Quantos anos vive um cachorro? Veja tempo médio e variáveis

Quem tem um cachorro em casa e não se imagina sem ele, com certeza quer saber por quanto tempo ainda terá sua companhia. Afinal, seria muito bom que eles pudessem viver eternamente.

O tempo médio de vida de um cão é definido por diversos fatores, como porte, raça, alimentação e cuidados recebidos. Em geral, cachorros que possuem um lar e são bem tratados podem viver entre 10 e 15 anos.

Alguns cuidados básicos são necessários para que o eu cãozinho tenha uma vida longa e feliz, como a prática de exercícios e visitas regulares ao veterinário. Mantendo a saúde dele em dia, as doenças não o atingirão tão facilmente.

Neste artigo, você encontrará muitas informações sobre tempo e qualidade de vida do seu cachorro, seja ele de porte grande, médio ou pequeno. Veja também dicas para ajudar seu cão a viver mais e da melhor forma. Vamos lá?

Cachorros bem cuidados vivem mais e os de menor porte vivem mais ainda. Isso é um fato. Quer saber a expectativa de vida de acordo com o porte do seu cão? Então, continue a ler. A seguir você encontrará essa e outras informações.

Pesquisas indicam que os cachorros de pequeno porte são os que possuem maior expectativa de vida. Entre os representantes deste grupo está o Chihuahua, que vive em média 20 anos, e o Yorkshire Terrier, com média de vida de 16 anos. Ambas as raças são muito queridas no Brasil.

Outros cães pequenos muito comuns no país e que vivem bastante, são: o Poodle, 18 anos; Dachshund (salsicha), 16 anos; Pinscher, Lhasa Apso e Maltês, ambos vivem 15 anos; Shih Tzu e Pug, 13 anos; e o Buldogue Francês, 12 anos.

Quando o quesito é longevidade os cachorros de médio porte não ficam muito atrás. O representante deste grupo que mais vive é o Beagle, com média de 16 anos de vida.

Depois dele estão as raças: Basset Hound e Chow Chow, com 15 anos de vida; o Cocker Spaniel, com 13 anos; Buldogue Inglês, com 12 anos e Shar Pei, com expectativa de vida de 10 anos.

Mas, como já foi dito, vários fatores influenciam para que o cão viva por mais tempo. Um exemplo de longevidade acima da média é o Bluey, um cachorro de porte médio, da raça Australian Cattle Dog (Cão Boiadeiro Australiano, em tradução livre). Ele viveu por 29 anos e foi certificado pelo Guinness World Records como o cão mais velho da história.

O Labrador Retriever, que vive em torno de 13 anos, é o cão de grande porte de maior longevidade no país. Outras raças que estão no mesmo patamar, são: Golden Retriever, Greyhound e Boxer, que vivem 12 anos; e o Rottweiler, que vive 10 anos.

O tamanho interfere bastante na expectativa de vida canina. Estudos indicam que os cães de porte grande envelhecem mais rápido e, por isso, morrem mais cedo.

Mesmo com a expectativa de vida sendo menor, não se pode dizer que um cachorro grande vive pouco. Afinal, os grandões vivem mais de 10 anos, o que é bastante tempo para eles. Se compararmos com a idade humana, 10 anos de vida de um cão de grande porte equivale a cerca de 70 anos humanos.

O Vira-Lata ou SRD (Sem Raça Definida) é o cão mais comum no Brasil. Quando criados em lares, com os devidos cuidados, possuem média de vida estimada entre 10 e 14 anos, a depender do tamanho.

Os Vira-Latas são considerados os cachorros mais fortes por não terem doenças genéticas que acompanham algumas raças específicas. Quem tem um Vira-Lata em casa, e cuida bem dele, deve ter percebido como eles adoecem pouco.

O fato é que todos os cães merecem um lar e, infelizmente, os Vira-Latas são os cachorros que mais são abandonados nas ruas. Sem proteção, eles ficam sujeitos a doenças e diversas situações ruins, por isso, acabam não passando dos cinco anos de vida quando não são cuidados.

As condições de vida são importantes fatores levados em conta para determinar a longevidade do cão. Cuidados com a alimentação, higiene e saúde, entre outros, são essenciais e podem prolongar a vida do cachorro. Quer saber o que fazer para ajudar seu pet a viver mais? Descubra a seguir!

A melhora na nutrição dos cachorros é um dos fatores que tem contribuído bastante para o aumento da expectativa de vida deles. Se no período inicial da domesticação eles se alimentavam com sobras humanas, hoje existe um mercado de alimentos exclusivos para os cães.

Devido à variedade de produtos, é preciso ficar atento na hora de escolher a melhor ração. A comida deve ser adequada para o cachorro, de acordo com a idade e o tamanho dele. Observe também se o cão não é intolerante a algum componente da receita, pois os animais também podem apresentar intolerância alimentar.

A hidratação é outro fator muito importante para manter a saúde do cão, principalmente quando eles são alimentados apenas com ração seca. Por isso, o tutor deve deixar água limpa e fresca sempre à disposição, além de observar se o animal está se hidratando. O consumo médio de água de um cão adulto é de 30 ml a 50 ml por quilo do animal.

