Por que os cães se afastam quando vão morrer? Veja motivos e dicas!

Os cães são seres dóceis e fiéis aos seus donos até seus últimos momentos de vida. No entanto, alguns se distanciam de seus tutores quando percebem que sua morte está próxima. Quais são as possíveis causas para isso? Isso você descobrirá lendo esse artigo!

Comportamentos diversos como desânimo, reclusão e falta de fome podem parecer estranhos, mas alguns cachorros os têm durante essa fase.

A seguir, você verá quais os sintomas de um cão que está perto de partir e quais os procedimentos a serem tomados; quais os cuidados necessários e como se despedir de um cachorro que está próximo de morrer.

Nesse trecho você verá essa e outras informações sobre os hábitos dos cães nessa fase da vida. Vale frisar que são informações observadas em alguns cães, ou seja, fatores generalizados. Portanto, serve para orientação e não diagnóstico.

A maioria dos cães doentes se afasta de seus tutores instintivamente. Esse antigo hábito permitia a proteção do bando, quando cães selvagens andavam por longos caminhos com sua matilha. Ao se sentirem mal, ficavam reclusos para a proteção dos demais, caso surgissem predadores.

Como se tornaram domesticados, os cães podem ir a algum lugar e não conseguirem retornar para o lar. Doentes, os cachorros podem ficar confusos: a visão pode estar danificada ou apresentam tonturas e confusão mental. Se ele permanece dentro de casa, é comum que procure locais afastados da companhia de seus donos, como quintais ou outros lugares e não conseguir voltar.

O instinto animal é primitivo. O instinto estaria para o animal como a intuição para o ser humano. Usado para encontrar alimento, fugir quando ameaçado e detectar quando há algo errado. Esse hábito geralmente está associado ao fator de autoproteção.

Estudiosos acreditam que os cachorros usam de seu instinto natural para se esconder e fugir quando pressentem a morte. Apesar de domesticados, esse ato é um dos resquícios do lado mais selvagem do animal.

Com a morte iminente, o organismo dos cachorros sofre alterações. O desequilíbrio osmótico é uma delas. A distribuição de água pelas células do corpo fica desregulada. Isso pode causar problemas intestinais, nos rins e no cérebro.

Um sintoma bastante visível é o cambalear do cão. Como se estivesse com sono ou sob efeito de antibióticos, ele anda de um lado para o outro, mostrando dificuldade na coordenação motora. Por isso pode preferir se isolar para não serem incomodados neste incomodo momento.

O fato de um cachorro que está próximo de morrer ficar mais recluso geralmente está associado ao cuidado com o seu dono. Os cães não entendem o sentimento da tristeza de vê-los doentes, mas percebem o sofrimento fúnebre dos tutores.

Os cachorros entendem o que se passa correspondendo um som a um sentimento: o choro ou a risada são indicativos de como seus cuidadores estão se sentindo. Para “poupar” seus donos, se isolam.

Vale lembrar que este fator deve ser considerado com outros sintomas em conjunto. Isoladamente, o cachorro pode estar apenas cansado, com frio ou calor em excesso ou alguma leve inflamação.

É importante observar alguns sinais de que o cão está perto de falecer. Veja a seguir quais são os fatores principais que podem significar que o cão está próximo de falecer.

Um dos principais sintomas observados por quem cuida de pets, o apetite alterado é um alerta de enfermidade. Na maioria das vezes, um cachorro doente não se alimenta como o habitual. Caso o cãozinho esteja rejeitando a refeição que tanto o apetecia, ele pode estar com sérios problemas de saúde.

A falta de apetite pode ocorrer devido à dor, carrapatos, intoxicação, inflamação no fígado, problemas dentários, dentre outros. Além disso, questões emocionais, como ansiedade. Um estado depressivo pode se instalar no animal provocando a ausência de fome no cachorro que está próximo da morte.

O cachorro que está perto de morrer tem comportamentos incomuns. A desanimação é o principal deles. Dependendo de como o cão reagia a estímulos, esse fator é preocupante. Por exemplo, o animal sempre foi agitado e agora fica parado o dia todo.

Observe também se há excesso de medo ou agressividade constantemente. Além disso, olhares melancólicos, orelhas e rabo caídos, movimento das patinhas, choros e gemidos. Algo comum, como o hábito de se lamber torna-se obsessivo quando o cachorro está mal, por exemplo.

