Conheça 36 animais da Austrália: estranhos, perigosos e mais

O país mais conhecido pela suntuosa casa de Ópera de Sydney guarda diversos segredos da vida animal, é como se o fermento utilizado pela mãe natureza lá fosse diferente dos demais locais no mundo, ou talvez, ela estivesse particularmente criativa quando começou a trabalhar na Austrália.

O fato é: lá ela soltou a imaginação e criou seres que variam profundamente na aparência, periculosidade, beleza e excentricidade.

Neste artigo serão mostrados diferentes animais australianos. Vamos conhecer mais de perto, mas de uma distância segura, as criaturas que povoam o país mais proeminente da Oceania, o país que deu origem uma piada que vaga pela internet “na Austrália, tudo quer te matar”.

Será mesmo verdade?
Venha conhecer um pouco mais sobre os seres curiosos que habitam esse misterioso país continental. Será uma leitura que proporcionará grandes inspirações.

É até curioso classificar animais típicos da Austrália, pois o país tem um leque quase infindável de criaturas emblemáticas, além do clássico coala. Aqui falaremos sobre alguns dos que mais destacam nesse quesito.

É simplesmente impossível falarmos de Austrália e não falarmos do canguru. O termo "canguru" é um nome genérico para se referir a um marsupial mamífero do gênero macropus. Os cangurus possuem fortes patas traseiras e bolsas onde conservam seus filhotes e desenvolvimento pós-natal.

O canguru é um símbolo da Austrália, ele está presente no dinheiro, em emblemas do exército e em organizações do país. A carne do animal é tida como benéfica para seres humanos, devido a pouca gordura, porém a caça é um assunto polêmico.

Um marsupial de do científico Setonix brachyurus, o quokka mede aproximadamente 50 centímetros e é muito famoso por mais ser parecer um ursinho de pelúcia. Pode ser encontrada ao sudoeste da Austrália e na ilha de Rottnest.

Essa fofura é considerada como uma miniatura do canguru, só que mil vezes mais simpático, levando os turistas à loucura. Ele acabou se tornando um “ponto turístico” da ilha com quem os turistas querem tirar muitas fotos e já é conhecido como o “rei das selfies”. Tanta simpatia o fez ser considerado mundialmente como o animal mais feliz da Terra.

O Bilby-grande é um marsupial que parece um ratinho com orelhas de coelho. Apesar de ter “grande” no nome, os Bilby são onívoros noturnos de 29 a 55 centímetros de tamanho com o peso variando de 2 a quase 4 quilos.

Rotineiramente, eles andam sozinhos ou em pares fêmeas, as quais cuidam dos filhotes. Após o processo de acasalamento o macho vive solitário. O Bilby quase foi extinto, apenas recentemente que seus números voltaram a crescer, porém ainda é considerada uma espécie em risco.

O coala é um dos animais mais emblemáticos da Austrália. Estas criaturinhas escaparam por pouco da extinção, já que os antigos aborígenes australianos os caçavam amplamente. "Coala" vem de uma língua antiga, o dharug, e que quer dizer “sem água”, pois acreditavam que os coalas nunca desciam das árvores e que podiam sobreviver sem água.

As folhas de eucalipto possuem muita água, diminuindo a necessidade de precisar beber de uma fonte. Os coalas são lentos e despreocupados, como preguiças, e vivem em árvores com eucalipto, por estar próximo da sua comida. É apelidado de o "ursinho-da-Austrália".

O cisne negro é uma ave aquática de plumagem escura e bico claro, geralmente vermelho, o que lhe dá um contraste intenso de cores. O cisne negro possui certa majestade em seus gestos e maneiras de ser, talvez pelo fato de manter seu pescoço elegantemente erguido e possuir um comportamento reservado e orgulhoso.

Eles mantêm um par para a vida toda, criando uma união com o parceiro até o fim, o curioso é: estudos apontam que cerca de um quarto dos pares são homossexuais sendo a maioria de machos.

Sem dúvida, uma criatura que a mãe natureza desenvolveu quando estava com vontade testar os limites de sua própria criação. O nome significa “com bico de ave, semelhante a um pato”. É um mamífero que bota ovo, onívoro, possui veneno e é capaz de encontrar predadores com eletrolocalização.

O ornitorrinco é uma criatura semiaquática, habitando rios e redondezas, sendo capaz de nadar e costuma comer minhocas, larvas de insetos, camarões e lagostas. Ele carrega suas vítimas do fundo do rio em suas bochechas, e as leva para a superfície onde se alimenta.

