bolha que pode ser inflada, e se localiza no extremo do abdome. Dessa forma, esses besouros podem nadar por um bom tempo utilizando essa reserva de ar do plastro para respirar. Quando a reserva acaba, eles voltam à superfície e inflam o plastro novamente.

Como vimos neste artigo, os besouros pertencem à ordem de insetos conhecida como Coleóptera, e se apresentam em grande variedade de tamanhos, formas e cores. Com origem estimada em mais de 300 milhões de anos, essa variedade e seu sucesso adaptativo estão diretamente interligados.

Assim, temos besouros muito pequenos, que podem destruir grandes plantações de importância econômica, e também besouros gigantes e inofensivos, como os exemplares do gênero Megasoma. Apesar de algumas espécies serem perigosas por secretarem substâncias tóxicas ou irritantes para os seres humanos, geralmente os besouros se resguardam em seu hábitat e só reagem ao se sentirem atacados ou ameaçados.

Grande parte das espécies de besouros, ainda, têm importante função ecológica, exercendo o papel de predadores de pragas e na ciclagem de nutrientes, ao se alimentarem de matéria orgânica ou em decomposição. Portanto, os besouros, além de aparência fantástica, são muito importantes para o meio ambiente!