A lacraia é venenosa para cachorros? Tiramos essa dúvida!

A lacraia é venenosa para cachorros? Tiramos essa dúvida!

Você sabia que lacraias podem ser perigosas? Pois é. Saiba como proteger seu pet e evitar problemas devido às lacraias.


O veneno da lacraia em cachorros

Lacraia

Os animais muitas vezes podem ser mais sensíveis que os seres humanos. Com os cachorros isso não seria diferente. Dessa forma, a picada de animais peçonhentos sempre pode se tornar um problema.

Um exemplo disso é a picada da lacraia. Seu veneno pode causar dor, inchaço e até mesmo febre, fazendo com que o cachorro fique fraco, chegando inclusive a se tornar um caso grave nas situações em que o organismo não reage bem.

Por esse motivo, é fundamental saber como proceder da melhor forma na hora de lidar com o problema, já que se manter informado é uma das práticas que podem impedir o agravamento da situação. Se você deseja saber mais sobre o assunto e entender a fundo os efeitos do veneno da lacraia, confira tudo a seguir.

Quando a picada da lacraia é muito perigosa em cães?

Três cachorros juntos

De fato, a picada da lacraia em cães já necessita de cuidados e atenção. Contudo, existem alguns fatores que agravam a situação rapidamente, e é sobre esse tema que iremos falar nos tópicos abaixo. Acompanhe!

Quando o cão tem alergia à picada da lacraia

As reações alérgicas também são facilmente desencadeadas com a picada de animais peçonhentos, como as lacraias. Embora alguns exames possam detectar as alergias, geralmente isso costuma ser um longo processo, por vezes sendo descoberto somente após algum acidente.

Por esse motivo, é importante se manter atento após a ocorrência do problema, observando se há a presença de vômito, diarreia, dificuldade para respirar ou febre, pois o maior risco da reação alérgica é o choque anafilático.

Quando a espécie da lacraia é muito venenosa

Em todo o mundo, existem cerca de 2.500 categorias diferentes de lacraias. Estima-se que no Brasil vivem em média 140 tipos de lacraia. Entre as mais venenosas, podemos citar as espécies do gênero Scolopendra, que podem atingir até 30 cm.

Sua aparência é marcada pelas antenas grandes, e suas cores podem variar desde os tons de preto e marrom até os tons de laranja e vermelho. Contudo, é importante frisar que as visitas de lacraias nunca são bem-vindas para quem tem pets, independente da espécie da mesma.

Quando o cão leva várias picadas de uma vez

Apenas uma picada de lacraia já é o suficiente para deixar o cachorro totalmente desconfortável. Porém, o quadro tende a piorar consideravelmente em cenários onde o cãozinho leva várias picadas ao mesmo tempo, causando ainda mais dor no mesmo.

Além disso, em situações de reação alérgica devido às múltiplas picadas, o veneno da lacraia pode se espalhar ainda mais rápido, sendo necessária a busca pelo auxílio médico veterinário imediatamente.

É importante destacar que nessas situações, não se deve esperar muito tempo, pois os sintomas podem se agravar de forma repentina, o que é extremamente sofrido para o animalzinho.

O que fazer quando a lacraia morde meu cachorro?

Cachorro sentado em grama

Além de observar detalhadamente os comportamentos seguintes do cão, existem algumas outras atitudes que são de extrema importância para auxiliar na recuperação e bem-estar do mesmo. Confira a seguir quais são os passos fundamentais para contornar a situação.

Veja se o cão está com a lacraia na boca

Para se certificar que o cachorro não terá mais contato com nenhuma quantidade de veneno, uma prática fundamental é assegurar que o animal não está com a lacraia na boca, pois geralmente os cães podem ter o costume de tentar matar a presa com os dentes.

É importante lembrar que quanto mais o cachorro se manter em contato com a lacraia, mais fácil será o agravamento do quadro, já que isso aumenta as hipóteses de ocorrer múltiplas picadas.

Tire o cão de perto da lacraia imediatamente

Após assegurar que o cão não está com a lacraia na boca, é importante garantir que o cachorro esteja em um ambiente seguro e calmo, longe de qualquer outro risco de picadas.

Além disso, a forma mais eficaz de afastar o perigo é retirar a lacraia do ambiente, já que isso garante a segurança de todos os envolvidos, evitando assim, que o cãozinho tente uma nova aproximação com o animal.

Mantenha a calma para que o cachorro fique calmo

Podemos observar que quando estamos nervosos ou ansiosos, nosso coração bate notavelmente mais forte, o que pode auxiliar para que a circulação sanguínea fique mais acelerada, e isso de fato não contribui positivamente em casos de picadas que contém veneno.

Os cachorros geralmente sentem o humor do proprietário, por isso, quanto mais agitados nos sentirmos, mais chances o cão tem de se desesperar, piorando o quadro, espalhando o veneno rapidamente para todo o organismo.

Lave o local com água e sabão

Após certificar que o animal está em um ambiente seguro e calmo, chegou a hora de lavar o ferimento com água e sabão, pois essa é a medida mais recomendada por médicos em casos de picadas por animais peçonhentos.