Quem tem um cão sabe como adoram brincadeiras. Servem de estímulo e conexão com seus donos e outros pets. Com o avançar da idade, é normal que alguns fiquem menos agitados. No entanto, se o seu cão evita alguma atividade recreativa que fazia constantemente, isso pode indicar que algo não está bem com a sua saúde.

O desinteresse de um cachorro indica mal estar, estresse e até que sua vida está chegando ao fim. Por exemplo, ele passeava sozinho pelo bairro, retornando em seguida e agora prefere ficar em casa, ou mordia um osso de brinquedo e perdeu completamente o interesse pelo objeto.

O cachorro idoso ou que tenha contraído alguma enfermidade tem a iminência da morte e necessita de cuidados. Veja como proceder para que os seus últimos momentos possam ser de menos dor e sofrimento. Abaixo, dicas de como oferecer bem-estar para o cachorro nesta fase.

Mesmo com um diagnóstico de doença terminal ou devido à velhice, o cão não deve deixar de frequentar o seu médico. Ainda que num momento delicado, pode ser possível tornar os últimos momentos de vida do cachorro em algo menos sofrível.

A vacinação deve ser feita até o fim da vida. Por isso, não deixe de realizar consultas ao veterinário regularmente. O médico informará medidas adequadas para o cachorro nessa fase.

A depender da enfermidade do animal é preciso oferecer uma alimentação saudável, leve e adequada à sua condição. Comidas temperadas, por exemplo, devem ser evitadas, pois podem provocar oxidação no organismo do cachorro. Alimentos gordurosos também não são adequados.

Em caso de problemas intestinais, é aconselhável suspender a alimentação por horas até que o cachorro melhore. É fundamental a ingestão de líquidos. Se estiver muito debilitado, seringas e mamadeiras podem ajudar.

Cães são extremamente afetivos. A socialização com os demais membros da família ou com outros pets, caso os tenha, é importante para que o cachorro se sinta acolhido e emocionalmente estável. Detecte se ele não tem interação sexual ou se isola de outros cães.

Sabendo que sua partida está próxima, o cachorro pode precisar de mais carinho e afeto. Interaja com ele o máximo que puder. Caso tenha outros pets, faça uma integração com os demais bichos. Brincadeiras e atenção fazem a diferença quando o cão começa a dar sinais de que irá se despedir em breve.

Um dos cuidados com o cão enfermo é a manutenção do seu sono. O tédio de permanecer o dia todo no mesmo lugar pode entristecê-lo ainda mais. Caso o cachorro não esteja com a mobilidade comprometida, se indicam pequenos passeios para que, desse modo, o sono do cachorro seja regularizado. Podem ser feitos dentro da própria casa ou condomínio.

A utilização de musicoterapia também é indicada para relaxar o bichinho minutos antes de dormir. Canções calmas ou instrumentais podem contribuir para diminuição da frequência cardíaca, levando o animal a uma boa soneca.

A ambientação para o cachorro que está próximo da partida deve ser confortável. Seja no chão, caminhas próprias ou em outro lugar, criar um ambiente aconchegante pode ajudá-lo a se sentir melhor. Evite o uso de luzes fortes sob o local que ele costuma dormir.

Em seus últimos dias de vida, é importante oferecer tranquilidade. É essencial que o ambiente, como um todo, não tenha muita circulação dos moradores da casa, tampouco que haja ruídos frequentes, como a cozinha.

Ver um animal de estimação se despedindo não é fácil. Esteja presente com o cachorro retribuindo todo o amor e carinho que ele demonstrou em vida. Um cachorro idoso escuta e enxerga com dificuldade, além de ter uma locomoção mais lenta.

O toque com suavidade, use um tom de voz calmo e repita frases de incentivo: isso alegrará o cão e ele sentirá que é compreendido. Caso seja necessário, ate um pano levemente amarrado em torno do animal. É uma técnica muito usada nas viradas de ano, devido ao uso de fogos de artifício. Os cães se sentem seguros.

Nesse artigo, você encontrou informações sobre os hábitos adquiridos pelos cachorros quando a morte está iminente. Após a leitura, é possível compreender os sinais dados ao tutor de que a vida do pet está próxima do fim. Foram apontados os cuidados necessários para manter o bem-estar do bicho, apesar do diagnóstico.

Vale a pena também lembrar que não se deve abandonar cães idosos ou enfermos. Respeite o comportamento menos ativo e até o distanciamento do cachorro. Busque alternativas para que seus últimos instantes de vida sejam com boas lembranças.