Este ouriço é como se fosse à união entre o tamanduá e porco-espinho, pois é um animal que usa suas longas garras para escavar formigueiros, e se alimentar de formigas e cupins, além de possuir um corpo coberto de espinhos.

Após o acasalamento, a fêmea põe um único ovo numa bolsa abdominal (agora se parece com um canguru também), e cuida do filhote até um ano de idade, quando este se torna independente. Todos os filhotes de ouriços nascem sem espinhos, a mãe natureza sabe o que faz.

Ao contrário do que antigo desenho animado mostrava, o diabo-da-tasmânia não fala balbuciando e nem vira um furacão quando irritado. Na verdade, ele se parece com um pequeno urso escuro, do tamanho de um cão, agindo de modo solitário, apenas encontrando seus irmãos de espécie para se alimentar e defecar em um local comunal.

Apesar de pequenos, possuem uma surpreendente velocidade e resistência, corpos musculares, capacidade de grito estridente, além de nadar e escalar. Esses traços, para um animalzinho, lhe renderam a sua fama.

Esse é o tipo de peixe que qualquer pessoa com um aquário gostaria de ter. São pequenos e coloridos. Suas cores variam dependendo do local onde se originam do sexo e de sua anêmona hospedeira. Possuem uma relação simbiótica mutualista com anêmonas, estas descarregam uma ferroada a qual não afeta o peixinho.

São muito peculiares em sua reprodução, sendo hermafroditas sequenciais. Há apenas uma fêmea reprodutora por grupo, o que significa que um macho pode se tornar fêmea, caso a fêmea do grupo morra.

A Austrália é um local de belezas paradisíacas, mas também de perigos tenebrosos. Neste tópico iremos mostrar alguns animais que poderiam com pouco esforço causar sérios danos, ou matar, um ser humano.

Como todas as abelhas produtoras de mel, a abelha-europeia é um animal eussocial. Isso significa que há clara divisão entre trabalhos reprodutivos e não reprodutivos, enquanto que a rainha possui apenas uma função: colocar ovos, cerca de 3 mil por dia.

Apesar de abelha europeia ter sido um dos primeiros insetos domesticados pelos humanos, ferroadas seguidas podem desencadear choque anafilático o que pode levar ao entupimento das vias respiratórias e ao óbito.

A taipan é uma cobra terrestre extremamente venenosa e comum em terrenos semiáridos, fazendo destas áreas australianas um local arriscado de se aventurar.

Para agravar ainda mais, a taipan é especialista em caçar mamíferos. Seu veneno é específico para abater animais de sangue quente, tido como o mais letal para o coração humano. Uma mordida emite veneno suficiente para matar 100 pessoas adultas.

Este tipo de polvo possui anéis azuis brilhantes no seu corpo, apesar da visão espetacular, são animais muito perigosos. Distribuídos em corais entre o Japão e a Austrália, o polvo de anéis azuis é altamente venenoso, ele possui uma neurotoxina que é capaz de matar em minutos.

Apesar de toda a sua periculosidade, este espreitador do fundo do oceano é um animal romântico. O processo de acasalamento inicia com o macho fazendo carinho na fêmea, um carinho de oito tentáculos, e então eles se abraçam para consumar o ato.

A cobra-marrom é um animal de veneno potente, perdendo apenas para a taipan. O que chama muito a atenção na cobra-marrom é o seu hábito de moradia. Ao caçar ela pode passar a noite na toca da presa, normalmente ratos e coelhos, e lá permanece alguns dias antes de seguir para outro lugar.

Essa cobra também é extremamente rápida, ela pode se mover mais rápido que um humano correndo em velocidade total. Para finalizar, ela tem o nome de pseudonaja, pois quando provocada, ergue uma parte do seu corpo como uma naja.

É uma das aranhas mais perigosa do mundo, seu veneno leva apenas 28 minutos para começar a fazer efeito, a vítima começa a sentir dificuldade para respirar, fraqueza muscular, lacrimejar e salivação até concretizar o óbito. Curiosamente, esse veneno é efetivo principalmente em primatas, cães, por exemplo, são imunes.

Por preferirem locais húmidos e escuros, estas aranhas acabam sendo encontradas em alguns quintais de australianos que morem mais próximos de áreas vegetativas. Por não gostar de sol, a aranha-teia-de-funil age mais de noite ou quando há chuva, pois isso alaga seu esconderijo.