A água e o sabão garantem que o local fique limpo e desinfetado, diminuindo assim, os riscos de infecções, além de garantir que o animal não coloque a língua no ferimento ainda contaminado pelo veneno da lacraia. Lembre-se que nesse momento é primordial trabalhar com delicadeza, já que o local pode estar dolorido.

Além disso, não se esqueça de utilizar apenas água fria e sabão neutro.

Use gelo no local

O gelo é quase sempre recomendado em casos de inchaços, por isso, em picadas de lacraia essa prática também é aconselhada, já que a mesma costuma gerar um grande inchaço no local do ferimento.

Além disso, o gelo também acalma e diminui a dor, e devido a sua baixa temperatura, a pele tende a ficar com um efeito anestésico, sendo ideal para tranquilizar o cachorrinho no momento de desconforto, reduzindo até mesmo os efeitos da coceira.

Contudo, lembre-se que o gelo jamais deve ser aplicado diretamente na pele, já que a prática pode causar queimaduras, aumentando ainda mais o incômodo no local. Dê preferência a bolsas de gelo.

Observe se há sinais de alergia

Como já foi dito anteriormente, a reação alérgica é o fator que mais agrava as picadas de lacraia. Sendo assim, é fundamental que o proprietário se mantenha atento à respiração do cão, observando cada detalhe do seu comportamento, pois as pequenas mudanças fazem diferença nessas situações.

Além disso, procure sempre se atentar a outros sintomas como: diarreia, vômito, febre e dificuldade para andar, pois estes geralmente não significam uma boa reação do organismo ao veneno. Lembre-se de monitorar o cão constantemente nas primeiras horas após o acontecido, pois afinal, as reações alérgicas pioram de forma abrupta.

Conte sempre com um profissional

Um médico veterinário vai ser indispensável neste momento, até mesmo se a situação não se agravar, pois será ele quem irá avaliar as condições do animal, evitando assim, que algum sintoma negativo passe despercebido pelo tutor.

Além disso, somente um médico veterinário poderá avaliar a situação de forma geral, recomendando até mesmo remédios para dor e febre em casos de necessidade. As picadas de lacraia podem causar desconforto por até 48 horas, ou seja, analgésicos podem ser uma parte importante para a recuperação do pet.

Como combater a lacraia em casa?

lacraia

De fato, a melhor forma de evitar o problema é controlando o ambiente, já que existem algumas práticas simples que evitam consideravelmente o aparecimento das lacraias. Entenda mais sobre o assunto nos tópicos abaixo.

Mantenha a casa e o quintal limpo

Lacraias preferem ambientes úmidos e com forte concentração de água. Por esse motivo, é fundamental manter sempre o banheiro e os quintais limpos e secos, pois dessa forma, elas não terão onde se esconder.

Além disso, existem diversos produtos de limpeza que atuam na prevenção do aparecimento de insetos e animais peçonhentos, servindo como aliado para manter o quintal seguro para os cachorrinhos.

Contudo, lembre-se de proteger seu cãozinho dos produtos de limpeza, pois estes têm um efeito prejudicial para a sua saúde na maioria das vezes.

Mantenha a casa arejada

Como já foi dito anteriormente, as lacraias gostam de ambientes úmidos, ou seja, manter sempre a casa arejada auxilia a evitar que os cômodos fiquem molhados.

Contudo, não se esqueça de instalar telas e proteções nas janelas e portas, pois assim, garante-se que o ar circule sem o risco de que animais como as próprias lacraias entrem e se instalem no imóvel.

Mantenha o ambiente do cachorro iluminado

A espécie mais perigosa das lacraias tem cores bem escuras, e isso é bem comum nesses tipos de animais. Por isso, é importante que o cãozinho fique em um local iluminado, pois além da limpeza, a luz também auxilia a enxergar pequenos insetos e animais.

Além disso, os animais peçonhentos como as lacraias, preferem ambientes escuros, então de fato, além de manter os locais secos, é importante que haja luz, seja natural ou artificial.

Elimine fontes de alimentos da lacraia

As lacraias se alimentam de insetos como minhocas e baratas, por exemplo, sendo que em alguns casos até mesmo os filhotes de pássaros podem virar suas refeições.

Contudo, os restos de alimentos também podem chamar a atenção desses animais, pois além de ser uma boa refeição, também atraem insetos que podem facilmente se tornar alimento para elas. Por isso, é importante estar atento com a limpeza do ambiente, evitando assim, que o mesmo fique propício para esse tipo de animal.

A prevenção é a melhor forma de evitar problemas com a lacraia!

Lacraia

Para finalizar, podemos concluir que as lacraias facilmente se tornam um problema para os cachorros, já que seu veneno causa no mínimo dor e inchaço, o que prejudica o bem-estar do pet.

Por esse motivo, deve-se focar principalmente nas medidas preventivas, como as citadas anteriormente, pois de fato a atenção com os ambientes do cachorro faz toda a diferença em sua saúde, prevenindo a aparição das lacraias e outros animais peçonhentos.

Espero que esse artigo tenha ajudado de forma significativa, auxiliando a manter a sua segurança e a do seu cachorro. Lembre-se que em casos de dúvidas, o médico veterinário responsável deve ser consultado.

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