Curiosidades sobre Pinguim: físicas, comportamentos e mais!

Curiosidades sobre Pinguim: físicas, comportamentos e mais!

Você adora os pinguins, e gostaria de saber mais sobre eles? Clique aqui e conheça várias curiosidades interessantes sobre eles, você vai se surpreender!


Veja curiosidades sobre o pinguim!

Três pinguins na beira do mar

Pinguins são animais que atraem a atenção das pessoas por suas características únicas: seja o jeito desajeitado de andar, a fidelidade da qual não abrem mão quando formam casais, ou até mesmo seus diferentes tamanhos que mudam a depender da espécie a qual fazem parte.

No total, existem 18 espécies de pinguins no mundo, esses animais compartilham semelhanças, mas também possuem diferenças entre si. Existem muitas as curiosidades em torno dessas incríveis aves marinhas que, embora possuam asas, nunca foram vistos pelos céus porque são incapazes de voar. Quer entender um pouco mais sobre essa e outras curiosidades desses animais? Confira o artigo abaixo!

Curiosidades físicas sobre os pinguins

Pinguim em cima da pedra

Os pinguins podem ser bastante distintos dependendo da espécie. Essas singularidades fazem deles animais únicos e especiais. No entanto, todos eles compartilham de algumas semelhanças. Confira agora suas principais características físicas!

O pinguim imperador é a maior da espécie

a espécie dos pinguins imperadores medem por volta de 1,15 m e são considerados os maiores dentre todos os pinguins. Com plumagem multicolorida, o pinguim-imperador é inconfundível: nas costas, tem pelos de cor cinza-azulado, já o abdômen é branco, tem a coloração preta encontrada em sua cabeça e nas barbatanas. Há ainda uma faixa alaranjada em torno dos seus ouvidos.

Embora possa pesar de 22 a 37 kg, tanto o macho quanto a fêmea tendem a perder peso enquanto incubam ovos e se dedicam ao cuidado dos filhotes. Essa espécie tem um corpo esguio que minimiza o atrito ao nadar, e possui asas que evoluíram para barbatanas planas e duras.

O pinguim-fada é o menor da espécie

Medindo entre 30 cm e 33 cm e pesando cerca de 1,5 kg, o pinguim-fada é considerado o menor dentre todos os animais da espécie. Também são conhecidos como pinguins-azuis por terem cor predominantemente azul na parte dorsal da cabeça até a ponta da cauda. Nas laterais da cabeça, suas penas são de coloração cinza-ardósia e a região frontal de seu corpo é branca.

O bico desses animais têm coloração cinza-escura e mede de 3 cm a 4 cm de comprimento. Já a íris de seus olhos varia de cinza-azulada a castanha, e os pés são rosados em cima, com a sola preta. Quando jovens, eles possuem bicos mais curtos e partes superiores do corpo mais claras.

Vivem em média 30 anos

A expectativa de vida de um pinguim está diretamente ligada à espécie da qual ele faz parte. Os pinguins-de-magalhães, por exemplo, podem viver até 30 anos. Já os menores do mundo, os pinguins-fada, vivem cerca de 6 anos.

O tempo de vida desses animais também é influenciado pelo local que habitam, já que os que vivem livres na natureza estão expostos a riscos, como o contato com predadores, o que não faz parte da vida dos pinguins criados em cativeiro. Além disso, as mudanças climáticas também têm alterado o habitat dos pinguins, o que interfere diretamente na expectativa de vida da espécie.

Possuem penas

Os pinguins são aves marinhas, portanto, possuem penas. A diferença entre a plumagem desses animais e a de outras aves, está no tamanho e na quantidade, já que as penas dos pinguins são curtas e numerosas.

Além disso, a plumagem desses animais é lisa, densa e gordurosa o bastante para que fiquem impermeáveis, funcionando como um isolante térmico que, assim como ocorre com a camada de gordura existente sob a pele dos pinguins, os mantêm aquecidos. A troca das penas ocorre duas vezes ao ano, nos períodos em que os pinguins não entram na água.

Enxergam melhor debaixo d’água

A visão subaquática dos pinguins é extremamente desenvolvida, o que faz com que esses animais enxerguem melhor embaixo d’água do que na superfície. Essa característica está ligada à necessidade de caçar para sobreviver, considerando que seu principal alimento é o peixe que está dento d'água.

Não fosse a capacidade de enxergar tão bem dentro do oceano, os pinguins enfrentariam dificuldades para pescar em águas escuras e turvas, logo, sofreriam bastante com relação à alimentação.