A cobra-da-morte merece seu nome pelo seu poderoso veneno e pelo seu ataque rápido, um dos mais velozes entre as cobras. Diferente de outras cobras que caçam, a cobra-da-morte espera pelas suas vítimas, por dias, camuflada e imóvel se fazendo imperceptível, quando a presa chega perto demais ela é atacada sem nem notar.

Entretanto, a cobra-da-morte está sob risco de desaparecer, pois um outro animal, além de invadir seu território, devora os bebês de cobra-da-morte. O sapo-boi ou sapo cururu tem invadido o território da cobra-da-morte, ela não pode devorá-lo, já que morre envenenada.

A Austrália foi palco de experimentações da mãe natureza, lá ela criou alguns seres que parecem ter saído das páginas de um livro de fantasia, ou os autores os roubaram da Austrália. Aqui vamos mostrar algumas criaturas, que, de tão bizarras e fantásticas, parecem irreais.

Este animal recebe esse nome pela sua fina e densa pelugem e por hábitos subterrâneos, além de possui pernas e garras como as de uma toupeira, a qual ele usa para cavar. É um animal considerado uma praga, pois se alimenta de plantações de milho e legumes, dificultando grandemente algumas culturas.

Quanto à reprodução, os machos cantam em suas tocas para atrair fêmeas, é como um shopping de serenatas, e as moças escolhem aqueles que mais lhe agradam, além de estarem protegidos de alguns pássaros que os predam.

Como o nome sugere, este lagarto está na moda. Ele possui uma membrana de pele que fica em torno de sua cabeça, a qual ele aciona para parecer maior e mais intimidador do que é em momentos de perigo ou em momentos de corte, uma clara demonstração de sedução.

O curioso deste lagarto é que o gênero da cria é, em parte, determinado pela temperatura, com temperaturas elevadas produzindo exclusivamente fêmeas. Por isso, eles preferem acasalar em períodos húmidos onde é possível gerar números balanceados.

O dudongo é um primo distante do peixe-boi ou da vaca marinha. Apesar de estarem distribuídos em águas quentes, como: Hong Kong, Mauritius, Taiwna e até mesmo no Camboja, é na Austrália que eles se concentram mais.

Durante o acasalamento, os machos criam um território que as fêmeas visitam e eles tentam impressioná-las. Durante o ritual, os machos brigam entre si para copular com a fêmea, o processo pode durar horas, com a fêmea acasalando com diversos machos.

O gambá-pigmeu-montês é uma simpática criaturinha que mais se parece com um ratinho. São pequenos marsupiais com cerca de 45 gramas apenas e 14 centímetros de tamanho. Alimentam-se de pequenas mariposas de frutas.

Quanto ao seu desenvolvimento parental, após o ciclo do acasalamento as fêmeas, que dominam a toca, expulsam o macho para fora, este não participa do cuidado e criação da prole. O jovem macho, também é colocado para fora quando está apto, tendendo a viver só.

O casuar é uma ave de grande porte e bastante curiosa, elas observam atentamente os humanos e imitam seus movimentos, apesar disso, elas não são muito amigáveis ou domesticáveis, pois qualquer um que chegue muito perto ou será atacado ou o casuar sairá correndo.

O casuar tende a ser uma ave solitária, são onívoros e se alimentam também de sementes, fungos e invertebrados. Com o casuar, os papeis parentais são diferentes, o macho choca os ovos e os protege, enquanto a fêmea sai e copula com outros parceiros.

As kookaburras são pequenas aves carismáticas e aparentemente amigáveis, apenas aparentemente, pois são quase exclusivamente carnívoros, comendo ratos, cobras, insetos e pequenos repteis. É difícil imaginar que uma ave de 28 a 42 centímetros teria um cardápio tão grande presas.

Elas tendem a ser sociáveis e se aproximar de humanos, ou seja, eles podem aparecer em uma festa familiar de domingo e roubar um pedaço do seu churrasco, de fato isso acontece. Eles cantam em conjunto para demarcar território e avisar quem manda.

Este é um animalzinho muito comum no leste da Austrália. São comumente encontrados em áreas amplamente florestais e regiões elevadas. Eles se alimentam de sementes coletadas de árvores ou do solo, frutas e nozes.

O ritual de namoro é peculiar, o macho abre as asas e as pernas, infla o peito e canta a fêmea, se interessada, responde balançando a cabeça e pedindo comida. Os filhotes permanecem com os pais até 5 semanas, depois disso são deixados para sobreviverem sós.