Fazer atividades físicas é essencial para o cachorro, pois elas ajudam a desenvolver áreas importantes, como a cognitiva, social e sensorial. Além disso, elas ajudam a fortalecer o sistema imunológico, a melhorar o condicionamento físico e a prevenir doenças, como as cardiovasculares, além de trazerem outros benefícios.

Existem diversos tipos de exercícios que podem ser feitos pelos cães, como natação, corrida e prova de obstáculos. Estes são exemplos de treinos intensos. As atividades devem ser feitas com regularidade, sempre respeitando os limites do cachorro.

Para quem não pode oferecer esses treinos mais robustos ou ainda para quem tem um cão idoso, a dica é levá-lo para um simples passeio ao ar livre. Você também pode introduzir brincadeiras, como pega-pega, esconde-esconde, pegar a bolinha.

O importante é não deixar o cão sedentário. Portanto, mesmo que o seu dia seja muito corrido reserve um tempo para sair com o seu companheiro. Além de promover o bem estar físico, as atividades fortalecerão os laços de amizade entre vocês.

A castração de cachorros e cadelas é benéfica por diversos motivos. Além de evitar crias indesejadas, o procedimento previne uma série de doenças relacionadas ao sistema reprodutor, como o câncer de próstata nos machos e o câncer de mama nas fêmeas.

Após a cirurgia, para ambos os sexos, é esperado que o comportamento do animal mude por causa da baixa nos níveis de hormônios. O metabolismo fica mais lento e ele passa a gastar menos energia. Por isso, pode ser que ganhe peso após o procedimento. Então, é importante manter a alimentação equilibrada e os exercícios físicos regulares.

Nas cadelas, o procedimento ainda reduz o aborrecimento do período do cio, evita sangramento pela casa e a gravidez psicológica, além de outros benefícios. Por isso, Se você tem um cão (ou cadela) e não quer que ele procrie, avalie a possibilidade de realizar o procedimento.

A aparência do cão diz muito sobre a saúde dele. Portanto, os cuidados com a higiene do animal é outro ponto importante para que ele viva bem e por mais tempo.

Escove regularmente o pelo do seu cachorro. Isso ajudará a remover pelos mortos, sujeira e possíveis parasitas do corpo dele. Avalie também a necessidade de tosa, caso ele seja peludo. Cada raça tem um período próprio para que a tosa seja realizada.

Entre os cuidados diários inclua ainda limpar os olhos e orelhas do seu cãozinho com um algodão umedecido. Fique atento para não deixar cair água no canal auditivo. Também escove os dentes dele e observe se não há tártaro nas gengivas do cão.

Fique atento ainda ao tamanho das unhas. Quando estão muito grandes, elas dificultam o caminhar do animal, além de acumular sujeira. Mas cuidado, existe um limite de corte da unha para não machucar o cão. Se tiver dúvidas sobre como fazer algum desses procedimentos em casa, leve o seu companheiro a uma clínica ou petshop de confiança.

Sabe aquele ditado popular que diz que a prevenção é o melhor remédio? Isso vale também para os animais. Se seu cachorro tiver um acompanhamento veterinário periódico, é provável que ele adoeça pouco e viva mais.

Os cães filhotes devem ser levados ao veterinário regularmente nos quatro primeiros meses de vida. Nesse período eles recebem as primeiras vacinas e as doses de reforço. Outro procedimento essencial é a vermifugação, que deve ser realizada pelo menos a cada três meses.

Levar o cachorro para consultas de rotina no veterinário pode prevenir doenças ou detectá-las precocemente, facilitando o tratamento. O veterinário também poderá, por exemplo, tirar suas dúvidas quanto à alimentação do animal ou aos cuidados com a higiene dele.

Por último, mas não menos importante, seu cachorro precisa de muito amor e atenção da sua parte. Se você resolveu adotar ou comprar um cão, esteja certo de que ganhou um companheiro fiel e que ele poderá ficar um bom tempo ao seu lado. Portanto, ter o seu carinho e cuidados é fundamental para ele.

Como tutor, você pode ajudar a aumentar o tempo e a qualidade de vida do seu cachorro. Com certeza se ele se sentir amado vai ter mais disposição e aproveitar melhor a vida.

Cuide da alimentação, saúde e higiene dele. Também leve-o para se exercitar e brincar ao ar livre, atenção nunca é demais. Portanto, faça tudo isso e veja como o seu cão se comporta de forma mais feliz.

Saiba que a expectativa de vida é apenas uma indicação média. Como você leu aqui, o tempo de vida de um cão não é determinado por um único fator, mas por um conjunto de fatores.

O cão pode viver mais (ou menos), a depender dos cuidados que recebe. Não pense tanto na quantidade de anos que ele viverá. O mais importante é focar na qualidade de vida do seu amigo de quatro patas.

Neste artigo você conheceu os cuidados básicos para que seu cão viva mais e melhor. Use-o como um guia. Mas isso não substitui o acompanhamento veterinário, portanto leve seu cachorro com frequência ao profissional de sua confiança.

Lembre-se que um cão feliz e amado é sinal de um cão saudável. Então, separe sempre um tempo para dar atenção e carinho ao seu pet, com certeza isso vai ajudá-lo a ter uma vida melhor e longa!