Ficam em apneia por até 15 minutos

Os pinguins necessitam de oxigênio para respirar, por isso, não são capazes de respirar embaixo d’água, o que torna necessário o retorno constante dessas aves marinhas à superfície, onde conseguem inalar oxigênio. Por conta disso, a espécie é capaz de ficar sem respirar embaixo d’água por até 15 minutos. Para isso, esses animais respiram na superfície e expiram quando mergulham.

Em nados em regiões profundas, o organismo dos pinguins mantém uma pequena quantidade de ar no sistema respiratório e utiliza o oxigênio dos músculos, havendo contração dos vasos sanguíneos para que o fluxo de sangue seja reduzido em regiões não vitais e intensificado no coração e no sistema nervoso.

Sua coloração é uma ótima camuflagem

A coloração das penas dos pinguins ajuda a espécie se camuflar na natureza. Para sobreviver, eles se misturam às cores das águas, afastando, assim, possíveis predadores. Essa camuflagem perfeita ocorre graças às cores escuras nas costas e claras na barriga.

Quando estão nadando no oceano, é difícil serem vistos de cima por conta da coloração escura de suas costas. Por outro lado, os animais que estão abaixo dos pinguins na água também têm dificuldade para enxergá-los, já que sua barriga branca, passa uma imagem semelhante ao sol refletindo na superfície da água, quando vista de baixo.

Curiosidades sobre o comportamento do pinguim

Dois pinguins sobre a pedras na beira mar

Os pinguins são animais fascinantes admirados por terem hábitos e comportamentos bastante singulares. A forma como esses animais vivem e se relacionam apresentam alguns fatores que são bem característicos da espécie.

Alguns pinguins visitam o Brasil

Os pinguins-de-magalhães são umas das espécies que costumam aparecer em solo brasileiro todos os anos. Nativos das Ilhas Malvinas, da Argentina e do Chile, eles realizam longas viagens pelo oceano até chegar ao Brasil entre junho e outubro.

Os pinguins deixam locais com águas frias, após o período reprodutivo, e migram para o Brasil em busca de alimento. Parte deles chegam debilitados ao litoral brasileiro devido à longa viagem e são resgatados por biólogos e veterinários para receberem cuidados, e após são devolvidos aos seus grupos.

Conseguem se impermeabilizar

A capacidade de impermeabilização dos pinguins é essencial para garantir a sobrevivência desses animais, já que os protege das baixas temperaturas dos locais onde vivem. Essa impermeabilização acontece por conta de suas penas gordurosas, que são assim graças a uma espécie de óleo produzido pelo seu próprio organismo.

Quase 90% do calor corporal dessas aves fica retido nas penas, que se juntam à pele, impermeabilizando-a, quando os pinguins mergulham. Assim, conseguem se manter com a temperatura corporal estável independente da temperatura da água.

São ótimos nadadores, mas não voam

Embora estejam inseridos na categoria das aves, os pinguins não possuem asas feitas para voar, já que seus membros anteriores evoluíram, tornando-se excelentes nadadeiras. Não é à toa que eles são excelentes nadadores, capazes de nadar a até 40 km por hora.

Em terra firme, esses animais usam as asas para manter o equilíbrio quando precisam pular, mas não são capazes de voar, já que toda a sua estrutura corporal é voltada ao nado, inclusive o formato hidrodinâmico de seus corpos, que diminui a resistência à água, tornando-os mais velozes no oceano.

São monogâmicos

Algumas espécies de pinguins são monogâmicas, como o pinguim-gentoo, o satador-de-rocha, o pinguim-de-barbicha e o pinguim-de-adélia. Totalmente fiéis aos seus parceiros, esses animais passam uma vida inteira juntos e são capazes de se reconhecer em meio a uma multidão.

E é exatamente isso o que acontece com os pinguins-de-adélia quando retornam do período de migração e se reencontram. Assim que chegam à colônia no início da temporada reprodutiva, as aves usam um chamado especial para chamar a atenção de seus parceiros, com os quais se reúnem.

Machos cuidam dos filhos

Muitos animais constituem famílias nas quais a fêmea se torna a responsável por cuidar dos filhotes. Com os pinguins, no entanto, a situação é diferente, já que os pais participam ativamente do cuidado com os filhos.

O papel paterno é desenvolvido desde antes do nascimento do filhote, já que o macho divide com a fêmea o trabalho de chocar o ovo. Depois que o pinguim nasce, ele continua a receber cuidados do pai, que reveza com a mãe, de forma que enquanto um cuida do bebê, o outro sai em busca de alimento.