Para o resto do mundo, o período de criaturas gigantes já passou, mas aparentemente ninguém avisou a Austrália. Aqui vamos mostrar animais que sofrem de gigantismo natural e entender um pouco mais destes seres incríveis.

Começando o tema de animais gigantes, o crocodilo-de-água-salgada com cerca de 6 a 7 metros de comprimento. Ele possui uma das mordidas mais poderosas do mundo, sua bocarra pode produzir cerca de 1 tonelada e meia de pressão, mais que o suficiente para quebrar qualquer osso humano.

O couro do crocodilo-de-água-salgada é considerado muito valioso para produção de itens de luxo, havendo a criação destes animais apenas para sua extração. Este animal gigante não corre risco de extinção, porém algumas populações desapareceram de alguns países, como na Índia.

Apesar do nome, não se trata de uma raposa, mas de um tipo e morcego. Recebendo os nomes de flying fox, kalong e pteropus vampyrus, esse morcego não bebe sangue, se alimentando apenas de frutas, néctar e flores.

As raposas voadoras habitam essencialmente florestas, porém, dependendo do país pode variar do tipo habitat, na Austrália, eles podem habitar arvores e até mesmo regiões elevadas e costeiras. São morcegos grandes, com 27 a 32 centímetros de tamanho e suas asas abertas podem medir 1 metro e meio.

O pelicano-australiano é um animal pacato, ele vive em grupos e costuma se alimentar de peixes, usando a sua grande papada para pescar. É uma ave grande para os padrões, além disso, suas asas abertas somam de 1,60 a 1,80 metros de tamanho (maior que muitos humanos).

Como o pelicano-australiano não realiza nenhum padrão de migração, eles simplesmente seguem a disponibilidade de comida, eles podem ser encontrados em diversas áreas do globo, como por exemplo: Nova Guiné, Indonesia, Sulawesi, Java e demais localidades.

O golfinho-corcunda-australiano tende a ser tímido, portanto vê-lo é um fenômeno raro. Ele se alimenta de diversas fontes, desde grama do fundo do mar, de nutrientes em corais e peixes desgarrados de seu grupo.

O golfinho-corcunda-australiano é capturado em algumas redes de pesca, vítima de tubarões e de degradação de habitat, isso faz haver uma suspeita de que seus números estejam baixos, com os especialistas estimando menos de 200 e considerando-o uma espécie ameaçada.

Este animal pode viver tanto em água salgada quanto em água doce. É um predador sem critérios, podendo se alimentar de diversos tipos de peixes, inclusive de outros tubarões. Considere que um predador sempre devora uma presa menor, o tubarão-cabeça-chata mede de 2,1 a 3,5 metros de comprimento em média.

Devido a sua capacidade de se adaptar à água doce, ele é a espécie de tubarão que mais ataca o humano, pois também possuem uma ampla divisão mundial, podendo ser encontrados nos: Estados Unidos, Brasil e Cuba.

De primeira, ele lembra um polvo com tentáculos curtos. Durante o período de acasalamento, os machos abandonam sua coloração camuflada e adotam cores chamativas e brilhantes para atrair fêmeas. Estas, por sua vez, recebem o sêmen e guardam em uma bolsa, elas podem escolher se fecundar com ele guardado ou com o que recebem diretamente.

Devido à prática da pesca comercial, a população do choco gigante australiano tem enfrentado o declínio, outros fatores também podem ter interferido negativamente como a poluição por atividades industriais.

Também chamado de tubarão-enguia, se assemelha realmente a uma cobra marinha. Eles haviam sido considerados extintos, porém pequenos números ressurgiram. Eles são considerados fósseis vivos, pois a sua aparência remonta estruturas animais que não são comuns hoje.

O tubarão-cobra chega a cerca de 2 metros de comprimento e vive em profundidades absurdas de 600 a 11 mil metros. Sua dieta é composta de tubarões menores, cefalópodes e peixes ósseos, por não possuírem muitos dentes afiados, eles utilizam seu corpo para imobilizar e predar suas vítimas.

Para finalizar, não apenas olhamos para o que a Austrália tem a oferecer hoje, mas seu passado também foi muito rico de animais exóticos. Aqui vai uma lista dos animais pré-históricos australianos que merecem ser mencionados e lembrados.