Machos presenteiam fêmeas com pedras

Assim como os humanos, os pinguins também recorrem a presentes para agradar as fêmeas. Para isso, procuram a melhor pedra que forem capazes de encontrar e as entregam para aquela com a qual querem constituir uma família.

A entrega da pedra funciona como um pedido de casamento, que, quando é aceito, resulta na construção do ninho do casal. Dentro dele, antes mesmo de ser colocado um ovo que levará ao nascimento de um filhote, é colocada a pedra para representar a relação de afeto entre o casal.

Mais curiosidades sobre o pinguim

Pinguim nadando em alto mar

Desde crianças até adultos, não há quem não se encante pelas particularidades dos pinguins. Não é à toa que eles foram sucesso de bilheteria quando estiveram em filmes no cinema. Descubra agora outras curiosidades sobre esse adorável animal.

Existem 18 espécies de pinguins no mundo

O número de espécies pinguins é discutido constantemente por especialistas que divergem entre 17 e 21 espécies, sendo 18 a quantidade mais aceita entre os estudiosos. Parte das espécies já foi extinta e o restante luta para sobreviver em habitats cada vez mais degradados.

Dentre esses animais, estão: o pinguim-imperador, o pinguim-rei, o pinguim-real, o pinguim-das-galápagos, o pinguim-das-snares, o pinguim-de-barbicha, o pinguim-de-humboldt, o pinguim-macaroni e o pinguim-de-olho-amarelo.

A maioria dos pinguins vive no hemisfério sul

O hemisfério sul é a região do mundo que abriga a maior parte dos pinguins existentes. Das 18 espécies conhecidas, a maior parte vive na Antártida e em ilhas próximas. Mas esses animais também podem ser encontrados em regiões da África, da Nova Zelândia, da Austrália e da América do Sul.

E embora eles vivam em locais diferentes, as baixas temperaturas são um ponto em comum entre os habitats, sendo a Antártida o local mais frio. A única espécie que habita regiões mais quentes são os pinguim-das-galápagos, que vivem no litoral do Equador.

São famosos no cinema

Se você gosta de filmes, é bem possível que já tenha se deparado com pinguins no cinema. “Os Pinguins de Madagascar” é um dos longas-metragens de sucesso que arrancaram risadas de crianças e adultos de todas as idades. Capitão, Kowalski, Rico e Recruta são os nomes dos inteligentes pinguins que se unem contra o vilão da animação.

Mas não foi só esse filme que ganhou o coração dos brasileiros por ter pinguins no elenco. “Os Pinguins do Papai” e “Happy Feet – O Pinguim” também encantaram o público nas telonas de cinemas de todo o Brasil.

Auxiliam na identificação das mudanças climáticas

Um estudo realizado pela Universidade de Otago, na Nova Zelândia, concluiu que algumas populações de pinguins tendem a se tornarem maiores quando as mudanças climáticas promovem um aumento da temperatura. Isso ocorre porque o derretimento do gelo leva à exposição do solo em locais para onde os pinguins migram e começam a se reproduzir rapidamente.

O contrário também foi identificado pelos pesquisadores: na Nova Zelândia e na região norte da Antártida, houve queda no número de pinguins-de-olho-amarelo e pinguins-de-adélia, respectivamente. O desaparecimento dos animais está relacionado ao aumento na temperatura marítima e ao degelo.

Pinguins são animais encantadores

Dois pinguins na areia

Agora que você conhece detalhes sobre os pinguins, já deve conseguir entender porque esses animais cativam pessoas por todo o mundo e atraem olhares curiosos de turistas que os encontram em locais habitados por eles.

Ágeis, inteligentes, bonitos e encantadoramente desajeitados ao andar com suas pernas curtas, os pinguins são peça fundamental dos ecossistemas onde vivem. Além de serem importantes para o equilíbrio ambiental, esses animais também complementam a natureza com seus comportamentos, suas capacidades e características.

Seja ao permanecer sem respirar embaixo d’água por longos minutos, ao nadar a 40 km por hora, ou formar uma família e preservá-la para sempre, os pinguins mostram o quanto são animais complexos e repletos de singularidades que fazem deles seres encantadores.

Autor deste artigo

Jornalista formada pela PUC, atua na área do jornalismo animalista há quatro anos e está sempre antenada sobre assuntos relacionados aos animais, já que é apaixonada por eles desde à infância.

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