O diprotodonte foi um marsupial pré-histórico parente, provavelmente tataravô, do vombate, porém maior, quase do tamanho de um rinoceronte. Ele era como a mistura de um urso com hipopótamo, vivia próximo a rios e lagos e era herbívoro.

Ainda não é plenamente claro o que causou a extinção do diprotodonte, mas estima-se que mudanças no clima, alteração na disponibilidade de alimento e pressões evolutivas podem ter feito que uma parte da população fosse extinta e as demais se tornassem outras espécies.

A megalania foi um lagarto gigante que fez parte da megafauna, que foi um conjunto de animais de grandes proporções que conviveram com os seres humanos, mas que foram extintos devido a severas mudanças climáticas.

Estima-se que a megalania foi o maior animal peçonhento que já existiu, podendo ter atingir até 8 metros de comprimento do focinho a ponta da cauda. Uma criatura com essas características teria sido quase um dinossauro aos olhos de qualquer observador.

Com o nome científico de procoptodon, parecendo o de um tipo de dinossauro, o canguru gigante de focinho curto era um tataravô dos cangurus atuais. Eles podiam atingir até 3 metros de altura e pesar 230 quilos.

Estima-se que foram herbívoros, segundo a remontagem de fósseis, eles tinham dedos longos nas patas dianteiras e apenas um dedo comprido nas patas traseiras. Os pesquisadores estipulam que eles tenham sido extintos há 50 mil anos atrás pelas atividades humanas, porém há a possibilidade de terem sobrevivido até 18 mil anos atrás.

O dromornis stirtonis foi um tipo de ave de 2 metros e meio de altura e pesando cerca de 450 quilos (não há possibilidades dessa ave voar). As descrições apontam que esse tipo ave foi endêmico na Austrália pré-histórica, podendo ter havido diversas aves como essa, sendo o dromornis a maior delas.

É amplamente aceito que o dromornis stirtonis era uma ave herbívora, comendo predominantemente sementes e frutas de casca dura. Porém, estima-se que sua extinção seja devido à competição por alimento com outras aves e criaturas locais que partilhavam da sua dieta.

As tartarugas-gigantes-australianas parecem com criaturas saídas de histórias fantásticas. Elas possuem uma cabeça com chifres e um casco espinhado. Agora imagine essas descrições e um ser de 2 metros e meio de comprimento por 1 metro e mio de altura, é uma criatura que assustaria até os mais corajosos.

Hoje discute-se que o processo de extinção das tartarugas-gigantes-australianas se deu pelo aumento do nível do mar em uma era pós-glacial, o que comprometeu seu habitat, pois é um animal essencialmente terrestre.

Apesar do que o nome sugere, o panda marsupial está mais para um marsupial crescido do que um panda de fato. Provavelmente teriam existido cerca de 42 mil anos atrás, sendo herbívoros bípedes que se assemelham a grandes cangurus.

Foi devido ao fato de seu crânio ser adaptado para mastigar plantas extremamente rígidas, o que é um hábito comum dos pandas gigantes, que receberam a alcunha de "panda". Portanto, em aparência se assemelham a um canguru, mas em hábito alimentar agem como os pandas.

O leão-marsupial não é um parente dos leões, é um marsupial que tinha características felinas em seu crânio, talvez pelo fato de ser um marsupial carnívoro, ele se alimentava de cangurus (irônico, um marsupial se alimentando de outros).

Os leões-marsupiais teriam sobrevivido até 10 mil anos atrás, uma vez que, a convivência com o humano o tenha feito sucumbir, não por conflito direto entre eles, mas pelos danos causados a fauna e a sua fonte de alimento tenham resultado em sua extinção.

Este artigo descreveu diversas criaturas que são difíceis de imaginar que existam e outras que acredita-se pertencerem apenas a contos de fadas, mitologias e obras fantásticas, porém muitas delas são reais, talvez agora seja notável de onde surgiram algumas inspirações.

Por falar em inspiração, sem dúvida, a mãe natureza soltou a imaginação no país continental, é um tipo informação que apenas aguça a curiosidade. É importante ressaltar algumas criaturas que acabaram ficando de fora, como o thorny-devil, por exemplo.

Se deparando com esses seres, fica claro o quanto a arte bebe de fontes ricas que a própria vida fornece e a imaginação, além criar, imita e transpõe para uma série de mídias que conhecemos. A Austrália sempre foi um lugar curioso e exótico e, depois deste artigo, um destino obrigatório de futuras viagens.